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O futuro é agora: saiba como funciona e o que esperar da tecnologia 5G

O 5G é a sigla para a quinta geração de conectividade sem fio que promete download e upload até 20 vezes mais rápidos e conexões mais estáveis do que seu antecessor, o 4G. Potencialmente, o 5G representa uma verdadeira revolução nas comunicações pois permitirá que um número bem maior de dispositivos acessem a Internet móvel ao mesmo tempo.

Quer saber mais sobre como funciona e o que você pode esperar dessa nova tecnologia? Então veja o que você vai encontrar nesse artigo: 

 

Como funciona o 5G?

Basicamente, a tecnologia 5G permite o uso de faixas de frequência mais altas, de 3,5 a 26 GHz, que possuem uma capacidade maior de transmissão de dados. Entretanto, como seus comprimentos das ondas são menores (as chamadas “ondas milimétricas” ou mmWave), o alcance é mais curto que o 4G (cerca de 200 a 500 metros apenas). Esse pode ser um dificultador para implementação da rede, seja em áreas rurais ou urbanas, dado que as ondas colidem mais facilmente com as estruturas do ambiente ao nosso redor, como prédios e árvores.

Assim, uma rede comercial 5G requer a implantação de módulos de antenas menores, próximos ao chão – que podem ser embutidas em tampas de esgoto e pontos de ônibus -, propagando as ondas entre um número bem maior de transmissores e receptores, permitindo uma cobertura mais ampla.

Por enquanto, apenas China e Coréia do Sul estão investindo massivamente na implantação de uma rede autônoma. Enquanto isso não acontece plenamente, o 5G pode operar na rede 4G, mas não em sua máxima potência. 

Fonte: Quartz

O quão rápido é o 5G? 

O 5G pode atingir picos de velocidade de 20 GB por segundo. Para se ter uma ideia, para fazer o download de um filme em HD levaria apenas 1,6 segundo. Porém, assim como no 4G, há fatores que interferem na velocidades da rede, como quantidade de usuários e clima. Então, é esperado é que o 5G opere numa velocidade média de 1GB por segundo.

Fonte: Quartz

O 5G é seguro? 

Segundo um artigo da Quartz, grande parte da comunidade científica acredita que sim, embora nenhum grande estudo tenha provado definitivamente que a radiação 5G é totalmente segura. Os argumentos são que, mesmo em frequências relativamente altas, as ondas eletromagnéticas 5G não são ionizantes, ou seja, elas não têm energia suficiente para extrair elétrons dos átomos – ao contrário dos raios UVB, por exemplo, que causam queimaduras solares e até câncer de pele. 

Ao mesmo tempo, os meteorologistas temem que o 5G interfira na nossa capacidade de prever o clima. Isso porque o vapor da água emite sinais na frequência de 23,8 GHz, um espectro próximo ao do 5G. Sobre isso, a Administração Nacional de Atmosfera e Oceano dos EUA chegou a afirmar que o 5G poderia piorar a acuidade das previsões em até 30%.  Além disso, o presidente Donald Trump está fazendo de tudo para impedir que a Huawei, empresa chinesa que é a maior detentora dessa tecnologia, espraie a rede pelo mundo, acusando a organização de espionagem. Por enquanto, aqui no Brasil, a Huawei está liberada para participar do leilão que vai decidir quem vai implementar a tecnologia no país.

Covid-19 e a conspiração 5G  

Com a pandemia de Covid-19, surgiram boatos que a tecnologia 5G e o coronavírus teriam algum tipo de conexão. No Reino Unido, pelo menos 4 torres 5G foram incendiadas por conta das teorias conspiratórias envolvendo a implantação da rede. A ideia era que, como o início da instalação da rede ao redor do mundo e o espraiamento da Covid-19 ocorreram quase que simultaneamente, os eventos estariam diretamente conectados. Obviamente, essa ligação não tinham qualquer embasamento científico. 

Além do incêndio criminoso mencionado acima, trabalhadores que instalavam os cabos de fibra óptica também foram hostilizados. Operadoras de telefonia como a EE, a o2, a Three, e a Vodafone, responsáveis pela instalação da rede no país, se uniram para informar a população e solicitar que as torres não fossem vandalizadas: “Essas atos de vandalismo não são apenas infundadas, mas também são prejudiciais para as pessoas e empresas que dependem da continuidade de nossos serviços ”, afirmaram em uma declaração conjunta.

