Geração Y

As expectativas das mulheres da Geração Y são muitas

Elas são comunicativas, gentis, democráticas e participativas.  Nascidas entre 1980 e 1995, as mulheres da Geração Y, ou millenials, têm produzido novas demandas ao mundo corporativo. Elas representam uma nova era do talento nas empresas: confiança, alta formação acadêmica, ambição e objetivos claros em relação à carreira. E estão promovendo mudanças de comportamento e criando novas expectativas dentro do mercado de trabalho.

Por outro lado, mesmo com a grande atenção que indivíduos da Geração Y recebem, poucos estudos que mapearam as atitudes e valores profissionais deste grupo diferenciaram seus integrantes por gênero. E, apesar de empresas de todo o mundo enfrentarem os desafios de remodelar e rejuvenescer sua força de trabalho, lhes faltam mulheres em posições de liderança. Este post vai mostrar um pouco mais sobre a profissional millennial, suas capacidades e fragilidades, para você tentar trazê-la para a sua equipe.

O que está mudando

Em muitas empresas, as posições de cunho gerencial e alto poder decisório estão sendo disputadas com igualdade por ambos os sexos. Entretanto, a discriminação ainda existe e fica exposta quando o assunto é salário. Segundo pesquisa elaborada na PUC-RIO em 2014, a diferença entre a remuneração de homens e mulheres com o mesmo cargo é de até 30%. Este quadro levou o Brasil a ocupar o 82º lugar em um ranking sobre desigualdade de sexos, com 135 países, conforme o World Economic Forum (WEF).

A PwC, consultoria global, tem 50% de profissionais mulheres e 80% de profissionais da geração Milênio. Em parceria com o Instituto Optimum Research, divulgou a pesquisa “The female millennial – A new era of talentem 2015. O estudo mostrou que 53% das mulheres classificaram as oportunidades de progresso na carreira como a característica mais atraente em uma empresa. Infelizmente, 71% das entrevistadas disseram não sentir que as oportunidades são realmente iguais para homens e mulheres.

Contudo, a densa participação da mulher no mercado de trabalho abre perspectivas muito otimistas. Os números só crescem: elas já atingem escolaridade superior a dos seus colegas homens e, cada vez mais, investem na formação técnica e intelectual com o objetivo de alcançar novos espaços em todas as camadas organizacionais.

De acordo com o projeto “Conte com Elas”, realizado pela Editora Abril e Movimento Habla, em agosto de 2012 as mulheres já representavam 60% da população graduada e 51% da pós-graduada no Brasil. Paulo Paiva, psicanalista e especialista em carreiras, enfatiza que esse é o resultado de uma mudança cultural profundaA mulher da Geração Y está esperando mais tempo para ter filhos e focando em sua formação, com isso pode se dedicar completamente à carreira.”

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Ambição: o céu é o limite!

As millenials demonstram grandes expectativas profissionais, procuram tarefas que proporcionem desafios, reconhecimento, crescimento e desenvolvimento, e que permitam trabalhar com autonomia.  

É a autoconfiança que abre portas para isso. Ou, em uma expressão muito usada hoje em dia, o “empoderamento feminino”. Segundo a pesquisa da PWC, as jovens brasileiras (76%), Índia (76%) e Portugal (68%) são as mais confiantes em relação à carreira, enquanto que suas congêneres no Japão (11%) e Alemanha (19%) são as menos confiantes.  
Uma pesquisa realizada por Sylvia Ann Hewlett e Ripa Rashid em empresas do setor privado do Brasil confirma a tese: 80% das mulheres têm ambição de chegar ao topo da hierarquia organizacional. O estudo também identificou que as profissionais brasileiras possuem uma maior ambição pelo crescimento profissional em relação às americanas, inclusive.

Por que elas escolherão sua empresa

Com uma visão muito clara sobre a importância da experiência internacional, 71% das entrevistadas pela PwC gostariam de trabalhar fora do país. Portanto, oferecer a possibilidade de viagem profissional pode ser essencial para a contratação de uma millenial.

Os resultados da pesquisa levaram a mais uma conclusão: elas dizem claramente que querem um trabalho que tenha propósito, querem contribuir de alguma maneira para o mundo e ter orgulho de seu empregador. Reputação, portanto, influencia bastante em suas decisões.

As empresas devem se comunicar melhor e ser mais transparentes para atrair esses talentos. Juliana Albanez, coach focada em comportamento e liderança feminina, complementa “As millenials são mulheres criativas e com propósito de vida. A vida profissional tem que fazer sentido, o trabalho tem que oferecer prazer e elas fazem questão do reconhecimento. São mulheres que farão história na luta pelo equilíbrio entre vida profissional e pessoal. E isso é só uma questão de tempo”, diz.

Outros aspectos que essas profissionais almejam são horário flexível, autonomia, boa remuneração e oportunidade de crescimento. Milena Krachevski, psicóloga organizacional, observa que “O modelo com rigidez de horário, deslocamento e processos está ficando obsoleto para as mulheres da nossa e próximas gerações. A questão do horário flexível está se tornando uma necessidade, não é mais um diferencial das empresas”.

No caminho certo!

Para corrigir o défict de liderança de gênero, é preciso conduzir esforços paralelos: inserir diversidade na liderança em conjunto com mudanças na cultura organizacional. Inclusive, se interessar, fizemos um guia da cultura corporativa para a igualdade de gênero. E, para alcançar um resultado positivo, as organizações devem compreender quais são as expectativas de carreira dessas jovens profissionais para não só atrair, como desenvolver, contratar e reter o talento dessa geração.  

E ainda que o caminho para a igualdade de gêneros seja longo, as mulheres da Geração Y não encontram mais o mesmo ambiente profissional do qual fizeram parte suas mães e avós. Mais qualificadas e confiantes, elas impulsionam e fortalecem a demanda por novas estratégias de mercado e mudanças culturais em ambientes considerados engessados. Para manter a competitividade num mercado de constantes e rápidas mudanças, a adaptação das empresas acaba sendo inevitável. E essa já pode ser considerada uma grande vitória das millennials.

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