Planejamento estratégico 2021

Como o planejamento estratégico 2021 pode fortalecer a sua empresa

Se o ano de 2020 colocou abaixo muitas projeções de investimento por conta dos efeitos da pandemia de Covid-19, para 2021 já há pistas de como se preparar. Para isso, o planejamento estratégico 2021 é um guia na tomada de decisão para o futuro esperado, seja ressignificando as adversidades ou aproveitando os momentos.

Apesar de não podermos vislumbrar o futuro com precisão, o planejamento estratégico isola fatores sociais, econômicos e políticos do setor de atuação da empresa e da abrangência territorial alcançada, seja regional ou nacional, para aumentar as possibilidades de seguir os melhores caminhos diante dos cenários esperados sem se distanciar das metas da instituição. Por isso, separamos algumas dicas e ferramentas para a implementação do planejamento estratégico 2021.

Neste artigo, vamos ver:

 

Planejamento estratégico 2021 bem pensado e executado com o OKR

O planejamento estratégico pode ser considerado um conjunto de fases que funciona em sinergia com a empresa. Por isso, antes de desenvolver um plano é preciso definir onde se quer chegar. Há várias metodologias que podem te auxiliar a alinhar as metas da empresa, nossa dica é que você utilize o método OKR (Objetivos e Resultados-chave). A metodologia é usada no próprio Runrun.it e serve para conectar a estratégia à operação. 

O OKR faz parte da identidade da empresa, na forma de uma cultura de comunicação e compartilhamento de objetivos inter-relacionados, que podem ser alcançados de forma individual ou coletiva. 

Segundo uma pesquisa do Runrun.it, somente 50% de 252 colaboradores, de diferentes empresas, admitiram saber com clareza os objetivos da instituição. A falta de compreensão dos funcionários coloca em xeque o êxito do planejamento estratégico, pois se as equipes não entendem as metas, consequentemente, não saberão aplicar um plano que dialogue com as expectativas da organização. Um planejamento consistente não é só bem pensado, ele precisa de uma boa execução.

Existem semelhanças entre os objetivos, mas para o efetivo uso é preciso reconhecer que o planejamento estratégico trabalha em favor das metas da empresa e que a eficácia destas depende da eficiência do planejamento.

Se quiser mais informações de como implementar o OKR na sua empresa, nosso CEO, Antonio Carlos Soares, conta tudo sobre esse método em um webinar. É só dar o play:

>> Leitura recomendada: Descubra como transformar suas estratégias em resultados com o OKR

Planejamento de marketing digital: o que muda na estratégia?

Segundo uma pesquisa da ABComm, o Brasil registrou um aumento de 40% no número de vendas on-line no período da pandemia. Por isso, as empresas precisam estar atentas às novas jornadas de compra que os clientes podem estar desenvolvendo com novos hábitos de consumo no digital. Provavelmente, a área de Marketing da sua empresa já possui essas jornadas mapeadas, que significa identificar o caminho percorrido por um consumidor antes da compra ser realizada. 

Portanto, um dos primeiros itens para ficar de olho no seu planejamento estratégico 2021 de marketing é como o seu ICP (ideal client profile) está se comportando, mapear os pontos de contato que mais fazem sentido e adequar suas estratégias de comunicação, seja no formato ou no tom de voz, para garantir que essa jornada possa ser completada com sucesso. 

Um dos mecanismo utilizados para conhecer melhor o público em ambiente digital é pesquisa netnográfica ou etnografia virtual, que visa identificar as interações na rede social de um determinado grupo de pessoas por um tempo estabelecido. Desta forma, o estudo reconhece hábitos de linguagem e de se posicionar do público-alvo. Se você quiser saber mais sobre o passo a passo deste método de recolha de informações, indicamos a leitura deste artigo escrito pela MJV, empresa de inovação digital.  

Desenvolver uma pesquisa pensada para o ambiente digital permite à sua marca criar uma experiência de compra personalizada para as expectativas do seu público. A personalização da experiência já tinha sido apontada como uma das tendências de mercado para 2020, entretanto é ela sofreu algumas mutação por conta da pandemia e a palavra “resposta rápida” deixou de ser uma opção para se tornar um comportamento padrão. 

Além da experiência, os clientes estão inclinados a investir em empresas que se posicionam sobre assuntos relevantes, é o que indica uma pesquisa realizada pela Accenture Strategy. Cerca de 62% de 30 mil pessoas entrevistadas querem posicionamento sobre questões atuais e amplamente relevantes das marcas. Ademais, um estudo da Harvard Business Review aponta que empresas com propósito superam o mercado em 5% a 7% ao ano, crescendo mais rapidamente e com maior lucratividade. 

