controle de equipe

Homem e Máquina no controle de equipe

As máquinas estão ficando mais inteligentes e mais rápidas. E você? Computadores estão substituindo profissionais qualificados em áreas como arquitetura, geologia, aviação, direito e medicina. A Deep Knowledge Ventures, uma empresa de capital de risco de Hong Kong, chegou ao ponto de nomear para seu conselho de administração um algoritmo de tomada de decisão. O que você pensa sobre isso? Até que ponto líderes e gestores são necessários para o controle de equipe? Este post está alicerçado em um artigo e duas entrevistas feitas pela empresa global de pesquisas McKinsey, e traz a público a opinião e os valores do Runrun.it quanto à influência da inteligência artificial no trabalho humano:

1. “Computadores são inúteis…”

“Eles só podem dar respostas”. A polêmica declaração de Pablo Picasso não foi a única a subestimar a inteligência artificial, tampouco era só mais um leigo opinando. Peter Drucker, pai da Administração Moderna, falecido em 2005, ainda não confiava no papel da máquina. No entanto, entendemos o que eles enfatizavam: antes de tudo, é preciso ser capaz de fazer as perguntas certas. Se você concorda com isso, já refletiu se tem feito as perguntas certas às pessoas certas? Ou, ainda, aos dados certos? Um bom controle de equipe começa assim. Da mesma forma, as máquinas podem ajudar empresas na automatização das tarefas burocráticas, melhorando a produtividade de profissionais qualificados (como já publicou a própria McKinsey) e permitindo-os ser mais criativos. Afinal, máquinas podem ser inteligentes, mas ainda não são criativas.

2. O que nos equipara às máquinas

Aqui também precisamos da pergunta certa para prosseguir. Por isso, antes de procurarmos o que nos difere das máquinas, não seria melhor entendermos o que nos aproxima delas? Pois bem. Neste exato momento vários cientistas espalhados pelo mundo tentam aperfeiçoar a chamada “aprendizagem automática”. Trata-se de um ramo da Inteligência Artificial destinado a desenvolver algoritmos e técnicas para tornar máquinas capazes de extrair regras e padrões de grandes conjuntos de dados. Em suma, máquinas capazes de aprender sozinhas, assim como nós.

3. Como as máquinas nos superam

O Google anunciou ter concluído a geolocalização exata de cada número de endereço da França. De que modo, sem a tecnologia, a empresa poderia realizar essa tarefa? Seria preciso enviar uma equipe de talvez 100 pessoas para cada bairro e distrito, munidas com um GPS, e a coisa toda levaria talvez um ano, ou mais, certo? Na verdade, o Google levou uma hora, usando apenas os dados já existentes na rede. Na mesma linha, podemos erguer as mãos para o céu com a máquina automatizando papéis que antes eram dos gestores e suas equipes, como encontrar, compilar e enviar quantidades enormes de dados através de relatórios. Agora, nosso tempo será cada vez mais investido de forma inteligente, em nossas habilidades para inovar, liderar e pensar de forma estratégica.

4. O que nos torna singulares

No Runrun.it acreditamos que, de agora em diante, os gestores mais brilhantes serão aqueles que fazem diferença na organização dando seu toque de humanidade. Com algoritmos desempenhando tarefas burocráticas e repetitivas, mas obrigatórias, as pessoas terão espaço para aperfeiçoar seus insights. Colaboradores melhorarão sua produtividade e, gestores, o controle de equipe. A gestão humana, agora, se diferenciará da máquina por ser aberta às diferenças, consciente de que existem virtudes e defeitos em cada indivíduo, por conviver bem com opiniões divergentes, conciliar discussões, trabalhar para envolver a organização sob um ideal e estimular a equipe a desenvolver sua própria capacidade de liderança e inovação.

5. O que esperar do futuro

Não espere, comece agora. A McKinsey observa que os grandes gestores estão começando a tornar seu controle de equipe mais inteligente, reconhecendo os talentos que mais trazem inovação ao negócio. Um exemplo notável dessa postura é o uso de plataformas de crowdsourcing no processo de tomada de decisão. Ou seja, todos podem opinar no que é decidido. Também admiramos como o Google cuida de seu RH. Eles têm uma unidade chamada Grupo de Análise de Desempenho Humano, que reúne os dados sobre o desempenho de todos os seus colaboradores, além do que esses colaboradores acham sobre algumas áreas da organização. Em seguida, uma análise dos dados revelará que plano de carreira será mais bem sucedido para cada um. E não é apenas em empresas de “über” inovação que esse sistema pode ser replicado: basta que exista um sistema de dados inteligente, associado à produtividade de cada pessoa, e um corpo de RH interessado na evolução profissional dos colaboradores.

6. Até onde podemos ir

O filósofo da comunicação Marshall McLuhan traduz o ponto a que chegamos neste post: a tecnologia criou extensões do corpo humano. Bicicletas são extensões das pernas, óculos são extensões dos olhos, facas são extensões das unhas. O chapéu, do cabelo, o automóvel e as roupas são extensões da nossa pele. A máquina é a extensão da nossa inteligência. Pode ser que, não daqui a muito tempo, exista uma máquina que consiga negociar com a mesma retórica que você. Ou descubra o que está acontecendo em qualquer revolução social complexa. Mas, entenda, isso não nos tornaria aleijados. Os melhores profissionais sempre serão motivados por problemas interessantes e, até mais do que benefícios financeiros, pela possibilidade de trabalhar com outras pessoas brilhantes e crescer.

7. Conclusão

O título deste artigo não é “Homem vs. Máquina”, mas “Homem e Máquina” justamente porque nossa relação é de interdependência. Uma máquina pode armazenar quantidades incomensuráveis de dados, buscar por novos e ainda produzir relatórios com velocidade máxima e falhas mínimas. Mas não pode tomar decisão em cima deles porque não tem a noção de prioridade que nós, humanos, temos. Uma máquina dificilmente motivará colaboradores ou construirá empatia com clientes. Este é o seu papel, gestor. Mas como recompensar os talentos e firmar a confiança dos clientes sem monitorar o desempenho da equipe e o rendimento dos projetos? A máquina, o software, a inteligência artificial são como a mão esquerda dos destros e a direita dos canhotos: está lá o tempo todo e nem nos damos conta de como seria extremamente custoso trabalhar sem ela.

O Runrun.it é um software de gestão de equipes criado para aumentar a produtividade das empresas e tornar os colaboradores mais engajados no seu trabalho. Com ele, é possível saber em tempo real em que sua equipe está trabalhando e quando os projetos serão entregues. Ficou curioso(a)? Teste grátis: http://runrun.it

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