liderança

Conhece as tendências de liderança para 2016?

Se você me perguntasse qual é a grande tendência de liderança para o ano que vem, eu diria: Treinamento. As empresas estão mais dispostas a instigar nos profissionais o desejo de aperfeiçoar o que fazem. E faz todo sentido. Uma pesquisa da NorthCoast99 mostrou que quando a empresa investe mais tempo e dinheiro para treinar, especialmente líderes e gestores, o número de demissões x contratações (turnover) cai, o de promoções sobe e, acima de tudo, os profissionais se tornam mais engajados e empolgados pelo trabalho, porque sentem que a empresa está investindo neles. Veja a seguir como esse treinamento pode acontecer e fique a par das demais tendências para 2016!

+ treinamentos virtuais

Em 2016, é provável que você ouça falar mais de e-learning e m-learning – duas ótimas estratégias para treinamento de líderes. A primeira é de cursos online. Você já deve conhecer – e até ter algum certificado – de portais como Eduk, Coursera, Edx ou Udacity. Já o segundo termo, m-learning, diz respeito ao aprendizado via celular. E é cada vez mais promissor.

A previsão é que o número de miniaulas em vídeo, de 2 a 3 minutos, disponíveis em apps de educação e também pelos portais de ensino online cresça. Resumos e infográficos também deverão ser cada vez mais populares. O intuito é que as pessoas aprendam conteúdos novos quando estão ociosas, seja no caminho para o trabalho, depois do expediente, ou ainda, entre uma tarefa e outra.

+ gamificação

As empresas já entenderam que a lógica por trás do videogame é uma ótima forma de manter as pessoas estimuladas e engajadas em uma missão, no caso, o seu trabalho. Por isso, uma tendência para 2016 é que elas usem games e simulações para estimular seus profissionais, de forma que eles contribuam com soluções e alternativas para desafios do dia a dia.

Um case de sucesso é o da consultoria global Deloitte, que criou um programa de desenvolvimento de líderes para executivos seniores, mas enfrentou dificuldades para convencê-los a participar até o final. A solução: repaginar o programa e incluir componentes visuais de games, como medalhas, painel de pontos e status de participação e progresso. Resultado: os executivos levaram metade do tempo para concluir o treinamento.

No Runrun.it, ferramenta de gestão de tarefas, os profissionais recebem medalhas conforme interagem na ferramenta, compartilhando comentários, abrindo e entregando tarefas, entre outras ações. Além disso, também conseguem ver um gráfico com seu nível de produtividade nos últimos 30 dias. (Confira neste post como funciona o RR Rating)

+ participação das mulheres

O estudo brasileiro “Igualdade de gênero – A evolução da mulher no mercado de trabalho” analisou 837 empresas do país e apontou que, nos últimos 15 anos:
– 48% delas nunca tiveram uma mulher no Conselho de Administração;
– 66,5% nunca contaram com uma Diretora Executiva.

Ainda de acordo com o relatório “Women in Business 2015”, da Grant Thorton, lamentavelmente:
– 57% das empresas brasileiras não têm líderes femininas, um dos piores indicadores (ao lado do Japão, com 66%, e da Alemanha, 59%).

No entanto, outro estudo, o “Ketchum Leadership Communications Monitor”, com 6.509 entrevistados de 13 países de todos os continentes, apontou que as mulheres superam os homens nos quatro atributos críticos da liderança: 1) liderar pelo exemplo, 2) comunicar-se de forma transparente, 3) admitir seus erros e 4) trazer à tona o que os outros têm de melhor. Além disso, segundo a consultoria McKinsey, a maior participação das mulheres no mercado deverá adicionar cerca de 12 trilhões de dólares ao PIB global até 2025.

Isso só reitera que dar a elas espaço, responsabilidade e poder pode ser força motriz para o desenvolvimento econômico e social de todo o planeta.

+ integração entre gerações

A geração Y, dos que hoje têm entre 18 e 35 anos, começa a ditar um novo estilo de liderança, tanto para quem os lidera quanto na sua própria forma de liderar. O relatório “Top Companies for Leaders” aponta que as empresas terão de deixar de lado as diferenças geracionais que poderão surgir quando essa geração chegar a posições de liderança. Só assim haverá aprendizado para ambas as partes.

Por ter sido a primeira geração a amadurecer imersa em tecnologia, a geração Y é geralmente descrita como independente, mais disposta a experimentar e se arriscar, e a tomar decisões mais rapidamente – o que tende a assustar os mais velhos. Um forte sinal desse espírito jovem audacioso é a considerável proporção de empreendedores e CEOs com cerca de 30 anos, como Mark Zuckerberg (31), Mike Krieger, co-fundador do Instagram (30), Pete Cashmore, CEO do Mashable (30) e Elizabeth Holmes, da Theranos, bilionária aos 30 anos.

+ líderes agregadores

Espere ver cada vez menos líderes heróis, que levam todo o crédito por um feito, e cada vez mais líderes agregadores, que envolvem a equipe e compartilham o crédito. Embora um(a) líder seja sempre um indivíduo, a tendência é que as empresas percebam que ninguém consegue trabalhar sozinho para trazer as melhores soluções.

De acordo com o relatório “Future Trends in Leadership Development” publicado pelo Center for Creative Leadership, as empresas estão aceitando melhor a ideia de que a inovação é um fenômeno iniciado não por uma pessoa isolada, mas por toda uma rede de profissionais, com habilidades distintas e complementares e que, portanto, devem ser reconhecidas igualmente.

+ investimento em líderes emergentes

Segundo um relatório de 2015 da Deloitte, uma das principais e mais curiosas tendências observadas no mercado americano é o fato de que os maiores investimentos em treinamento de líderes são feitos dentro de pequenos negócios. Em 2013, por exemplo, uma pequena empresa investia 23% mais em iniciativas de desenvolvimento da liderança do que grandes organizações. Aprender com os pequenos, especialmente com as startups, é a diretriz dos próximos anos.

Ainda de acordo com o estudo, muitas empresas lutam para preencher as vagas de chefia em todos os níveis. A tendência é, portanto, melhorar a detecção de potenciais líderes e ajudá-los no desenvolvimento de suas habilidades. Hoje, empreendedores que abriram o próprio negócio recebem 17% do orçamento de desenvolvimento de liderança global. Investir nessas pessoas cada vez mais parece ser a grande oportunidade para fomentar o surgimento de empresas mais inteligentes.

+ união entre liderança e tecnologia

A liderança é uma missão permeada de fronteiras. Muitas vezes, você não sabe como se aproximar da sua equipe para orientar o seu trabalho e fica receoso(a) se deve ou não ultrapassar o limite que separa o zelo da bisbilhotice. O Runrun.it existe para resolver essa aflição de uma vez por todas. Com ele, os líderes sabem em que tarefa cada um está trabalhando e qual o status e custos dos projetos. Comece grátis agora: http://runrun.it

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