>> Leitura recomendada: Planejamento de marketing: como definir estratégias para 2021

Trabalho remoto, híbrido ou presencial: como seguir em 2021?

Você sabe como a sua equipe gostaria de operar pós-pandemia? Quais investimentos são necessários para trabalhar em home office permanentemente? É vantajoso manter um local físico para proporcionar trabalho híbrido, que consiste em dias presenciais e remoto? Há várias possibilidades para pensar as formas de operar em 2021, conforme for sendo possível. Nem todos os trabalhos podem ser executados a distância, mas para as empresas que dispõem dessa opção, o planejamento estratégico 2021 serve para avaliar qual formato é o ideal.

Durante a pandemia, muitas instituições entregaram seus ambientes físicos como forma de economizar de um lado para investir em outros setores. A economia não pode ser o único peso na balança, pois o home office exige um maior preparo tecnológico e de comunicação. Além disso, há as expectativas dos colaboradores. De acordo com uma pesquisa do Runrun.it, 81,5% de 252 colaboradores ouvidos gostaria de seguir em formato híbrido pós-pandemia. A mesma pesquisa ainda mostra que para o futuro, 54% os ouvidos gostariam de ter mais práticas de integração com os colegas; 70% ter horários mais flexíveis; e 46% ferramentas de trabalho mais efetivas.

Se a escolha estratégica da empresa for seguir em regime de home office, um dos pontos que precisam ganhar atenção é como as equipes vão se comunicar e receber retornos de seus trabalhos. Presencialmente, conseguimos perceber mais facilmente a satisfação de gestores e colegas com o trabalho entregue, no entanto, as interações mediadas por computador perdem as expressões. Uma das formas de amenizar essa mudança é realizar feedbacks mais periódicos, que podem oferecer um norte para os colaboradores sobre pontos a melhorar e sobre o que está dando acertando.

Uma das formas de manter os colaboradores inteirados sobre o desempenho de suas atividades é acompanhar frequentemente o andamento das tarefas com software de gestão que aproximam o trabalho dos times da visão dos líderes, não deixando os feedbacks a cargo da informalidade.

>> Leitura recomendada: Avaliação 360 graus: porque e como aplicar esse feedback com a sua equipe

Transformação digital para tornar sua empresa mais competitiva

Quando o isolamento social começou em março deste ano no país, mesmo os descrentes de que o distanciamento perduraria por muito tempo alteraram suas rotinas de consumo e interação com os outros. Por exemplo, a empresa de videoconferência Zoom registrou um crescimento de 169% em sua receita em comparação ao ano passado. Com as mudanças, as empresas não podem mais adotar a mentalidade de que a transformação digital é algo passageiro, mas sim assumir que estamos presenciando um momento diferente em que certas ferramentas tecnológicas podem atingir novos públicos.

O vice-reitor de tecnologias educacionais na New York University, Clay Shirky, dedicou um capítulo no livro A Cultura da Participação (2011) para falar sobre a utilização de ferramentas sociais por idosos. Segundo ele, o espanto causando na época, início dos anos 2000, era causado porque as pessoas estavam pensando nas “tecnologias confusas” e não na finalidade do uso. “Ninguém quer o e-mail por si só, não mais do que alguém quer a eletricidade por si só; queremos as coisas que a eletricidade possibilita”, reflete Shirky.

Sabemos, no entanto, que o termo transformação digital pode ser um pouco vago para muitas empresas que estão acostumadas a uma determinada maneira de trabalhar. Pensando nisso, um artigo, publicado pela consultoria McKinsey em 2019, apresenta quatro chaves para o aprimoramento tecnológico das instituições. Sendo eles:

Modelos de negócios

Essa chave está relacionada a reconfiguração de formas de operar e a novos modelos econômicos. Com os avanços no processo de plataformização – aumento da presença de plataformas digitais, como Facebook, Uber e Netflix, mediando as relações das pessoas com os bens e serviços – e um maior acesso às tecnologias, as empresas passaram a investir mais em modelos de negócios digitais. Isso significa tanto criar um ambiente de consumo virtual quanto estruturar um planejamento de marketing que solidifique a marca nas redes sociais.

Segundo um artigo da IEBSchool, os modelos de negócios digitais podem ser:

Peer To Peer (p2p): usado para conectar procura e demanda, é o caso da Uber, Airbnb e LinkedIn.

Freemium: que consiste em uma assinatura Premium (paga) e outra Free (gratuita) – enquanto a primeira oferece uma experiência completa, a segunda limita o escopo de acesso do usuário.

Assinaturas 100% pagas: como as expoentes Netflix e Amazon Prime.

