Gestão de equipes

Como inspirar sua equipe para aumentar a produtividade da empresa

Há muito tempo todos nós sonhamos com um ambiente de trabalho que inspire energia, que aumente nossa autoconfiança e nossa produtividade. Foi então que a McKinsey perguntou aos líderes qual “ingrediente” mais faltava para eles e seus colegas em sua gestão de equipes. E a resposta foi quase unânime: falta um sentido. Chamado em inglês de “Meaning Quocient” (MQ), o sentido de uma empresa representa a sensação de que o que está sendo feito pela empresa não foi feito antes, ou, antes de tudo, que o trabalho da equipe fará diferença na vida de outras pessoas.

Mais de 5 mil executivos passaram por workshops da McKinsey ao longo da última década. Num dos exercícios, eles deviam relembrar a situação em que suas equipes tiveram o seu melhor desempenho e identificar que condições tornaram isso possível. Ao todo, foram três:

1. Inteligência. A equipe tinha papéis bem definidos, compreendia com clareza seus objetivos e tinha acesso ao conhecimento e aos recursos necessários para fazer seu trabalho.
2. Emoção. A equipe se confiava e se respeitava, fazia críticas construtivas e tinha discordâncias saudáveis, além de senso de humor. Em suma, havia um sentimento geral de “estamos juntos nessa”.
3. Sentido. Embora Inteligência e Emoção tenham sido imprescindíveis para criar as condições de um excelente desempenho de equipe, estão longe de ser suficientes. A grande parte das respostas dos executivos revelou que o que levou o time a trabalhar de forma tão produtiva foram, sobretudo: os altos riscos e a noção de desafio porque aquele trabalho era inédito e impactaria outras pessoas.

Estratégia #1 Conte uma história que ainda não foi contada

Você deve estar cansado(a) de ver líderes contando histórias para inspirar suas equipes. São basicamente dois tipos e a primeira delas é a “Vamos dar a volta por cima”, dizendo mais ou menos isto: “Nosso desempenho está abaixo da média do mercado e precisa mudar radicalmente se quisermos sobreviver. Investidores não querem empresinhas…” A segunda história é a “O bom é inimigo do ótimo” e começa: “Juntos somos capazes de muito mais, dada a nossa posição de mercado, nossos ativos, habilidades e equipe leal, e podemos nos tornar líderes de mercado num futuro próximo…”. O problema dessas histórias é que elas só giram em torno da empresa. Elas podem até inspirar alguns, mas não todos. Outras quatro histórias são capazes de dar aos profissionais um Sentido, porque dizem respeito à sua capacidade de causar impacto:

• A sociedade. Por ex.: transformando a forma como as pessoas trabalham/estudam/viajam/se alimentam/se vestem/se comunicam;
• O cliente. Por ex.: tornando sua vida mais fácil proporcionando um serviço ou produto de qualidade superior;
• A equipe. Por ex.: impactando outras pessoas do grupo a que pertence, trabalhando para criar um ambiente em que as pessoas se importam umas com as outras,
• Eles mesmos. Por ex.: criando uma trajetória de sucesso, tornando-se um(a) profissional mais capacitado(a) e maduro(a), podendo receber um salário maior ou um bônus por isso.

Estratégia #2 Mais do que contar, pergunte

A primeira estratégia dá orientações específicas e práticas sobre como contar uma boa história com significado e honestidade. No entanto, a McKinsey apurou que os melhores “fabricantes de sentido” são aqueles que gastam mais tempo questionando ao invés de contando. Como exemplo, elegem David Farr. O CEO da Emerson Electric é conhecido por sua gestão de equipes, por fazer quatro ótimas perguntas a praticamente todo mundo que encontra na empresa:

1. Como você faz diferença aqui?
2. Em que ideia você está trabalhando para melhorar nossa empresa?
3. Quando foi a última vez que você recebeu orientação e feedback do seu chefe?
4. Quem é o inimigo?

Estratégia #3 Prove que tem sensibilidade

De acordo com a McKinsey, a maioria dos planos de remuneração anual depende de tantas variáveis de desempenho que acaba ficando difícil medir a contribuição de cada um. Embora a maior parte dos gestores descarte gestos simbólicos, a verdade é que a série de entrevistas feitas pela consultoria identificou que a motivação para trabalhar e a conexão com a empresa podem durar meses, e até anos, se houver um gesto de gratidão por parte das lideranças. Dentre os grandes exemplos que você pode seguir estão John McFarlane, do ANZ Bank, que presenteou todos os colaboradores com uma garrafa de champanhe no Natal e um cartão de agradecimento por seu trabalho e Indra Nooyi, CEO da PepsiCo, que enviou aos cônjuges de sua equipe cartas manuscritas de agradecimento.

Se você admira essas iniciativas, lembre-se ainda do conselho de Sam Walton, fundador da maior rede de varejo do mundo, o Wal-Mart: “Nada substitui algumas palavras sinceras de elogio, desde que bem escolhidas e ditas na hora certa. São absolutamente gratuitas e valem uma fortuna.”

Parece que agora você tem uma boa base para renovar por completo a sua gestão de equipes. Mas ainda falta uma estratégia: mudar a forma como seu time trabalha. Para conseguir fazer isso, meu conselho é usar um software de gestão de projetos e desempenho, como o Runrun.it. Teste grátis e se surpreenda com o aumento de produtividade e satisfação geral: http://runrun.it

620x200_plan

Compartilhe!

Assine nossa news

Assine nossa newsletter para receber conteúdo exclusivo