Gestão 4.0: o que é e vantagens para empresas em crescimento

A gestão 4.0 é um modelo de gerenciamento que acompanhou as mudanças provocadas pela transformação digital, e pela quarta fase da revolução industrial. Isso trouxe vários avanços relativos aos processos produtivos, como a conectividade entre as máquinas e os diversos recursos de automação. 

Você já percebeu como a tecnologia molda a sua rotina pessoal? A cada nova era, somos impactados por atualizações que alteram o jeito como estudamos, consumimos e trabalhamos. No meio corporativo, isso não é diferente. As empresas precisam estar preparadas para conhecer e aplicar novos métodos administrativos, e um dos mais falados atualmente é a gestão 4.0.

A partir dessas novidades operacionais, as lideranças foram provocadas a adotar uma gestão mais interativa e aberta, focada no customer experience e a desenvolver uma dinâmica mais humanizada dentro das organizações. Nesse artigo, vamos mostrar para você quais são os princípios da gestão 4.0 e como ela pode trazer benefícios para a sua empresa. 

Caso prefira, você pode acompanhar este conteúdo no formato de áudio, clicando no player a seguir.

 

Gestão 4.0: entenda o conceito

Para entender melhor o conceito da gestão 4.0, é preciso lembrar que ele surgiu a partir de um movimento que se intensificou nos últimos anos: a quarta revolução industrial. Como o nome já diz, o processo de evolução da indústria está ligado às inovações tecnológicas, como o armazenamento em nuvem, a inteligência artificial e a análise de dados em grande escala.

Dentro desse contexto, surge outro termo bastante discutido no meio empresarial: a indústria 4.0. O conceito foi utilizado pela primeira vez em 2011, durante a feira de tecnologia de Hannover, na Alemanha.

A ideia promove uma visão mais atualizada da indústria, na qual máquinas se comunicam entre si e são capazes de funcionar sem a necessidade do controle humano. Este vídeo feito pela USP mostra a proposta da Indústria 4.0 de uma forma mais didática. Confira: 

O uso de novas tecnologias para empresas permite não apenas que haja mais conectividade entre os dispositivos, mas que processos produtivos ganhem agilidade, precisão e autonomia, o que significa um grande salto para todo o setor. 

Indústria 4.0 no Brasil

No Brasil, a adesão das indústrias ao modelo de negócio 4.0 é gradativa. Segundo uma pesquisa realizada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), o percentual de grandes empresas que investiram em tecnologias digitais cresceu de 63% para 73%. Esse índice já demonstra uma atenção maior com os setores de inovação dentro das empresas. 

Ao mesmo tempo em que as máquinas se tornaram mais completas, surgiram novas funções dentro das empresas. Sim, a tecnologia foi capaz de fazer com que os processos fossem automatizados e com isso, a própria área de gestão passou por uma transformação, vindo a se chamar gestão 4.0. 

Enquanto os robôs ficaram com as tarefas mais ‘pesadas’, outras áreas dentro das empresas cresceram e mais pessoas começaram a participar de atividades em outras áreas de conhecimento, aprimorando suas habilidades na construção de novos projetos e por isso, desenvolveram um maior senso de identificação com o local onde trabalham.

Outro reflexo proporcionado pela gestão 4.0 é a nova postura que os líderes assumiram no espaço do trabalho. A figura do chefe autoritário ficou mais distante e ele passou a ser mais um facilitador, alguém mais próximo da sua equipe, e com uma visão mais abrangente, estimulando assim o surgimento de novos talentos. 

Quer conhecer mais detalhes e vantagens sobre a gestão 4.0 dentro da sua empresa? Nós vamos contar agora! 

Como a internet impulsionou a gestão 4.0 

A internet foi e continua sendo responsável pelas principais mudanças no comportamento do ser humano. Seja para responder as mensagens nas redes sociais ou para confirmar a agenda do dia em qualquer app de gestão de tarefas, o ambiente digital tem um papel de grande importância na vida das pessoas, e no cenário de empresas isso não é diferente.

Para acompanhar um consumidor cada vez mais atento e informado, as empresas precisaram reformular suas práticas e modos de se comunicar. Utilizar a tecnologia para automatizar os processos foi a primeira ação na gestão 4.0, contudo era necessário estabelecer novas condutas para que a experiência do usuário fosse a melhor possível. 

Os 5 pilares da Gestão 4.0 

A flexibilidade das relações é um dos resultados possibilitados pela gestão 4.0, que por sua vez, se estrutura em diferentes bases para trazer inovações na metodologia de trabalho. São elas: a automação dos processos, a integração entre os setores, a centralização do cliente, a virtualização das atividades e análise de dados e informações. 

1. A automação dos processos

A palavra automação se tornou frequente em nosso vocabulário e também é mais fácil notá-la em nosso cotidiano. São inúmeras as situações em que convivemos com ela no dia-a-dia, seja em uma transação bancária ou ao pedir um lanche em um aplicativo de refeições. 

Nas empresas e indústrias, a evolução dos recursos tecnológicos fica nítida e traz agilidade para a gestão de processos. Do controle do estoque, da gestão de tarefas ao disparo programado de emails, houve uma redução de tempo e custos. Com a automação, também foi possível encontrar informações precisas, facilitando a criação de relatórios aprimorados sempre que necessário. 

