filmes sobre liderança

Lições de liderança que podemos aprender com os filmes concorrentes ao Oscar 2017

Todo ano, com a aproximação da cerimônia de entrega do Oscar, a situação se repete. Quem gosta de cinema sai correndo para se atualizar e assistir aos principais concorrentes à estatueta – e mesmo quem não liga muito acaba se envolvendo. Pelo menos para formar uma opinião, para não ficar de fora nos debates que devem ficar mais acalorados daqui em diante. E felizmente para nós, aficionados por gestão, há algumas opções bem inspiradoras neste ano. São filmes sobre liderança que têm muito a ensinar sobre o assunto.

Por isso, fizemos a lista abaixo, com filmes que, ao mesmo tempo em que concorrem ao Oscar, trazem importantes aprendizados não apenas sobre liderança, mas sobre propósito e outros aspectos que movem um grande líder. Assim, você se inspira para a gestão da sua empresa ao mesmo tempo em que se diverte.

Então pode começar a estourar a pipoca – mas fique com um caderninho por perto, que vai ter bastante coisa para anotar. Vamos lá:

Estrelas além do tempo (2016 – direção: Theodore Melfi)

Indicado ao Oscar de melhor filme


Sinopse: no auge da corrida espacial travada entre Estados Unidos e Rússia durante a Guerra Fria, uma equipe de cientistas formada exclusivamente por mulheres afro-americanas da NASA provou ser o elemento crucial que faltava na equação para a vitória dos Estados Unidos, liderando uma das maiores operações tecnológicas registradas na história estadounidense e se tornando verdadeiras heroínas da nação.

Porque vale a pena ver: porque, baseado no livro Hidden Figures – The American Dream and the Untold Story of the Black Women Mathematicians Who Helped Win the Space Race, de Margot Lee Sheterly, o filme retrata a história de três mulheres negras que, movidas por propósitos inabaláveis, assumem a liderança em um momento crucial da história norte-americana. Aliás, este artigo do blog conta mais sobre a importância de se ter um propósito para liderar: A sua empresa tem um propósito? Pois deveria…

Capitão Fantástico (2016 – direção: Matt Ross)

Indicado ao Oscar de melhor ator com Viggo Mortensen


Sinopse: Ben (Viggo Mortensen) tem seis filhos com quem vive longe da civilização, no meio da floresta, numa rígida rotina de aventuras. As crianças lutam, escalam, leem obras clássicas, debatem, caçam e praticam duros exercícios, tendo a autossuficiência sempre como palavra de ordem. Certo dia, um triste acontecimento leva a família a deixar o isolamento e o reencontro com parentes distantes traz à tona velhos conflitos.

Porque vale a pena ver: porque, concordando-se ou não com os métodos controversos de Ben, ele inicialmente se apresenta como um verdadeiro líder dentro do universo que criou para a própria família. Rígido e muitas vezes implacável, Ben conhece a fundo as potencialidades e fraquezas de seus comandados (que por coincidência são seus filhos), explorando-as de forma que a estrutura se mantenha. Mas cinema não é manutenção; é drama e mudança, e essa estrutura começa a ruir – e aí conhecemos outros lados de Ben e de seus filhos – bem como a forma encontrada para contornar as adversidades, o que torna o filme ainda mais enriquecedor e inspirador.

Até o último homem (2016 – direção: Mel Gibson)

Indicado ao Oscar de melhor filme


Sinopse: Durante a Segunda Guerra Mundial, o médico do exército Desmond T. Doss (Andrew Garfield) se recusa a pegar em uma arma e matar pessoas. Porém, durante a Batalha de Okinawa, ele trabalha na ala médica, tomando a liderança salvando mais de 75 homens, e depois sendo condecorado. Isso faz com que Doss seja o primeiro opositor político da história norte-americana a receber a Medalha de Honra do Congresso.

Porque vale a pena ver: porque é a história de um personagem absolutamente firme em seu propósito. Por esse propósito, Doss é capaz de colocar de lado as divergências políticas. Enfrentando diversas situações extremadas e testes de coragem, o médico encontra, dentro de si, a motivação que o leva a salvar, um por um, dezenas de soldados. É aquele significado que dá sentido a tudo, aos esforços mais extenuantes. Pensando em nosso cotidiano cheio de pequenas batalhas, a história de superação de Doss ganha ainda mais significado.

Jackie (2016 – direção: Pablo Larrain)

Indicado ao Oscar de melhor atriz com Nathalie Portman


Sinopse: a produção conta a história de Jacqueline Kennedy, que, inesperadamente viúva, lida com o trauma nos quatro dias posteriores ao assassinato de seu marido, o então presidente dos Estados Unidos, John F. Kennedy. .

Porque vale a pena ver: porque logo fica claro o interesse do diretor chileno Pablo Larrain em quebrar alguns paradigmas sobre aquela que sempre foi considerada viúva de um grande homem. A ideia, aqui, é apresentá-la como uma figura pública de protagonismo, afastando-a de ideias pré-concebidas. E o faz embaralhando a cronologia de um recorte específico, iniciado pelas formalidades dos eventos sociais até a solidão de uma mulher que perdeu o seu companheiro. No final, temos a impressão de ter conhecido uma nova mulher, capaz de se superar para enfrentar a dor e de assumir a liderança no processo como o legado de seu marido foi sendo construído.

Mogli, o Menino Lobo (2016 – direção: John Favreau)

Indicado ao Oscar de melhores efeitos visuais


Sinopse: Baseado nas histórias de Rudyard Kipling e inspirado no clássico longa de animação da Disney, Mogli – O Menino Lobo narra a aventura de Mogli (Neel Sethi), um menino criado por uma família de lobos que sente que não é mais bem-vindo na floresta quando o temido tigre Shere Khan promete eliminar o que ele considera uma ameaça. Forçado a abandonar o único lar que conhece, Mogli embarca em uma cativante jornada de autoconhecimento, guiado pela pantera e mentora Bagheera e pelo alegre urso Baloo.

Porque vale a pena ver: porque se trata de uma dessas histórias que nunca saem de moda, com lições que continuam fazendo sentido, não importando a idade que tenhamos. Entre os muitos aprendizados transmitidos por Mogli e sua trupe, talvez a resiliência seja o maior. Pois são muitas as adversidades que o protagonista têm de enfrentar; mas ele sempre encontra forças – em si próprio ou nos amigos – para superá-las.

Inspirou-se? Hora de colocar mãos à obra

Bem, depois de assistir a esses filmes sobre liderança, provavelmente você terá várias ideias para colocar em prática na gestão da sua empresa. E, para que elas se concretizem da melhor forma, você pode contar com uma ferramenta como o Runrun.it.

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