Por Sílvio Celestino*
Gestores são pessoas que promovem o amadurecimento de sua equipe, que estão sempre um passo adiante, jamais por ser superiores, mas porque buscam a todo o momento entender as tendências e criar o melhor fluxo possível de trabalho para o grupo. Mas – você deve saber do que vou dizer – há gestores que mais atrapalham que colaboram. O que demonstram é, na verdade, uma resistência ao novo, pois ignoram as inúmeras vantagens que a tecnologia traz ao trabalho em equipe, como mais agilidade, autonomia e transparência.
O desafio de aprender a ser um líder antenado na modernidade tecnológica se torna ainda maior, para não dizer inviável, quando a empresa perpetua uma cultura de hierarquia nítida, na qual há departamentos isolados, que não dialogam entre si e que, portanto, só entram em contato para abrir e cobrar demandas. Esse tipo de atitude desumaniza as relações na empresa e poderia ser evitado, se os gestores recorressem à tecnologia para cuidar da organização do fluxo de trabalho e mensuração de desempenho, enquanto cuidam do bom relacionamento entre todos.
Veja que não é por acaso que praticamente qualquer best-seller sobre a boa liderança designa como líder a pessoa que está sempre atenta à sua própria maneira de liderar, sempre está ciente de que é preciso permanecer com a cabeça aberta para ouvir, aprender e desconstruir paradigmas. Aderir às novas tecnologias é justamente uma consequência da liderança que está aberta ao novo.
Por fim, outro motivo relevante para aderir à automatização de processos é que nem sempre você pode prever se a concorrência vai adotar as novas tecnologias antes da sua empresa. Assim, você ganhará uma vantagem competitiva. Portanto, o mais importante é desenvolver organizações com cada vez mais perspectivas de futuro e capacitar gestores que pensem à frente, que compreendam a importância da tecnologia para evitar que a rotina estressante encurte a longevidade da empresa.