Conectividade

A chave observa a necessidade das empresas em responder em tempo real. A conectividade está relacionada tanto à capacidade de acompanhar os assuntos e tendências atuais quanto a de responder com agilidade às dúvidas e reclamações dos usuários. Como vimos no tópico de planejamento de marketing digital, consumidores cada vez mais querem posicionamento das marcas sobre questões atuais e amplamente relevantes.

Processos

O tópico é voltado para a automação de processos tornando-os mais ágeis para aproveitar melhor os recursos que a sua empresa dispõe. Um estudo da McKinsey, publicado em 2017, calcula que 50% das atividades executadas atualmente pelos empregados podem ser automatizadas com tecnologias que já existem. Entretanto, apenas 10% dessas tarefas estão realmente sendo automatizadas.

Além disso, um estudo da Gartner, Inc. prevê que a receita mundial do mercado de automação de processos deverá atingir a marca de US$ 1,89 bilhão em 2021, o número representa um aumento de 19,5% em relação a 2020.

Dados

A última chave está relacionada ao processo de análise das informações para tomar decisões estratégicas e avaliar os indicadores de desempenho da sua empresa por meio de dados, o que garante maior transparência nos resultados.

Essa mensuração analítica representa o fortalecimento da cultura de dados, que abrange tanto uma maior necessidade de investimento em ferramentas que sejam capazes de coletar informações quanto em capital humano capaz de transformar números em ações rentáveis. 

>> Leitura recomendada: A transformação digital é uma realidade. Veja porque a sua empresa precisa dela

Como o Orçamento Base Zero fortalece o planejamento estratégico 2021

As reformulações das novas maneiras de se comunicar e agir impactam nas receitas das empresas. Para não incluir gastos e cortar investimentos sem planejar o futuro, o Orçamento Base Zero (OBZ) pode servir como um mecanismo aprofundado de avaliação. O modelo de gestão orçamentária pensa o capital do zero e acrescenta somente o imprescindível para entregar um trabalho de qualidade. Para isso, o método conta com a participação de todos os gestores, que apresentam de forma minuciosa as funções e gastos de sua área, bem como a solicitação de investimentos para a melhora do fluxo de trabalho

Em vez de comparar os números de um período para outro, como é a proposta convencional de orçamento, o OBZ possibilita a mensuração completa e de baixo para cima na escala hierárquica da empresa. Desta forma, não apenas os diretores são responsáveis pelas decisões, mas sim contam com a percepção especializada de quem coloca a “mão na massa”.

O Orçamento Base Zero proporciona um período de aprendizado para os negócios como um todo. No entanto, o primeiro passo para incorporar o OBZ é avaliar quais são os objetivos da empresa e do planejamento estratégico, pois não é possível definir de forma eficiente o necessário para entregar um bom trabalho sem consolidar as expectativas da empresa. 

>> Leitura recomendada: Como o Orçamento Base Zero pode ajudar a aprimorar o planejamento orçamentário

8 passos para consolidar o planejamento estratégico na sua empresa

Nenhuma grande estratégia resiste ao tempo sem uma cuidadosa reflexão. Afinal, sendo o meio de alcançar os melhores resultados possíveis com o mínimo gasto, uma estratégia não pode ser deixada ao léu. Isto é, um planejamento que dê conta de priorizar, refinar e distribuir os projetos ao longo do tempo, para as equipes responsáveis, e com os recursos disponíveis.

Entendemos que é importante analisar um planejamento estratégico em toda a sua complexidade, que vai muito além do que costumamos ver: um documento compartilhado online com a equipe, que em nada garante o entendimento e o cumprimento do que está escrito. Para tirar suas dúvidas, listamos a seguir 10 passos para converter o planejado em realizado.

1. Planeje por blocos de curto prazo

Divida o tempo traçando objetivos e resultados trimestrais, desta forma fica mais fácil ver os resultados e saber onde precisa melhorar. Além disso, os objetivos mudam com tempo devido alterações naturais no planejamento estratégico, assim, é possível fazer ajustes que não impactam no fluxo de trabalho das equipes, pois vão ser implementados no próximo ciclo.

2. Use templates de planejamento estratégico

Templates são uma forma de padronizar o planejamento estratégico das diferentes áreas da empresa. Por exemplo, a pesquisa da concorrência (por meio da análise SWOT), ou a rentabilidade da carteira de produtos (usando-se a matriz BCG). E assim, fica mais fácil comparar os dados. Mas, para evitar que departamentos distintos tenham de se enquadrar em todas as seções de um template, uma solução é dar autonomia às áreas para eliminar as categorias ou requerimentos que não fazem sentido.

3. Crie uma lista de espera

A equipe pode trazer sugestões com potencial, mas nem sempre se tem capacity para tocar tudo de forma eficaz. Por isso, crie uma lista de espera para os demais objetivos que o planejamento estratégico 2021 pode incluir nos próximos ciclos.