O futuro é (quase) agora

Sabemos que o 5G permitirá o surgimento de novas maneiras de interagir com dados que vão muito além da visualização de informações em uma tela. Entretanto, ainda não sabemos exatamente como isso se dará, afinal estamos apenas no começo do processo de implementação e é difícil ver com clareza o que ainda está para acontecer. A princípio, o 5G deverá impactar, principalmente em:

  • Banda larga móvel. A velocidade é o principal fator de transformação: um download que levaria meia hora em uma rede 4G ocorreria de forma praticamente instantânea com o 5G.
  • Realidade virtual. Além de rápidas, as redes 5G também terão baixa latência, o que significa que praticamente não haverá atraso entre o comando do usuário e a resposta da rede. Isso é crucial para o desenvolvimento de tecnologias como realidade virtual (VR) e realidade aumentada (AR)
  • Internet das coisas. Como o 5G pode suportar quantidades de dados sem precedentes, seria um passo significativo em direção a um futuro de indústrias sem fio e cidades inteligentes, com milhares de dispositivos se comunicando entre si de maneira quase instantânea.
 

Uma pesquisa recente mostra que os usuários de internet móvel não parecem estar tão empolgados assim com o surgimento do 5G. Segundo a pesquisadora responsável pelo relatório, Jasmeet Singh Sethi, o 5G não representa uma grande mudança para o consumidor comum. Afinal, as pessoas continuarão fazendo mais ou menos as mesmas coisas que já fazem hoje em seus aparelhos celulares, como ler notícias e e-mails, conversar via chat, assistir vídeo e ouvir música. A experiência será praticamente a mesma, só que mais rápida. 

Segundo artigo da Quartz, embora o 5G tenha sido um tópico de destaque em convenções recentes do setor de telefonia móvel, poucas empresas têm oferecido dispositivos particularmente transformadores no que diz respeito ao uso do 5G. Entretanto, fabricantes como a Motorola e a Samsung já lançaram seus primeiros smartphones compatíveis, com capacidade de transferir dados em até 20 GB por segundo. 

Tempo de latência

A questão é que a novidade mais promissora do 5G não consiste apenas na capacidade de transmitir um volume maior de dados mais rapidamente, mas sim na diminuição do tempo de latência – o momento entre uma informação ser solicitada e devolvida por um sistema. 

Atualmente, as redes móveis apresentam um tempo de latência de 50 a 60 milissegundos. Embora isso possa parecer extremamente rápido se você estiver acessando um site na Internet – que, em média, leva meio segundo -, em termos de realidade virtual, essa latência é considerada alta. Isso porque o cérebro humano processa imagens em cerca de 13 milissegundos. Ou seja, em uma experiência que envolve realidade virtual, haveria uma sensação de atraso (delay) entre as ações do usuário e o que ele está vendo. Com o 5G, a latência pode diminuir para 10 milissegundos, eliminando o delay. 

Conexão entre máquinas

Além disso, é muito provável que o potencial verdadeiramente transformador do 5G esteja na sua capacidade de conectar máquinas – e, não necessariamente, pessoas. Quando a rede estiver plenamente disponível, durante a segunda fase de sua implementação, o 5G oferecerá maior velocidade, capacidade e conexões quase instantâneas necessárias para atender às necessidades de um vasto grupo de clientes corporativos e governos.

Isso porque o 5G representa uma alternativa aos atuais padrões industriais de IoT (internet das coisas) e pode ser usado para conectar desde peças de máquinas até edifícios inteiros, envolvendo menos infraestrutura física. Isso também significa que, no futuro, provavelmente será possível pilotar um veículo remoto como se você estivesse no banco do motorista; ou um médico poderá fazer uma cirurgia remotamente, como se estivesse na sala de operações.

Ou seja, enquanto o 4G transformou profundamente a maneira como as pessoas se comunicam, o 5G promete revolucionar a maneira como robôs e as máquinas operam – o que vai desde a manutenção de rodovias às linhas de montagem em fábricas -, construindo uma Internet mais robusta para atender a demandas industriais e cívicas.

Trabalhar remotamente também pode ficar mais fácil. O 5G, aliado a tecnologias de realidade virtual, possibilitará que determinadas atividades sejam realizadas à distância, facilitando a logística dentro das empresas. Por exemplo, um gerente de indústria da Flórida poderá visitar uma fábrica na Índia sendo capaz de ver e ouvir o que está acontecendo no ambiente. Ou, ainda, será possível realizar reuniões remotamente por meio de conferência holográfica.

A ferramenta para a empresa do futuro

O 5G pode representar uma verdadeira revolução na forma como nós trabalhamos. Ainda não dá pra saber tudo que o futuro nos reserva, mas sabemos que as empresas que querem crescer e aumentar sua competitividade precisam usar a tecnologia como uma aliada. Nesse sentido, adotar um software de gerenciamento do trabalho, como o Runrun.it, pode ser um primeiro passo para aprimorar a gestão do negócio e aumentar a produtividade das equipes. 

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