intraempreendedorismo

Como antecipar mudanças e revolucionar a sua empresa com o intraempreendedorismo

A inovação deve estar sempre no radar da sua empresa. Como gestor, você certamente se mantém atento a qualquer estratégia que possa ampliar a vantagem competitiva do seu negócio. E, valendo-se de um olhar mais acurado, é possível que você encontre esse diferencial entre seus próprios colaboradores — sim, aqueles que manifestam a vontade e competência para ir além da execução das tarefas diárias. Ou seja, pessoas que apresentam propensão para o intraempreendedorismo, e que podem fazer a diferença em qualquer operação.

Certo, mas o que é intraempreendedorismo?

O termo “intrapreneurship” foi cunhado pelo autor e empreendedor norte-americano Gifford Pinchot III no final dos anos 1970. De acordo com este artigo do portal Entrepeneur, Pinchot descreve os intraempreendedores como “sonhadores que realizam. Aqueles que assumem a responsabilidade por criar inovação de qualquer tipo dentro de um negócio”.

Ou seja, são aqueles colaboradores que têm a habilidade de trazer uma perspectiva distinta de inovação para uma área específica de uma empresa. Aqueles que, em vez de apenas executarem o que lhes foi designado, perguntam-se o que ajudaria a empresa a ser mais bem sucedida. São, para resumir, os “empreendedores de dentro (daí vem o intra)”.

>> Leitura recomendada: Que tipo de inovação você quer em sua empresa?

Como identificar os intraempreendedores na sua empresa?

É bem provável que você até já tenha alguns nomes em mente. Geralmente os adeptos do intraempreendedorismo são aqueles colaboradores proativos, que se antecipam às demandas e pensam além de suas atribuições.

Existem algumas práticas que esses funcionários costumam exercer – e que você pode utilizar como exemplo para inspirar outros a fazerem o mesmo. Isso porque intraempreendedores costumam:

  • Recomendar novos fluxos de trabalho de forma a produzir resultados melhores em menos tempo (a propósito, com o Runrun.it você consegue criar workflows e controlar a sequência de responsáveis);
  • Atrair investimentos externos que deem mais visibilidade à marca, além de contribuir com o aumento do respeito e da reputação da empresa;
  • Incentivar e buscar novos relacionamentos, com fornecedores ou parceiros que ajudem a atingir resultados exponencialmente maiores;
  • Criar iniciativas internas que vão trazer mais inovação e beneficiar a cultura organizacional da empresa.

>> Leitura recomendada: Desvendando os mistérios da criatividade e inovação nas empresas

E se não há um ambiente de intraempreendedorismo na minha empresa?

Não tema! Afinal, intraempreendedorismo implica sair (para valer) da zona de conforto (leia algumas dicas de como sair da zona de conforto e tirar sua equipe de lá). Implica inovar num modelo de negócio. E, se as coisas vão minimamente bem, é natural que sua equipe não se interesse pela ideia de ir além do que se espera dela.

No entanto, o artigo da Entrepeneur lista algumas práticas que podem ajudar a criar um ambiente intraempreendedor em uma empresa. A começar pela mudança dos seus próprios hábitos. São elas:

1. Encontre conforto no desconforto: se você não estiver desconfortável ou mesmo assustado, talvez você não esteja alavancando a verdadeira inovação;

2. Jamais anule uma perspectiva de algo que possa ser mudado: se você tem uma visão de algo que pode acarretar uma mudança positiva, não deixe que ela seja enterrada pela falta de tempo, pelo medo ou pelo esforço excessivo para colocá-la em prática;

3. Prepare-se para as tempestades vindouras: para transformar essa visão em realidade, prepare-se para enfrentar reuniões turbulentos e a careta de sócios. Para os conformistas, a mudança raramente é bem-vinda.

4. Deixe que o propósito te guie: tenha clareza a respeito do impacto positivo que a sua iniciativa intraempreendedora vai criar, e deixe que esse objetivo te guie pelas tempestades. Porque não há nada mais recompensador do que “fazer o bem” e dedicar esforços a um propósito maior. Aliás, sobre esse assunto, você não pode perder esse artigo: A sua empresa tem um propósito? Pois deveria…

5. Sempre seja “marketing”: saiba que você precisará vender consistentemente sua ideia; será necessário estar sempre presente, falar com propriedade e defender seus pontos de vista para todos acima de você, ao lado e abaixo. Não será fácil, mas vale a pena!

Engajando colaboradores para o intraempreendedorismo – e para a inovação

O conformismo, aliás, é o grande inimigo do intraempreendedorismo. Fracesca Gino, professora de Harvard, afirma que “quase metade das pessoas trabalha em lugares onde sentem que devem se conformar em vez de questionar”; é uma tradição destrutiva, que solapa o intraempreendedorismo e relega a empresa a uma vala comum da qual dificilmente ela sairá.

A própria Francesca Gino indica o caminho para se evitar esse comodismo. E leva à “rebelião”. Ou seja, deve-se evitar que “os funcionários reprimam boa parte de sua personalidade na porta de entrada do escritório”. Pois, afirma Gino, “quem paga preço são ambos os lados: o engajamento cai, a produtividade cai, e também cai a inovação da empresa”.

Entre essas iniciativas, a professora de Harvard aponta que você deve deixar que as pessoas sejam quem elas são, encorajar profissionais a refletir sobre o que os torna autênticos e dizer qual trabalho deve ser feito em vez de dizer como ele deve ser feito.

Leia mais sobre as dicas de Gino neste artigo: Como motivar uma equipe? “Deixe que ela se rebele”, diz Harvard

Alguns exemplos de intraempreendedorismo para inovar o modelo de negócio

Este artigo traz os exemplos bem sucedidos de empresas que têm cultivado o intraempreendedorismo.

A fabricante de produtos aeroespaciais norte-americana Lockheed Martin, por exemplo. Lá, há mais de 70 anos, foi desenvolvido o projeto “Skunk Works”, por iniciativa do engenheiro Kelly Johnson. Com um método de organização muito peculiar, Kelly rompia com as barreiras burocráticas do sistema então vigente na empresa para que a inovação estivesse sempre na primeira linha. Assim, o projeto deu origem a dezenas de inovações do ponto de vista da aviação.

Já na 3M, certa vez Spencer Silver, um engenheiro da empresa, tentou tentar criar um adesivo resistente o suficiente para usar na indústria aeroespacial. Por acidente, concebeu um adesivo muito fino e leve, que não deixava rastros nas superfícies onde era colocado mas que mantinha, de uma forma ou de outra, o seu aspecto inicial. Como não respondia ao objetivo principal, a ideia foi metida numa gaveta.

No entanto, o incentivo ao intraempreendedorismo sempre esteve presente na cultura da organização. Por isso, o engenheiro comunicou outros departamentos de sua descoberta, e lançou um desafio para se arranjar uma aplicação para o novo material. Foi quando outro cientista da 3M, Art Fry, decidiu usar esse novo material como marcador de página e mais tarde como porta-recados. Assim nasceu o “Post-It”.

>> Leitura recomendada: Da inovação à transformação: como encontrar e mudar o seu modelo de negócio

Uma ferramenta que ajuda a identificar os intraempreendedores

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