Afinal, o que é Inteligência Artificial? Originalmente, a IA é uma disciplina da engenharia da computação. Atualmente, podemos dizer que se trata de uma tecnologia que procura simular o processo humano de aprendizado e tomada de decisões.
Com base em um montante de dados, a IA é capaz de fazer previsões através de machine learning, redes neurais e outras técnicas relacionadas.
De tempos pra cá, uma série de estudos vêm sendo desenvolvidos com o intuito de apresentar um retrato detalhado e realista das aplicações da inteligência artificial, bem como dos rumos que a tecnologia está tomando.
Aqui, falaremos sobre algumas dessas pesquisas que abordam tanto o momento atual como as tendências a respeito de como a IA deve impactar o futuro do trabalho. Dê uma olhada no que você vai encontrar:
- O que é inteligência artificial?
- Os tipos de inteligência artificial
- Quais as IA mais utilizadas?
- Qual a função da inteligência artificial?
- IA e o futuro do trabalho
- Como aproveitar a IA na TI?
- IA e techs no Runrun.it
O que é inteligência artificial?
Inteligência artificial é a capacidade de um sistema ou máquina realizar tarefas que envolvem aprendizado, raciocínio, resolução de problemas ou compreensões apuradas do ambiente e linguagem natural. Normalmente, tais habilidades eram desempenhadas exclusivamente pela inteligência humana.
No entanto, o empresário e pesquisador do ramo de tecnologia Renato de Brito Sanchez complementa que inteligência artificial é, na verdade, “um conceito que remete à realização do sonho da humanidade de um futuro distante, em que máquinas e robôs interagem com humanos e animais”.
Pois o futuro distante chegou. A inteligência artificial é a atual etapa de evolução tecnológica, sucedendo aos processadores que eram capazes de efetuar cálculos e que, depois, evoluíram para a utilização de sistemas programáveis.
No modelo de IA, ocorre o processamento de informações baseadas em aprendizado de experiências anteriores. Um funcionamento semelhante ao do nosso cérebro, uma vez que vamos recebendo informações e processando-as para adquirir aprendizados.
Os tipos de inteligência artificial
Atualmente, quando um sistema nos ajuda a resolver problemas ou a otimizar nosso tempo, ela é do tipo inteligência artificial Limitada (ANI), também conhecida como IA Fraca. Já a categoria AGI, conhecida como IA Forte, não tem aplicações atuais. Saiba mais sobre esses dois principais tipos de inteligência artificial:
1. Inteligência Artificial Limitada (ANI)
Também conhecida como “IA fraca”, o objetivo da Inteligência Artificial Limitada, são programadas para armazenar uma grande quantidade de dados e realizar tarefas complexas e específicas com muita rapidez, porém sem ir além disso, pois não são projetadas para o aprendizado.
Um exemplo de ANI pode ser encontrado em sistemas de reconhecimento de voz, como os utilizados em assistentes virtuais, como a Siri da Apple, a Alexa da Amazon ou o Google Assistant.
Esses sistemas são projetados para realizar tarefas específicas, como responder a perguntas, executar comandos simples e fornecer informações com base na voz do usuário.
Embora sejam bastante avançados em suas funções designadas, esses assistentes virtuais são exemplos de ANI porque têm uma aplicação específica e não possuem a capacidade de realizar uma variedade ampla de tarefas cognitivas. O que as diferencia da Inteligência Artificial Forte (AGI) o próximo tipo.
2. Inteligência artificial geral (AGI)
Também conhecida como AGI, a Inteligência Artificial Geral pauta as pesquisas sobre o futuro da IA. A ideia continua no campo teórico, mas ela propõe uma IA com capacidade cognitiva similar ou ligeiramente superior à dos humanos. Dessa forma, consegue agir como uma pessoa para aprender, responder e raciocinar sobre um tema.
As IAs generativas, como ChatGPT, Copilot e Bard, se confundem com AGI, porém elas seguem o mesmo modelo das ANI. Apesar de representarem um avanço no desenvolvimento de inteligência artificial, ainda estão longe de se comportarem como uma AGI.
Esses sistemas inteligentes são máquinas matemáticas que inferem a probabilidade de qual é a próxima palavra que precisa ser escrita naquela resposta, dado um determinado contexto.
Quais as IA mais utilizadas?
O nosso cotidiano é otimizado por inúmeras Inteligências artificiais, veja quais são os seis principais:
Aplicativos de Navegação
Nos últimos anos, os meios de transporte passaram por transformações significativas, trazendo consigo tecnologias inovadoras para aprimorar a experiência dos passageiros. Assim, aplicativos como Google Maps, Waze e Uber incorporaram a Inteligência Artificial para proporcionar uma navegação mais inteligente.
Assistentes Virtuais
As assistentes virtuais utilizam técnicas de Inteligência Artificial para facilitar a troca de informações e ações. Ao solicitar algo, a IA valida todo o histórico de interações, adaptando-se para entregar resultados precisos e satisfatórios.
E-mails
Atualmente, serviços de e-mail como Gmail e Outlook fazem uso da Inteligência Artificial para identificar mensagens de SPAM, garantindo uma caixa de entrada mais organizada e livre de conteúdo indesejado.
Mecanismos de Busca
O Google exemplifica o uso da Inteligência Artificial em buscas online. Essa tecnologia permite resultados mais rápidos e reconhecimento de sinônimos, assuntos relacionados e até semelhança entre sons de letras. Além disso, o Google utiliza a IA para sugerir partes específicas de vídeos com base em consultas de pesquisa.
