Mulheres no poder

15 exemplos de sucesso de mulheres no poder

Apesar dos avanços na igualdade de gênero ainda caminharem a passos lentos no Brasil e no mundo, são cada vez mais comuns os exemplos de liderança feminina de sucesso. As mulheres no poder ganham força e mostram que as empresas podem alçar voos mais altos com a diversidade e a presença feminina.

Segundo o estudo “Delivering through diversity”, da McKinsey, as companhias com mulheres no poder conseguem ter lucros maiores. Os rendimentos são, em geral, 21% acima da média, de acordo com os dados coletados em 12 países com mais de mil empresas.

E, no Dia Internacional da Mulher, vamos contar histórias de líderes e empresárias que se destacaram em 2017.

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Líderes brasileiras

Elaboramos uma lista com oito mulheres no poder no comércio, na saúde, em serviços e na tecnologia:

1. Luiza Helena Trajano (Magazine Luiza)

Com o espírito vendedor e empreendedor, tornou o Magazine Luiza, fundado pelos seus tios, uma das maiores lojas varejistas do Brasil. Passou por diversos departamentos da empresa e assumiu o comando em 1991. Expandiu a rede de Franca, no interior de São Paulo, para todo o país e a transformou em um e-commerce de sucesso.

2. Sônia Heiss (Dudalina)

Uma das herdeiras da camisaria, que foi aberta em Balneário Camboriú em 1957, assumiu a presidência da loja em 2003 após suceder um dos seus irmãos. Em somente dois anos, elevou o faturamento em 50%. Também foi responsável por transformá-la na maior exportadora de camisas do Brasil.

3. Janete Vaz e Sandra Costa (Laboratório Sabin)

Sócias há mais de 30 anos depois de se conhecerem em um pequeno laboratório em Brasília, as duas fundaram o Laboratório Sabin. Hoje, com mais de 200 unidades, o Sabin é um dos dez maiores laboratórios do país.

4. Luzia Costa (Sóbrancelhas)

Aprendeu a fazer design de sobrancelhas na adolescência na zona rural de Minas Gerais. Casou, enfrentou problemas financeiros e, então, montou um pequeno negócio de depilação, massagem e desenho de sobrancelhas em Ubatuba. Fez sucesso na região, depois abriu seu primeiro salão em 2013 e, hoje, é uma franquia com mais de 200 lojas no Brasil e expansão na Argentina e Bolívia.

>> Leitura recomendada: Histórias inspiradoras de liderança feminina e novos caminhos para a igualdade de gênero nas empresas

5. Cristina Junqueira (Nubank)

É cofundadora do Nubank ao lado do colombiano David Vélez e do americano Edward Wible. A fintech, fundada em 2013, mudou a relação dos consumidores com bancos e cartões e se tornou pioneira ao fornecer um cartão de crédito gratuito e digital. Agora, a startup também oferece o serviço de conta corrente digital.

6. Cristina Palmaka (SAP Brasil)

Atua no setor de TI há mais de 30 anos e é CEO da SAP Brasil desde 2013. No ano passado, foi eleita pela Forbes entre os 25 melhores CEOs do Brasil e recebeu o prêmio Gestor do Ano do Six Sigma Brasil. A SAP também ganhou o certificado Economic Dividends for Gender Equality pelo compromisso com a igualdade de gênero no trabalho.

7. Fiamma Zarife (Twitter)

Ganhou visibilidade com projetos de inovação e chegou ao Twitter em 2015 como diretora de desenvolvimento de agência. Em 2017, foi nomeada como diretora-geral da empresa no Brasil e iniciou estratégias para fortalecer a marca e melhorar os resultados financeiros.

8. Paula Paschoal (PayPal Brasil)

Chegou ao PayPal em 2010 e passou pela direção de desenvolvimento de negócios e de vendas. Assumiu a diretoria-geral no Brasil em julho do ano passado e se tornou responsável pela expansão dos negócios locais. A empresa destaca a sua política para mulheres, com 50% dos cargos de liderança ocupados por executivas.

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Líderes estrangeiras

Vale registrar as 24 CEOs mulheres presentes na Fortune 500, lista com as 500 maiores empresas dos Estados Unidos. E também citar a relação das 100 mulheres mais poderosas do mundo em 2017, segundo a Forbes.

Aqui, fizemos uma seleção de sete representantes da liderança feminina, que estão mencionadas nas listas acima:

1. Ginni Rometty (IBM)

Ocupou os cargos de vice-presidente sênior e executivo de grupo para vendas, marketing e estratégia em 2009. É considerada a líder que levou a empresa para a computação cognitiva, análise de dados, produtos na nuvem e inteligência artificial. Tornou-se a primeira mulher a ser CEO e presidente da IBM em 2012.

2. Indra Nooyi (Pepsico)

Após ingressar na empresa em 1994 e se tornar diretora financeira em 2001, foi nomeada CEO e presidente em 2006. Liderou a reestruturação da Pepsico, com foco na alimentação mais saudável e adquirindo marcas como a Quaker, dona do Gatorade – referência em isotônicos.

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3. Safra Catz (Oracle)

Ocupa o cargo de co-CEO da Oracle ao lado de Mark Hurd desde setembro de 2014. É considerada a responsável pela estratégia agressiva da Oracle, com mais de 100 aquisições desde 2005. É uma das executivas com melhor remuneração no mundo. Também faz parte do conselho de administração do Walt Disney Company.

4. Susan Wojcicki (YouTube)

Foi a primeira gerente de marketing do Google em 1999. Tornou-se vice-presidente sênior de Publicidade e Comércio e liderou o desenvolvimento de produtos publicitários e analíticos como Adwords, AdSense e Analytics. Defendeu a compra do YouTube em 2006 e em 2014 virou CEO da empresa.

5. Angela Ahrendts (Apple)

Depois de liderar uma reformulação como CEO da marca de moda de luxo Burberry, chegou à Apple como vice-presidente sênior de lojas de varejo e online. Comanda o desenvolvimento do projeto e expansão das novas Apple Stores.

6. Phebe Novakovic (General Dynamics)

Após trabalhar no Departamento de Defesa dos Estados Unidos, ingressou na General Dynamics em 2001. Tornou-se CEO e presidente da empresa de defesa e desenvolvimento aeroespacial em 2013. Recuperou os estoques da companhia e retomou os lucros.

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7. Lisa Davis (Siemens)

Após ser vice-presidente executiva, de estratégia e energia alternativa da Shell, assumiu o cargo de CEO e presidente da Siemens Corporation em 2017. É membro do conselho de administração da Siemens AG e supervisiona as operações globais de energia da empresa. Participou da fusão com a espanhola Gamesa, criando uma das maiores fabricantes mundiais de turbinas eólicas.

Por que temos tão poucas mulheres no poder?

Apesar dos exemplos de sucesso, a porcentagem de liderança feminina ainda é muito menor em comparação aos homens. De acordo com a pesquisa da McKinsey, a Austrália é o país com a maior parcela de mulheres em cargos de liderança, com 21%.

Para questionar o motivo de termos poucas líderes, a COO do Facebook, Sheryl Sandberg, debateu o tema nesta palestra do TED e deu conselhos para as mulheres alcançarem os cargos mais altos.

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Igualdade de gênero no trabalho

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