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Humanics: aprenda a trabalhar em conjunto com os robôs

Humanics é o termo criado por Joseph Aoun para designar a abordagem humanística que trata da questão da diminuição dos postos do trabalho e do desaparecimento de cargos diante da ascensão de tecnologias de automação robótica e IA. Ele engloba três pilares: capacidade técnica (com aprendizado contínuo), análise de dados e disciplina humana. 

Segundo Aoun, que também é autor de Robot-Proof: Higher Education in the Age of Artificial Intelligence, para estarmos preparados para os empregos do futuro devemos nos preocupar menos com a escolha de um cargo seguro e nos dedicar mais ao aprendizado contínuo de novas habilidades. 

Veja o que você vai encontrar neste artigo sobre Humanics

 

Automação e o futuro do trabalho

Muito tem se falado a respeito de como os processos de automação podem tornar obsoletos uma série de cargos e um grande número de postos de trabalho. Afinal, o mercado de tecnologias envolvendo robótica e inteligência artificial tem crescido exponencialmente e trabalhadores de todo o mundo têm ficado ansiosos a respeito de como essa nova era de automação pode afetar suas carreiras.

Atualmente, há inúmeros estudos para tentar prever o risco de perda de postos de trabalho para as máquinas. A universidade de Oxford publicou uma pesquisa na qual estima que 47% dos trabalhos nos EUA correm o risco de serem automatizados. E a consultoria McKinsey estima que até 800 milhões de trabalhadores em todo o mundo podem ser deslocados de suas funções por causa da automação até 2030.

O que sabemos com certeza é que a natureza de alguns empregos tende a mudar drasticamente, enquanto que outros desaparecerão por completo. À medida que as máquinas assumem tarefas repetitivas e o trabalho que as pessoas realizam se torna menos rotineiro, muitos dos empregos que conhecemos hoje devem evoluir para um novo modelo de trabalho, os chamados superjobs – cargos que combinam partes de diferentes trabalhos tradicionais em funções integradas, agregando habilidades essencialmente humanas às tecnologias de automação como a robótica, tecnologias cognitivas e IA. 

Conheça os 3 pilares do Humanics

É justamente aí que entra o Humanics. Trata-se de uma abordagem conceitual centrada nas pessoas, que valoriza as habilidade essencialmente humanas (como criatividade, a empatia etc.) mas também enfatiza a necessidade de entender melhor o mundo altamente tecnológico ao nosso redor. 

Segundo Joseph Aoun, criador dessa filosofia, “estamos constantemente nos tornando obsoletos. E, de certa forma, [o avanço tecnológico] é uma enorme oportunidade para todos nós nos reeducarmos e nos atualizarmos”. 

Para estarmos preparados para os empregos do futuro, devemos nos dedicar a uma cultura de aprendizado contínuo baseada em três pilares: 

  1. Capacidade técnica: entender como as máquinas funcionam
  2. Disciplina de dados: aprender a analisar e interpretar informações geradas por máquinas
  3. Disciplina humana: as capacidades essencialmente humanas que as máquinas não são capazes de imitar, ou as soft skills.
 

A seguir, vamos falar um pouco mais de cada uma delas. 

Capacidade técnica: treinamento e aprendizagem contínua

Como gestor ou líder de uma empresa, é vital que você garanta que todos os membros da sua equipe sejam treinados com eficácia para o uso de novos sistemas e tecnologias. Afinal, de acordo com o Humanics, aprender como a tecnologia funciona e melhorar a capacidade técnica dos colaboradores é um dos fatores que fará sua empresa prosperar.

Para isso, você pode se valer de diversos formatos de aprendizado e compartilhamento de informações: 

  • Treinamento em grupo
  • Webinars
  • Palestras de consultores
  • Fornecer dicas diárias de maneira informal
 

É importante deixar claro que, quando falamos do futuro do trabalho, você não deve se sentir obrigado a adotar toda nova tecnologia que surge, mas sim estar atento às novidades do seu setor de atuação e entender como pode trabalhar a favor da organização. O mais importante é adotar uma cultura de inovação e aprendizado que se faça presente no dia a dia da sua empresa. 

