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Tomada de decisão: Pare de fazer escolhas ruins!

Quando você não faz suas escolhas conscientemente, elas são feitas da mesma forma, mas sem a sua interferência. Se você é um gestor, toma inúmeras decisões por ano e sabe que quase todas poderiam ser melhores. Por isso, é importante compreender os pilares fundamentais que orientam a tomada de decisão, que leva em consideração dados e riscos de um lado e emoções, como o medo e a incerteza, do outro.  E aprimorar sua compreensão sobre como ela ocorre. A boa notícia é que existem maneiras de fazer consistentemente melhores escolhas usando táticas baseadas em economia comportamental. Já ouviu falar? Aqui estão as práticas que valem a pena conhecer:

1. Executar uma análise da situação

Qual é o motivo da necessidade de uma decisão? O que aconteceria se qualquer decisão fosse tomada? Quem será impactado por ela (direta e indiretamente)? Quais dados, análise, pesquisa ou informação de apoio você tem para validar suas inclinações? Separe tudo isso, se possível por escrito, utilizando este método:

a) Anote cinco objetivos da sua equipe preexistentes ou prioridades que serão afetados. Concentrando-se no que é importante. Isso ajudará a evitar a armadilha de inventar razões para suas escolhas após tomá-las.

b) Anote pelo menos três, mas o ideal é quatro ou mais, alternativas realistas. Pode levar um pouco de esforço e criatividade, mas nenhuma outra prática melhora decisões mais do que expandir suas escolhas.

c) Anote a informação mais importante que está faltando. Isso porque corremos o risco de ignorar o que não sabemos e estar distraídos pelo que sabemos, especialmente com tantas informação disponíveis como temos hoje.

2. Avaliar a relação custo x benefício

Será que os benefícios potenciais da decisão justificam os custos esperados? E se os custos excedem as projeções e os benefícios ficam aquém das projeções? Levar essas informações em consideração na sua tomada de decisão é fundamental para evitar prejuízos e arrependimentos.

3. Avaliar a relação risco x recompensa

Quais são todas as possíveis recompensas, e quando contrastadas com os riscos potenciais, quais são as probabilidades em seu favor, ou contra você? Anote o impacto que sua decisão terá daqui um ano. Contar uma história breve do resultado esperado ajudará a identificar cenários semelhantes que podem fornecer uma perspectiva útil sobre os riscos e recompensas.

4. Avaliar quando confiar em seu instinto

Daniel Kahneman, ganhador do Nobel de Economia, popularizou a ideia de que os seres humanos possuem dois modos de processar informações e tomar decisões.  O Sistema I, de pensamento, é automático e instintivo. Já o outro, Sistema II é lento lógico e deliberado. Cada um dos dois modos de pensar tem vantagens e desvantagens. A questão crucial é a escolha de quando usar cada um.

Em muitos casos, o Sistema I capta informações e chega a conclusões corretas quase sem esforço, usando a intuição e regras gerais. É claro que esses atalhos podem nos levar a erro. Por isso, contamos com pensamento metódico do Sistema II para nos dizer quando nossa intuição está errada ou quando emoções atrapalham nosso julgamento. Pessoas com intuição afiada são um grupo raro, mas não estão imunes ao erro. É útil para pessoas confiarem em sua intuição. Mas é ainda mais útil compara-lás aos dados e questionamentos acima.

5. Sujeitar sua decisão ao público

Não existem decisões privadas. Mais cedo ou mais tarde os detalhes que cercam qualquer decisão acabam divulgados. Envolva uma equipe de no mínimo duas e no máximo seis partes interessadas. A maioria das decisões de negócios bem sucedidas são colaborativas, o que significa pensamento de grupo e trabalho de consenso para compor as soluções.

Você já procurou conselho e/ou feedback antes de decidir por algo que terá reação sobre sua equipe inteira? Anote o que foi decidido, bem como por que e quanto a equipe apoia a decisão.

6. Tomar a decisão

Talvez o mais importante, você deve ter um viés para a ação e estar disposto à tomada de decisão – logicamente. Além disso, você deve aprender a tomar a melhor decisão possível, mesmo se possuir um conjunto de dados incompletos. Não ceda à paralisia da análise. Pois é provável que a oportunidade evapore completamente se você esperar muito tempo para aproveitá-la.

7. Agendar um follow-up 

Sobre a decisão em um a dois meses. Muitas vezes nos esquecemos de checar quando as decisões estão indo mal, perdendo a oportunidade de fazer correções e aprender com o que aconteceu. Sempre tenha um plano de backup: o verdadeiro teste de um líder é o que acontece nos momentos após a realização, caso tenham optado pela decisão errada. Grandes líderes compreendem que os planos são feitos de constantes e variáveis, e que, por vezes, as variáveis trabalham contra você. Líderes inteligentes sempre possuem um plano de contingência.

[Bônus] Tomada de decisão com Daniel Kahneman

Assista à entrevista de Daniel Kahneman, especialista em psicologia e economia comportamental, para o Inc.:

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