4. Teste as ideias

Uma estratégia é uma hipótese: a de que um conjunto de ações levará ao resultado esperado. Acontece que, muitas vezes, os pressupostos estão apoiados em palpites, e não em testes ou pesquisas e, com isso, a diretoria não se sente confortável para incentivar ou investir as ações, preferindo manter o negócio como está. Para superar a inércia, e não inibir a inovação e a participação das pessoas, a tática é: peça aos gestores que testem as ideias propostas, ao longo do trimestre, e acompanhem os resultados para entender o que funciona e o que pode ser repensado. Assim, os envolvidos têm autonomia e motivação para trabalhar no que propuseram, em vez de se calar diante das crenças da diretoria.

5. Tenha clareza na linguagem

Segundo um estudo, publicado em 2015, por Donald Sull, expert em crescimento de empresas em mercados turbulentos, quase 50% dos executivos não veem uma ligação entre as estratégias mais importantes da sua empresa. E dois em cada três gestores não entendem a direção que estão seguindo.  Sem um planejamento estratégico sólido , sua empresa pode entrar para essa mesma estatística. Uma forma muito simples, mas ignorada, de contornar isso é parar de adotar frases vazias e usar indicadores de desempenho numéricos, ou KPIs (Key Performance Indicator) específicos para descrever as metas.

6. Estabeleça papéis claros

É fundamental definir com clareza as responsabilidades e as metas de cada pessoa na empresa, não só de cada equipe. Esse papel cabe aos líderes das áreas. Isso inclui também criar uma hierarquia para que não comecem a surgir gargalos e as demandas não sejam cobradas de modo informal entre os times. E nem atrasos, já que as prioridades mudam o tempo todo.

7. Não subestime a cultura

“A cultura devora a estratégia numa garfada, de café da manhã”, disse Peter Drucker, reconhecido pelo foco nas relações humanas em suas teses sobre a Administração moderna. E o que seria uma cultura forte o suficiente para devorar a estratégia? A cultura de não valorização da inovação, da falta de transparência entre os membros da equipe, de falta de autonomia dos líderes e colaboradores, e de comunicação difícil.

A cultura está para a equipe, assim como os anúncios da empresa estão para os clientes. A equipe é o cliente interno, que precisa se apaixonar pelo lugar onde trabalha e pelo que faz, para continuar ali. E isso depende de um ponto comumente negligenciado: coerência.

Cultura está muito ligada às atitudes dos líderes e colaboradores no dia a dia e a promessa de solução que a empresa vende. Ou seja, uma empresa de bem-estar, mas todos vivem em clima de tensão, estresse e detração tem uma cultura incoerente. Como esperar engajamento do time ao planejamento estratégico em uma circunstância dessas?

8. Avalie a satisfação dos clientes

Um bom termômetro para desenvolver o planejamento estratégico 2021 é observar o índices de satisfação do público-alvo e estar inteirado o que é bem avaliado e o que não desempenha uma performance satisfatória, segundo os clientes. Afinal, o planejamento estratégico precisa funcionar bem dentro e fora da organização.

[Webinar] Planejamento 2021

Quer saber mais sobre como criar um planejamento estratégico para 2021? Então assista ao webinar abaixo preparado pelo nosso CEO, Antonio Carlos Soares:

Adote o Runrun.it para planejar a rotina da sua equipe

Como vimos neste artigo, há questões macro que o planejamento estratégico 2021 da sua empresa precisa definir, como o modelo de trabalho a seguir no pós-pandemia, mas o planejamento de demandas realizadas diariamente pelas equipes também não pode ser perdido de vista. 

Para isso, você pode contar com o software de gestão do trabalho Runrun.it, que automatiza e desburocratiza as rotinas produtivas, além de agilizar a tomada de decisão. Isso porque a ferramenta de gestão de tarefas conta com um cronograma interativo no qual o gestor consegue visualizar todo o planejamento de um projeto de forma linear. Desta forma, tem uma visão mais precisa sobre o que precisa ser priorizado para não prejudicar os prazos de entrega.

Além dessa função que agiliza o planejamento do dia, o software também conta com um indicador de capacidade que tem como função o acompanhamento de duas métricas essenciais na sua rotina de trabalho: o esforço que cada tarefa necessita para ser concluída e o tempo disponível que cada colaborador envolvido no projeto tem disponível. 
Ter à mão informações da capacidade de execução da sua equipe te guia para fazer modificações no planejamento e na escala dos colaboradores sem sobrecarregar ninguém. Crie uma conta gratuita e teste agora: http://runrun.it

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