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Aprenda com a arquitetura estratégica

Não é apenas com os autores de livros ou com os homens de sucesso que você aprende a ter um pensamento estratégico. Há vários profissionais que usam estratégias diversas para a execução básica de seu trabalho, e o arquiteto é um deles. Li num artigo da Harvard Business Review que a criação de um arquiteto tem vários níveis que aumentam em complexidade e detalhe. E é aqui que a gente entra: adaptando essa arquitetura estratégica das decisões.

O primeiro nível lança mão de princípios básicos, sempre com a validação do cliente: a cozinha fica na face que bate sol matinal, a porta do carro fica perto da cozinha para descarregar as compras, a sala do térreo 3 ambientes… e por aí vai.

No segundo nível, o arquiteto desenha um esboço da casa. Isso inclui uma planta básica de cada piso, uma visão de como a casa ficará no terreno, um corte longitudinal.

No terceiro nível do processo criativo, o arquiteto faz um desenho com medidas precisas, detalhando os aspectos internos, “invisíveis”, como vigas, encanamento, fiação etc. Também poderia sugerir o posicionamento de alguns móveis e a escolha de materiais (tipo de cobertura, piso e outros acabamentos).

Agora, no nível 4, é a hora de fazer a lista de materiais e quantidades: do número de telhas à metragem de canos e fio de cobre, e também o local onde estarão as tomadas, como serão as torneiras do banheiro e a cor da parede da sala. Tais tarefas também podem ser delegadas a outros especialistas.

O nível 5 é quando a casa começa a ser construída de fato, e algumas falhas começam a aparecer. Uma tomada extra para o roteador, ou uma lareira maior do que o buraco feito para ela.

Transformando o projeto de arquitetura em plano estratégico corporativo, mantemos o mesmo conceito dos “5 níveis da estratégia”. Dessa maneira, estaremos menos propensos a ter planos fantasiosos e de pouca ação. Os documentos estratégicos começam com o esboço feito no nível 2. Se decidirmos não segui-lo, recomeçamos. Se decidirmos por executá-lo, precisamos desenvolver os planos dos níveis 3 e 4.

Os planos precisos do nível 3 identificam as principais unidades da sua empresa responsáveis por diferentes partes da estratégia e do modelo operacional que conecta as unidades entre si. Para cada uma, espera-se um plano de resultados, prazos, forma como pretende trabalhar com outras unidades, qualquer restrição e os recursos disponíveis. Tudo isso deve alcançar os objetivos definidos no nível 2.

O nível 4 especifica as pessoas, os investimentos e o tempo necessário para cada tarefa. E também explica como as unidades continuarão a executar tarefas, incluindo as extras que invariavelmente serão exigidas.

Se nessa etapa do projeto de arquitetura seu criador ainda resolve questões das etapas anteriores, da mesma forma, o plano estratégico deve incluir um processo de diálogo entre os níveis. Esse processo é o que se chama de debriefing em algumas corporações.

Finalmente, o nível 5 do planejamento é sobre os ajustes necessários para que tudo seja colocado na prática: a verba ainda não está disponível; pessoas importantes deixam o projeto sem aviso prévio; a concorrência reage de forma agressiva; um fornecedor atrasa a entrega… Às vezes alguns eventos não podem ser ajustados no nível 5, e devem ser feitos nas etapas anteriores. Por isso os níveis devem ser muito claros para todas as equipes.

Ter essa consciência estratégica certamente ajudará as organizações a criarem planos estratégicos melhores. Para nós do Runrun.it, a organização para grandes estratégias começam nos pequenos processos cotidianos, que, somados, podem gerar economia de recursos e tempo. Se você deseja usar seu tempo de uma forma mais inteligente com sua equipe, teste o Runrun.it gratuitamente.
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