Para isso, você pode seguir o passo a passo a seguir: 

  1. Identifique as fraquezas e deficiências técnicas da sua equipe e, com base nisso, crie um programa de treinamento 
  2. Realize programas de treinamento regularmente, para manter sua equipe sempre atualizada
  3. Monitore o desempenho dos membros da sua equipe constantemente através de metas específicas
  4. Cultive um ambiente em que os colaboradores se sintam à vontade para trocar informações entre si e passar para os outros o que aprenderam de novo
 

Disciplina de dados: acessando e analisando informações

Considerando esse cenário de rápido avanço tecnológica e transformações digitais, é importante tomar cuidado para não se tornar refém do volume de informações. A análise de dados deve ser produtiva, gerar bons insights e ideias inovadoras no sentido de aprimorar o produto e/ou do serviço que sua empresa oferece, assim como seus processos internos. 

Nesse sentido, você deve fomentar na sua empresa uma cultura de gestão e compartilhamento de dados. Isso nada mais é que entender como as informações e estatísticas desenvolvidas por meio de novas tecnologias podem trabalhar a favor da sua organização, seja para melhorar os processos de tomada de decisão ou para munir sua equipe de informações importantes que antes eram de difícil acesso. 

>> Leitura recomendada: [EBOOK] Cultura de resultados: só se gerencia o que se mede

5 dicas de compartilhamento e análise de dados

Conheça algumas estratégias para democratizar o acesso e o compartilhamento de dados dentro da empresa, assim como aprimorar a capacidade analítica dos seus colaboradores: 

  • Deixe claro para sua equipe o quão importante é o compartilhamento das informações. De nada adianta implementar ferramentas e práticas que visem a promoção de uma cultura de dados se somente um número reduzido de pessoas tem acesso. 
  • Motive os colaboradores a compartilhar as informações através de incentivos ou recompensas.
  • Crie redes e canais de comunicação para que o volume de dados flua sem grandes entraves e com segurança.
  • Capacite sua equipe, através de treinamentos específicos, para que eles possam fazer análises complexas e acuradas dos dados.
  • Incentive-os a utilizar o novo conhecimento gerado através do acesso aos dados no dia a dia.
 

>> Leitura recomendada: Somos todos analistas: a importância da análise de dados dentro das empresas

Disciplina humana: a importância das life-skills

Segundo Joseph Aoun, disciplina humana consiste justamente nas habilidades que somente os seres humanos possuem e que as máquinas não são capazes de imitar, as quais ele chama de “life-skills” – em português, habilidades para a vida . Essas seriam capacidades (ou, até mesmo, traços de caráter) mais difíceis de se aprender “em sala de aula”, mas que se aprimoram com o tempo e com a experiência. Dentre elas, estão:

  • Criatividade: uso da imaginação e das idéias originais para criar algo e capacidade de encontrar novas maneiras de fazer uso dos recursos existentes.
  • Empatia: quando você se coloca no lugar do outro para compreender e se relacionar com os sentimentos e emoções alheias
  • Capacidade de encontrar soluções tirando informações de um contexto conhecido e aplicando em outro contexto com o qual não tem necessariamente conexão. 
 

Podemos dizer que essas capacidades muito se assemelham às soft skills, ou seja, as aptidões intangíveis dos seres humanos (como a habilidade de se comunicar, a empatia ou capacidade de se adaptar a mudanças, por exemplo), opostas às hard skills, que designam as capacidades de caráter técnico, como saber operar um software ou uma máquina. 

A tendência do futuro do trabalho é que os empregadores considerem as soft skills tão ou mais relevantes que as hard skills na hora de efetuar contratações, dado que constituem conhecimentos e capacidades complexas e mais difíceis de serem ensinadas.

Como incorporar o Humanics no trabalho

Para incorporar os três pilares da abordagem Humanics, a sua empresa deve passar por uma mudança de cultura e de práticas. Pra começar, adotar uma ferramenta de gestão do trabalho pode ajudar na organização dos processos internos. O Runrun.it, por exemplo, é uma plataforma na qual é possível reunir dados e gerar relatórios de fácil acesso a todos os colaboradores. 

