O problema da maioria dos gestores é que eles estão concentrados demais em alcançar metas de curto prazo. Para reverter esse hábito, a Harvard Business Review lançou um ranking com os 100 CEOs de maior produtividade do ano e o que eles têm em comum é a busca por resultados sólidos em longo prazo. A lista é, no mínimo, incentivadora. A partir de dados financeiros, a equipe da HBR calculou os retornos diários das empresas sob cada CEO desde o 1º dia em que assumiu o cargo até o dia 30 de abril de 2014. Por fim, o ranking foi concluído com base em 1) retornos ajustados ao país, 2) retornos ajustados ao setor e 3) variação do valor de mercado.
Lamentavelmente, só duas mulheres entraram no top 100: Debra Cafaro, da Ventas, e Carol Meyrowitz, da TJX. O tempo médio de mandato dos líderes avaliados é de sete anos e, a média de idade, 59 anos. Curioso notar que 13 CEOs são de nacionalidades diferentes das de suas empresas. Mais de 25% deles têm MBA e uma proporção semelhante estudou Engenharia. Quanto a isso, o headhunter James Citrin pondera: “o engenheiro se destaca pela resolução lógica de problemas, mas teria problemas se liderasse uma empresa de moda ou publicidade, por exemplo”. Faz sentido, não? Confira agora o top 10 dos CEOs mais produtivos do ano:
10. William Doyle, PotashCorp
País: Canadá
Setor: Insumos básicos
Variação do valor de mercado: + US$ 37 bi
Feito marcante: Em 2013, liderou uma parceria da PotashCorp com a “Free the Children”, organização que luta pelo desenvolvimento de comunidades em áreas com alta incidência de trabalho infantil e exploração de crianças.
9. Mark Donegan, Precision Castparts
País: EUA
Setor: Produtos industriais
Variação do valor de mercado: + US$ 34 bi
Feito marcante: Doou US$ 2,5 mi para a La Salle Catholic College Preparatory, um colégio do Estado de Oregon que preza pelo trabalho comunitário de seus alunos.
8. J. Michael Pearson, Valeant Pharmaceuticals
País: Canadá
Setor: Saúde
Variação do valor de mercado: + US$ 44 bi
Feito marcante: Em 2014, doou US$ 30 mi para a Escola de Engenharia da Duke University, onde estudou.
7. Hugh Grant, Monsanto
País: EUA
Setor: Agronegócio
Variação do valor de mercado: + US$ 59 bi
Feito marcante: Responsável pela produção de 90% da soja plantada nos EUA, adquiriu a San Francisco Clima Corp, empresa de previsões de tempo locais bastante precisas para agricultores.
6. Lars Rebien Sørensen, Novo Nordisk
País: Dinamarca
Setor: Saúde
Variação do valor de mercado: + US$ 101 bi
Feito marcante: Desde que assumiu a Novo Nordisk, investiu US$ 100 milhões para criar a Fundação Mundial de Diabetes e se comprometeu a fornecer insulina a 20% do preço-padrão para países em desenvolvimento.
5. David Simon, Simon Property Group
País: EUA
Setor: Serviços financeiros
Variação do valor de mercado: + US$ 63 bi
Feito marcante: Em 2012, os colaboradores do Simon Property Group foram eleitos pela Bloomberg os mais valiosos, à frente da Apple, que ficou com o 3º lugar.
4. David Pyott, Allergan
País: EUA
Setor: Saúde
Variação do valor de mercado: US$ 50 bi
Feito marcante: Desde 1998, quando se tornou CEO, a Allergan cresceu de uma pequena empresa de cuidados para olhos para uma empresa farmacêutica internacional que ganha mais de US$ 5 bi por ano.
3. John Chambers, Cisco Systems
País: EUA
Setor: Tecnologia da informação
Variação do valor de mercado: + US$ 168 bi
Feito marcante: Desde 2010, trabalha para a “Broadband Commission for Digital Development”, que impulsiona na agenda política internacional a importância da banda larga para acelerar o progresso da sociedade até 2015.
2. John Martin, Gilead Sciences
País: EUA
Setor: Saúde
Variação do valor de mercado: + US$ 128 bi
Feito marcante: O medicamento Altripla, lançado em 2006 pela Gilead combinando três drogas em uma só pílula, é o tratamento contra HIV mais prescrito nos EUA.
1. Jeffrey Bezos, Amazon
País: EUA
Setor: Varejo
Variação do valor de mercado: + US$ 140 bi
Feito marcante: Nomeado o melhor líder dos Estados Unidos pela revista Forbes em 2012, fundou a Amazon em 1994 para ser uma livraria online. A empresa manteve suas finanças estáveis por anos, até chegar a um superávit de US$ 3,9 bi em 2002.
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