Plataformas de Streaming
Já parou para pensar como plataformas como Netflix, Deezer e Spotify mantêm os assinantes engajados? O sucesso delas está diretamente ligado aos sistemas de recomendação personalizados, que utilizam dados e IA para oferecer conteúdo relevante com base nas preferências do usuário.
Reconhecimento Facial
O reconhecimento facial, fruto de projetos de Inteligência Artificial, promove segurança e conveniência em diversos dispositivos, desde smartphones até sistemas avançados de check-in em aeroportos. Recursos como o Face ID da Apple, por exemplo, utilizam IA e aprendizado profundo para desbloquear o telefone de maneira eficaz, reconhecendo o rosto em diferentes condições de iluminação e ângulos.
Qual a função da inteligência artificial?
Um estudo da McKinsey apresenta algumas boas práticas do uso atual de inteligência artificial. Uma delas é a “Manutenção Preditiva”, que representa o poder da computação cognitiva para detectar anomalias. Por meio da análise de enormes quantidades de dados, é possível elevar práticas de manutenção preventiva a novos níveis.
Por exemplo, a IA pode estender a vida útil de um avião cargueiro para além do previsto. É possível aliar as técnicas de análise tradicionais com dados do modelo do avião, histórico de manutenção e sensores de IoT (Internet das Coisas) para detectar anomalias. Além disso, imagens e vídeos da condição do motor da aeronave podem ser adicionados a essa avaliação.
Outra aplicação é no setor de logística para reduzir custos com previsões e orientações comportamentais em tempo real. Técnicas de IA como estimativa contínua podem agregar valor substancial neste segmento. A inteligência artificial, assim, consegue otimizar rotas de tráfego de entregas, racionalizando o uso de combustível e encurtando prazos.
Segundo o relatório, uma transportadora europeia, por exemplo, cortou custos com combustível em até 15%. Para isso, utilizou sensores que monitoram tanto a performance do veículo, quanto o comportamento do motorista.
Para aprimorar este segundo ponto, os condutores receberam orientações em tempo real, incluindo recomendações sobre quanto acelerar ou desacelerar, diminuindo, também, os custos de manutenção.
Já a Gartner prevê uma expansão do Deep Learning. O termo nada mais é que a representação para redes neurais que permitem a realização de mineração de dados e reconhecimento de padrões em grandes conjuntos de dados que, de outra forma, não seriam quantificados ou classificados prontamente.
Isso permite que os algoritmos preditivos trabalhem diretamente com as informações que anteriormente exigiam a atuação de seres humanos para separar e classificar.
Tal recurso impacta diretamente a capacidade das empresas de automatizar processos de decisão e interação. Esse nível elevado de automação reduz custos e riscos e permite, por exemplo, maior receita por meio de melhores segmentações de marketing e vendas.
IA e o futuro do trabalho
Outro fator que tem causado bastante insegurança quando o assunto é inteligência artificial é a previsão de que muitos dos cargos de trabalho que conhecemos hoje vão mudar consideravelmente de natureza ou até mesmo serem eliminados. Afinal, vamos mesmo perder nossos empregos para os robôs?
Com o crescimento exponencial do mercado de tecnologias envolvendo automação e IA, é normal que esse tema cause certa ansiedade. Entretanto, como aponta um relatório da Deloitte (2023), a tendência é que, mais que eliminar cargos, ocorra uma profunda transformação na forma como trabalhamos hoje.
A ideia é que, à medida que as máquinas assumam tarefas repetitivas e o trabalho das pessoas se torne menos rotineiro, melhor podemos aproveitar nossas capacidades mais essenciais, como a criatividade, a empatia e o julgamento crítico – características que nos distinguem das máquinas.
Nesse sentido, a Deloitte criou o conceito de Superjobs (em português, superempregos), que seriam cargos que combinam partes de diferentes trabalhos tradicionais em funções integradas, agregando habilidades essencialmente humanas às tecnologias de automação como a robótica, tecnologias cognitivas e IA.
Como aproveitar a IA na TI?
Explorar as potencialidades da Inteligência Artificial (IA) na área de Tecnologia da Informação (TI) pode representar uma significativa fonte de vantagens e melhorias. A incorporação da IA em soluções de TI abre portas para uma série de benefícios que podem transformar positivamente as operações e estratégias organizacionais.
Recomendações automatizadas
A IA utiliza grandes volumes de dados para correlacionar rapidamente eventos em tempo real com incidentes conhecidos. Integrar essas tecnologias em ferramentas acelera a identificação e resolução de problemas.
Inteligência na identificação e resolução de problemas
Falando em resolver problemas, a inteligência artificial simplifica a tarefa de TI ao oferecer resumos ponderados de como problemas foram resolvidos no passado. Gerando relatórios de causa raiz e automatizando a interpretação de tíquetes, essas tecnologias eliminam desperdícios de tempo, acelerando a disponibilidade de serviços para usuários finais.
Agentes virtuais mais inteligentes
O GPT, por exemplo, com seu processamento de linguagem natural, permite que agentes de bate-papo virtual se comuniquem de maneira mais humana. Acesso a dados corporativos possibilita respostas rápidas e simples, aliviando equipes de TI e proporcionando aos usuários informações úteis.
Prevenção de riscos de mudanças no DevOps
Ao integrar tecnologias generativas orientadas por IA à cadeia de ferramentas DevOps, como o GPT, as organizações podem antecipar o impacto de mudanças. Essas tecnologias, com base em lições aprendidas, identificam o risco antes da implementação.
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