Quando, lá na frente, você olhar para trás, verá que seu sucesso nem sempre veio do que você aprendeu a fazer. Simplesmente porque muito das suas vitórias está nos vícios que abandonou. É por isso que rever seus hábitos pode ser decisivo para fazer do seu tão sonhado plano de carreira uma realidade. Desaprender não é fácil. Afinal, você está acostumado(a) a agir automaticamente de uma certa forma e, de repente, descobre que isso é bem prejudicial para a sua saúde física e mental. É isso o que vai acontecer a seguir. Ver saber quais vícios exatamente você deveria desaprender? Sandja Brügmann, renomada conselheira de liderança norte-americana, aponta seis. Vale a pena ler!
1. Sentir necessidade de agradar
Por medo de não parecermos bons o bastante, de sermos rejeitados, excluídos futuramente, ou de não estarmos para o rol de amigos queridos da outra pessoa, podemos acabar desenvolvendo essa necessidade de agradá-la a qualquer custo, mesmo que isso não seja autêntico, mesmo que não sintamos admiração ou gratidão. No entanto, Sandja acredita que tudo é uma questão de encontrar o equilíbrio entre se doar demais e não se doar de jeito algum.
É um processo de aprendizado do nosso valor, de ganhar confiança em nós mesmos, de termos consciência das nossas habilidades, porque, em suma, só sentimos que precisamos agradar as pessoas quando nos sentimos inseguros, vulneráveis. Estando ciente disso, você começará a se demonstrar grato(a) e distribuir elogios quando realmente quiser – o que, aliás, dará às suas palavras e atitudes mais veracidade aos olhos dos outros.
2. Não conseguir dizer não
“A maior parte das pessoas precisa se livrar da crença de que dizer ‘não’ é indelicado, é falta de consideração e de respeito. Mas o ato de negar não precisa soar grosseiro, e talvez isso até te surpreenda. Dizer não para as pessoas muitas vezes é dizer sim para você, para suas prioridades e seu plano de carreira”, Sandja aconselha.
Para não se sentir mal por recusar um pedido, tenha em mente uma coisa: sem estabelecer limites, nem você nem sua empresa vão deslanchar, porque estarão sempre ocupados, tolerando interrupções e substituindo uma prioridade por outra, que talvez nem seja importante. O resultado é nada realizado, tudo pela metade. Uma boa liderança tem uma rotina bem definida, ou ao menos uma sequência de tarefas para seguir, e não tem receio de dizer que está indisponível, porque fala com gentileza, com simpatia.
3. Reprimir o que pensa
Sandja garante: “Quando você deixa de dar seu ponto de vista, ou concorda com algo em que não acredita, para não criar problemas, você não sofre sozinho(a), mas também deixa de contribuir para um relacionamento honesto, transparente, entre as pessoas da equipe. Ao longo do tempo, isso enfraquece a saúde da sua empresa”. É por isso que desaprender esse comportamento é crucial, embora não seja necessariamente fácil.
A dificuldade está em ter coragem. Não basta dizer que deseja aprender a ser alguém afirmativo sem titubear. É preciso estar ciente de que, por vezes, as pessoas não querem ouvir outra perspectiva da situação, a não ser a delas. As pessoas nem sempre estão dispostas a ouvir soluções que não são de sua autoria e, por isso, as rejeitam. No entanto, os líderes que aprendem a ter voz ativa são excepcionalmente bem sucedidos em conduzir suas equipes.
4. Fugir a todo custo do erro
Este é o jeito mais seguro de matar suas chances de ser alguém de sucesso. Sandja é categórica sobre isso. “O que mais acontece é a pessoa ter um grande desejo, uma grande ambição por alcançar seus sonhos, seu plano de carreira, mas nenhuma disposição a errar, ou experimentar rejeições e frustrações consecutivas.”
Essa resistência em dar a cara a bater e se calejar precisa ser superada, você mais que ninguém sabe disso, mas não tem ideia de como fazê-lo. Sandja recomenda: “Desconstrua a noção de que você é uma má pessoa se você não é capaz de criar a empresa ou o emprego que imaginou”. O significado de “erro” está muito mais relacionado a postergar uma atitude, a nunca se arriscar, a ignorar suas paixões e não levar a sério o seu “eu” do futuro.
5. Deixar o pessimismo te domar
Ninguém gosta de ouvir não de um grande cliente ou potencial investidor. Mas, se isso acontecer, não necessariamente significa que sua liderança é ruim ou que sua ideia não tem futuro. “Nenhum cliente ou investidor é a única chave para a felicidade”, Sandja acrescenta.
Sempre existe alguém mais que pode acreditar. Mas não se você continua jogando com as mesmas cartas. Foque-se no seu próximo passo e reúna sua equipe para restabelecer as prioridades e dar atenção ao que está faltando para sua empresa se tornar o case de sucesso que nasceu para ser.
6. Estar sempre ocupado(a)
“Infelizmente, é um engano muito trivial crer que estar sempre ocupado ou ter uma agenda lotada é equivalente a ser uma pessoa mais importante que as outras”, Sandja aponta. Em primeiro lugar porque, como ela diz, “atrelar o seu valor ao fato de não ter uma brecha de tempo livre é perigoso porque pode sabotar a sua saúde e afastar você de pessoas queridas” e em segundo lugar, porque ser bem-sucedido não ter nada a ver com ser ocupado.
Procurar sua força fora de você e depender o tempo todo de circunstâncias sobre as quais você não tem controle é uma das atitudes que mais pode te prejudicar. Mas para escapar dessa “roda de hamster”, talvez você precise deixar um pouco de lado sua vida agitada, inclusive os momentos de lazer como as festas, para passar um tempo sozinho(a), e buscar se reconectar com o que é importante para você, que te acalma, e te inspira a ser. Para você ter uma produtividade insana sem acabar com sua saúde, damos algumas dicas essenciais neste post!
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