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4 dicas para usar a tecnologia social na gestão de pessoas

Seguindo 4 princípios simples, é possível implementar o grande potencial das tecnologias sociais em engajar os colaboradores e transformar as organizações nas quais trabalham. É o que propõe um artigo da McKinsey, escrito por Michael Chui, Martin Dewhurst, e Lindsay Pollak. Eles dizem que poucas empresas conseguem capturar o valor real dessas ferramentas para a gestão de pessoas.

Apesar de 80% dos executivos ouvidos em uma pesquisa anual da McKinsey afirmarem que suas empresas implantaram tecnologias sociais, poucos descobriram como usá-las em grande escala e a mensurar o uso em nível empresarial. E somente pouco mais de um quarto diz que suas empresas têm incorporado tais tecnologias no dia-a-dia, como por exemplo adaptando estruturas internas, sistemas, processos e práticas para melhorar a conectividade entre os funcionários.

A maioria das companhias acredita ser difícil mudar a mentalidade e a cultura geral da organização. Para elas é difícil persuadir os funcionários a usarem os novos sistemas em vez do email, ou envolvê-los num ambiente onde a informação compartilhada é senso comum. Frequentemente os líderes acham que as tecnologias sociais devem ser relegadas à área de TI ou marketing, enquanto outros ficam intimidados pelo risco de adotá-las. E tantos outros estão tão focados nas tecnologias em si que ignoram sua habilidade em aumentar o dinamismo, a produtividade, a inovação e a colaboração.

O autores, então, dão dicas de como implementar essas tecnologias na gestão de pessoas.

sxc.hu1. Adicione valor, não complexidade
Tecnologias sociais adicionam mais valor quando se tornam central às organizações e complementam (ou, melhor ainda, substituem) processos existentes. Elas não devem ser um “extra”, mas embutidas no dia-a-dia. Os autores dão o exemplo da The MITRE Corporation, uma organização sem fins lucrativos de TI fornecedora do governo americano. Quando ela identificou a necessidade dos funcionários colaborarem mais facilmente com colegas e parceiros, usou uma rede social de código aberto para produzir e customizar sua própria plataforma social, que chamou de Handshake. Como ela é integrada às ferramentas de gestão da MITRE, os colaboradores a usam como parte da rotina.

sxc.hu2. Ofereça suporte organizacional
Nenhuma tecnologia social transforma empresas por si só. Estas devem definir seus objetivos e as mudanças necessárias para dar suporte àquela – das capacidades pessoais aos sistemas e estruturas. Quando o TD Bank Group lançou sua rede social interna, usando uma plataforma da IBM, um grupo foi designado para estimular a adoção massiva da ferramenta. Esse grupo de “talentos” ajudava os colegas a aprender como usar a plataforma para melhorar os fluxos cotidianos, craindo um impacto maior da ferramenta em cada usuário. O suporte deve ser customizado para a necessidade de cada empresa, e é essencial planejá-lo sem erros.

sxc.hu3. Aprenda fazendo
As empresas devem adotar abordagens que enfatizem o teste com aprendizado. Qualquer furo deve ser visto como uma lição e não como uma falha. O desenvolvimento da experimentação permite o aprendizado organizacional e mantém viva a possibilidade de haver sucessos inesperados. O pensamento “Pense grande, comece pequeno, mostre impacto” guiou o TD Bank Group ao lançar sua plataforma para 85 mil funcionários em vários países. Um programa piloto lançado em 2011 permitiu à companhia antever os riscos tecnológicos e identificar uma comununidade para divulgar a plataforma. Ao provar seu sucesso, o grupo de “talento” começou a trabalhar em escala. O processo de testar, aprender e crescer foi fundamental na expansão da plataforma, que hoje tem milhares de comuidades, blogs e wikis que ajudam os funcionários a encontrar conhecimento relevante de forma rápida e fácil.

sxc.hu4. Acompanhe o impacto e evolua as métricas
Jonathan Wichmann, social media da Maersk Line, descobriu 14 mil imagens no arquivo fotográfico da empresa na primeira semana de trabalho. Ao reconhecer a oportunidade de compartilhar a rica história da empresa e engajar tanto funcionários quanto fãs, a Maersk lançou uma campanha social experimental e de baixo custo. Nenhuma métrica foi criada, porque nesta fase a empresa não tinha certeza do que mensurar. Depois que a iniciativa alcançou mais de 170 mil interações sociais por mês e dobrou o número de candidatos às vagas da empresa, uma métrica foi desenvolvida. Os executivos da companhia agora acompanham o impacto das redes sociais, desde seu potencial persuasivo no recrutamento aos insights de clientes. Nem sempre é possível trabalhar com métricas robustas no começo, mas quando se encontra valor na iniciativa.

Implementar novas tecnologias dentro das empresas demanda mudança na cultura interna e a criação de uma percepção de valor até então inexistente para aquelas ferramentas. Rede social, plataforma de comunicação, software de gestão… existe uma infinidade de tecnologias sociais que podem aumentar a eficiência da troca de informações e na execução de tarefas. O Runrun.it é usado tanto para registrar o capital intelectual dos projetos, e guardá-lo, como para delegar tarefas e priorizá-las de acordo com os recursos de cada equipe. Dentro do sistema também é possível fazer comunicados e trocar materiais. Além de aumentar a produtividade dos usuários, ainda diminui a quantidade de emails que cada um recebe diariamente. Faça um teste de graça! Runrun.it

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