“Estou ocupado”. Provavelmente essa é uma das afirmações que você mais escuta (e fala) no seu dia-a-dia. Seja pelo trabalho, pelas obrigações familiares, ou até mesmo pelos estudos, o fato de estar atarefado tem uma conotação completamente positiva. Estar ocupado é o comportamento padrão na sociedade atual e a verdade é que, caso você diga que tem tido um certo tempo livre, você está correndo sério risco de ser visto como um alienígena – salvo em caso de férias, quando você é simplesmente alvo de inveja.
A sobrecarga é quase um status social e um “estou ocupado” é uma maneira de dizer que as pessoas sempre precisam das suas habilidades, e logo você é alguém extremamente importante e tem o seu significado no mundo. Afinal, simplesmente falar “eu sou indispensável” jamais trará uma repercussão muito boa.
O lifehacker.com publicou um artigo sobre como é muito mais importante ser eficiente do que trabalhar muito tempo, e aqui discutimos essas ideias, fazendo uma associação com o iDoneThis, e sua análise do real significado de “eu estou ocupado”. Se esforçar muito nunca será algo ruim, é claro, mas não é só porque você trabalha por mais horas que você tem melhor rendimento.
“Estou ocupado” não é uma medalha
Se você ainda não está convencido de que ficar gritando aos quatro ventos o que você não tem um minuto livre, aqui vão mais alguns motivos para não se fazer isso. Em primeiro lugar, a sua mensagem de “eu sou indispensável” pode ser confundida com “eu não quero fazer isso” ou até mesmo que você não é lá tão atarefado assim e se sente tão mal com isso, que tem essa necessidade de auto-afirmação.
Além disso, já reparou o quanto as pessoas passam discutindo o quanto têm uma rotina corrida, ou como “24 horas é pouco para um dia”? Pois então, isso nada mais é que um desperdício enorme do tão valioso tempo, numa “disputa” que jamais leva a lugar algum. Ao invés disso, tenha conversas produtivas. Aproveite o tempo com a família ou os amigos para se desligar um pouco, relaxar e distrair. Certamente estar com a cabeça limpa é mais importante para um melhor rendimento do que viver repetindo o mantra do “estou ocupado”.
Equilibre esforço e eficiência
Não é porque você foi o primeiro a chegar no seu trabalho, e o último a sair, que você foi o mais eficiente da empresa. Isso pode até causar uma impressão boa para os seus colaboradores, e passar uma mensagem de que todas as pessoas ali devem sempre se esforçar ao máximo mas, na prática, existe a possibilidade de que você simplesmente não esteja sendo produtivo o bastante e que tudo seja um reflexo da falta de eficiência.
Tenha foco nas atividades prioritárias, seja quão organizado por possível, e tente se livrar das reuniões supérfluas. Assim, você já irá diminuir consideravelmente o desperdício de energia com coisas secundárias.
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Para ler o artigo original da lifehacker.com, clique aqui. Para o da iDoneThis, aqui. Ambos estão em inglês.
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