Agora, com a gestão 4.0, o tempo que antes era aplicado a ações repetitivas pode ser distribuído em outros departamentos e finalidades. O foco que antes era no desenvolvimento do produto, passou a ser mais estratégico, destinado ao desenvolvimento da equipe e na execução de funcionalidades para atender o consumidor. 

Ferramentas como o Runrun.it, auxiliam a mensurar o tempo gasto em cada atividade, localizando as lacunas que podem ser novamente equilibradas com uma gestão 4.0 eficiente. 

2. A integração dos canais de comunicação

Ao passo que estão mais conectados, os clientes também destinam sua atenção para o atendimento recebido e para as plataformas de comunicação da sua empresa, procurando a melhor forma para adquirir os serviços e produtos oferecidos. Para que a experiência dele seja positiva, é importante um alinhamento na comunicação da marca. 

Dentro da gestão 4.0, existe um termo para falar sobre a unidade entre os canais de comunicação de uma empresa: o omnichannel. Basicamente, esse conceito preza que haja uma ligação entre os diversos canais utilizados por uma empresa para se conectar ao seu público. Por exemplo, se um cliente encontrar um produto que lhe agrade no e-commerce da sua marca, é importante que ele tenha esse mesmo acesso quando visitar a loja física. 

O mesmo é válido para os outros canais de comunicação da marca, como WhatsApp, Instagram, Google Meu Negócio, email marketing, entre outros. O importante aqui não é a quantidade de plataformas para tornar a empresa mais visível, mas sim a integração da linguagem, para que a mensagem levada ao consumidor seja sempre a mesma. 

Com esse modelo de gestão, a empresa terá: 

  • relatórios mais completos sobre as vendas e qualidade do atendimento 
  • possibilidade de personalizar o atendimento para cada cliente 
  • aumento na conversão das vendas 
  • maior índice de fidelização dos clientes
  • colaboradores alinhados com o discurso da marca
 

Logo, as vantagens do omnichannel e da gestão 4.0 abrangem diversas áreas da empresa e contribuem para que a marca se consolide como uma referência a ser seguida no mercado. 

3. Relacionamento com o consumidor 

Entender os anseios e prioridades das gerações Y e Z se tornou um verdadeiro desafio para qualquer organização. Só o fato de esse grupo estar mais conectado e consumir uma quantidade maior de informações por minuto já causa arrepios em quem não está preparado para tamanha interação. 

Com o passar do tempo, ficou claro que as pessoas não estavam apenas adquirindo os produtos, mas criando uma relação de intimidade com as marcas. Portanto, a estratégia adotada pela gestão 4.0 para acompanhar esse processo foi tornar as interações mais humanas, conversando de igual para igual com o público-alvo. 

A busca pela experiência individual aumentou nos últimos tempos. Esse hábito pode ser visto nas redes sociais, onde nomes como a Netflix começaram a se comunicar de maneira totalmente informal com seus seguidores, criando um modelo que foi copiado ou adaptado por concorrentes ou empresas de outros segmentos. 

Considerando as inúmeras possibilidades que as ferramentas de automação permitem, fica claro que na gestão 4.0 o contato não se restringe a troca de mensagens, mas também envolve o uso da geolocalização e recursos audiovisuais para cativar o interesse de quem está do outro lado da tela. Mais que isso: é importante fazer com que essa comunicação seja fluida e que detalhes preciosos sejam trocados em cada conversa. 

4. A análise das informações

Hoje, a informação é o capital mais valorizado pelas empresas, independente do segmento de atuação. No mundo online, novos dados são coletados por formulários, pop-ups, chatbox e demais meios a todo segundo. Quando vistos isoladamente, esses dados não representam nada significativo, mas quando cruzados, permitem que você descubra informações essenciais para o seu negócio. 

A partir dessa análise mais detalhada feita na gestão 4.0, são extraídas informações que vão servir como guia para que planejamentos comerciais, institucionais e ações de marketing sejam realizadas.

Por exemplo, as informações coletadas em uma landing page, quando analisadas, irão mostrar qual o perfil que está disposto a contratar uma modalidade de serviço ofertada por você. Mais que isso: como são registros apurados, eles dão base para reforçar decisões estratégicas inteligentes e se preparar para eventuais mudanças do seu segmento. 

5. A virtualização dos processos

Considerando a abordagem tecnológica, parece um pouco estranho que a virtualização dos processos seja a última base da gestão 4.0 a aparecer por aqui, né? Bem, o fato é que esse pilar reúne características e aspectos já vistos em outros tópicos desse artigo. 

O próprio nome já remete a uma transformação de algo que estava em um estágio manual e agora se tornou um processo automatizado, que trouxe mais praticidades para ser usado. Ao longo dos anos, vimos atualizações em cada esfera de atuação, seja no ramo administrativo, com o surgimento de novos programas capazes de digitalizar atividades manuais, como também no operacional, em que as máquinas se tornaram mais autônomas. 

Resumindo, a virtualização tem o propósito de otimizar os recursos de uma máquina física ou servidor. Ao ser executada, ela permite que haja ganho na eficiência, que as novas tecnologias sejam implementadas com mais simplicidade e que a gestão dos processos seja aperfeiçoada. 

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