Além disso, a ferramenta pode te ajudar a implementar uma política de aprendizado constante pois nela é possível agendar e organizar as diversas sessões de treinamento, assim como acompanhar seu desenvolvimento e compartilhar informações. Faça um teste gratuito: http://runrun.it

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    Humanics: aprenda a trabalhar em conjunto com os robôs

    Humanics é o termo criado por Joseph Aoun para designar a abordagem humanística que trata da questão da diminuição dos postos do trabalho e do desaparecimento de cargos diante da ascensão de tecnologias de automação robótica e IA. Ele engloba três pilares: capacidade técnica (com aprendizado contínuo), análise de dados e disciplina humana. 

    Segundo Aoun, que também é autor de Robot-Proof: Higher Education in the Age of Artificial Intelligence, para estarmos preparados para os empregos do futuro devemos nos preocupar menos com a escolha de um cargo seguro e nos dedicar mais ao aprendizado contínuo de novas habilidades. 

    Veja o que você vai encontrar neste artigo sobre Humanics

     

    Automação e o futuro do trabalho

    Muito tem se falado a respeito de como os processos de automação podem tornar obsoletos uma série de cargos e um grande número de postos de trabalho. Afinal, o mercado de tecnologias envolvendo robótica e inteligência artificial tem crescido exponencialmente e trabalhadores de todo o mundo têm ficado ansiosos a respeito de como essa nova era de automação pode afetar suas carreiras.

    Atualmente, há inúmeros estudos para tentar prever o risco de perda de postos de trabalho para as máquinas. A universidade de Oxford publicou uma pesquisa na qual estima que 47% dos trabalhos nos EUA correm o risco de serem automatizados. E a consultoria McKinsey estima que até 800 milhões de trabalhadores em todo o mundo podem ser deslocados de suas funções por causa da automação até 2030.

    O que sabemos com certeza é que a natureza de alguns empregos tende a mudar drasticamente, enquanto que outros desaparecerão por completo. À medida que as máquinas assumem tarefas repetitivas e o trabalho que as pessoas realizam se torna menos rotineiro, muitos dos empregos que conhecemos hoje devem evoluir para um novo modelo de trabalho, os chamados superjobs – cargos que combinam partes de diferentes trabalhos tradicionais em funções integradas, agregando habilidades essencialmente humanas às tecnologias de automação como a robótica, tecnologias cognitivas e IA. 

    Conheça os 3 pilares do Humanics

    É justamente aí que entra o Humanics. Trata-se de uma abordagem conceitual centrada nas pessoas, que valoriza as habilidade essencialmente humanas (como criatividade, a empatia etc.) mas também enfatiza a necessidade de entender melhor o mundo altamente tecnológico ao nosso redor. 

    Segundo Joseph Aoun, criador dessa filosofia, “estamos constantemente nos tornando obsoletos. E, de certa forma, [o avanço tecnológico] é uma enorme oportunidade para todos nós nos reeducarmos e nos atualizarmos”. 

    Para estarmos preparados para os empregos do futuro, devemos nos dedicar a uma cultura de aprendizado contínuo baseada em três pilares: 

    1. Capacidade técnica: entender como as máquinas funcionam
    2. Disciplina de dados: aprender a analisar e interpretar informações geradas por máquinas
    3. Disciplina humana: as capacidades essencialmente humanas que as máquinas não são capazes de imitar, ou as soft skills.
     

    A seguir, vamos falar um pouco mais de cada uma delas. 

    Capacidade técnica: treinamento e aprendizagem contínua

    Como gestor ou líder de uma empresa, é vital que você garanta que todos os membros da sua equipe sejam treinados com eficácia para o uso de novos sistemas e tecnologias. Afinal, de acordo com o Humanics, aprender como a tecnologia funciona e melhorar a capacidade técnica dos colaboradores é um dos fatores que fará sua empresa prosperar.

    Para isso, você pode se valer de diversos formatos de aprendizado e compartilhamento de informações: 

    • Treinamento em grupo
    • Webinars
    • Palestras de consultores
    • Fornecer dicas diárias de maneira informal
     

    É importante deixar claro que, quando falamos do futuro do trabalho, você não deve se sentir obrigado a adotar toda nova tecnologia que surge, mas sim estar atento às novidades do seu setor de atuação e entender como pode trabalhar a favor da organização. O mais importante é adotar uma cultura de inovação e aprendizado que se faça presente no dia a dia da sua empresa. 

