O melhor jeito de se fazer uma pesquisa de avaliação de desempenho de uma equipe, dentro de uma empresa, é através de respostas confidenciais, certo? Afinal, sendo assim, o colaborador pode dar as respostas verdadeiras sobre cada questão, sem que isso implique em qualquer problema para ele, e isso acabaria gerando resultados mais precisos, não é?
Bem, na verdade não é tão simples assim. Apesar de essa ser uma associação natural, o fato é que, se as pessoas em uma companhia têm algum motivo para não querer que seus nomes sejam associados a suas respostas, isso já pode indicar o primeiro problema: a falta de confiança. Sem um nível básico de confiança entre os membros de uma equipe, serão afetados o desempenho, as relações de trabalho, e o bem-estar individual.
Segundo um artigo publicado na Harvard Business Trends, nem mesmo a garantia de confidencialidade das respostas irá garantir a veracidade dos resultados de uma pesquisa sobre o desempenho dentro de uma companhia. Em primeiro lugar, a avaliação pode não ser precisa, e mesmo que as respostas sejam honestas, elas não são necessariamente válidas. Além disso, seria necessário que os membros de uma equipe conversassem diretamente para conseguirem identificar aqueles comportamentos específicos que precisam mudar. Para completar, a variedade de respostas exibida nos resultados pode criar conflitos, reduzindo o nível de confiança dentro da organização. A confidencialidade poderá garantir que não se saiba precisamente quem deu determinada resposta, mas criar uma margem para desconfiança pode não ser uma boa ideia.
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