    Para isso, você pode seguir o passo a passo a seguir: 

    1. Identifique as fraquezas e deficiências técnicas da sua equipe e, com base nisso, crie um programa de treinamento 
    2. Realize programas de treinamento regularmente, para manter sua equipe sempre atualizada
    3. Monitore o desempenho dos membros da sua equipe constantemente através de metas específicas
    4. Cultive um ambiente em que os colaboradores se sintam à vontade para trocar informações entre si e passar para os outros o que aprenderam de novo
     

    Disciplina de dados: acessando e analisando informações

    Considerando esse cenário de rápido avanço tecnológica e transformações digitais, é importante tomar cuidado para não se tornar refém do volume de informações. A análise de dados deve ser produtiva, gerar bons insights e ideias inovadoras no sentido de aprimorar o produto e/ou do serviço que sua empresa oferece, assim como seus processos internos. 

    Nesse sentido, você deve fomentar na sua empresa uma cultura de gestão e compartilhamento de dados. Isso nada mais é que entender como as informações e estatísticas desenvolvidas por meio de novas tecnologias podem trabalhar a favor da sua organização, seja para melhorar os processos de tomada de decisão ou para munir sua equipe de informações importantes que antes eram de difícil acesso. 

    >> Leitura recomendada: [EBOOK] Cultura de resultados: só se gerencia o que se mede

    5 dicas de compartilhamento e análise de dados

    Conheça algumas estratégias para democratizar o acesso e o compartilhamento de dados dentro da empresa, assim como aprimorar a capacidade analítica dos seus colaboradores: 

    • Deixe claro para sua equipe o quão importante é o compartilhamento das informações. De nada adianta implementar ferramentas e práticas que visem a promoção de uma cultura de dados se somente um número reduzido de pessoas tem acesso. 
    • Motive os colaboradores a compartilhar as informações através de incentivos ou recompensas.
    • Crie redes e canais de comunicação para que o volume de dados flua sem grandes entraves e com segurança.
    • Capacite sua equipe, através de treinamentos específicos, para que eles possam fazer análises complexas e acuradas dos dados.
    • Incentive-os a utilizar o novo conhecimento gerado através do acesso aos dados no dia a dia.
     

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    Disciplina humana: a importância das life-skills

    Segundo Joseph Aoun, disciplina humana consiste justamente nas habilidades que somente os seres humanos possuem e que as máquinas não são capazes de imitar, as quais ele chama de “life-skills” – em português, habilidades para a vida . Essas seriam capacidades (ou, até mesmo, traços de caráter) mais difíceis de se aprender “em sala de aula”, mas que se aprimoram com o tempo e com a experiência. Dentre elas, estão:

    • Criatividade: uso da imaginação e das idéias originais para criar algo e capacidade de encontrar novas maneiras de fazer uso dos recursos existentes.
    • Empatia: quando você se coloca no lugar do outro para compreender e se relacionar com os sentimentos e emoções alheias
    • Capacidade de encontrar soluções tirando informações de um contexto conhecido e aplicando em outro contexto com o qual não tem necessariamente conexão. 
     

    Podemos dizer que essas capacidades muito se assemelham às soft skills, ou seja, as aptidões intangíveis dos seres humanos (como a habilidade de se comunicar, a empatia ou capacidade de se adaptar a mudanças, por exemplo), opostas às hard skills, que designam as capacidades de caráter técnico, como saber operar um software ou uma máquina. 

    A tendência do futuro do trabalho é que os empregadores considerem as soft skills tão ou mais relevantes que as hard skills na hora de efetuar contratações, dado que constituem conhecimentos e capacidades complexas e mais difíceis de serem ensinadas.

    Como incorporar o Humanics no trabalho

    Para incorporar os três pilares da abordagem Humanics, a sua empresa deve passar por uma mudança de cultura e de práticas. Pra começar, adotar uma ferramenta de gestão do trabalho pode ajudar na organização dos processos internos. O Runrun.it, por exemplo, é uma plataforma na qual é possível reunir dados e gerar relatórios de fácil acesso a todos os colaboradores. 

    Além disso, a ferramenta pode te ajudar a implementar uma política de aprendizado constante pois nela é possível agendar e organizar as diversas sessões de treinamento, assim como acompanhar seu desenvolvimento e compartilhar informações. Faça um teste gratuito: http://runrun.it

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