equipes ágeis de marketing

De funcionária a líder: como criei uma cultura ágil e uma equipe de marketing motivada

A primeira vez que eu assumi a liderança de uma equipe de marketing me peguei empolgada. Eu queria muito ser uma boa gestora e buscava me lembrar do que havia aprendido com um “chefe” que tive em um emprego anterior. Eu gosto de dizer “chefe”, com aspas, porque na verdade ele era não era um chefe, mas um líder. E eu só pude entender a diferença entre essas palavras, de fato, depois de experimentar o que era aquilo de verdade.

O tal líder era muito capaz de motivar sua equipe e estranhamente ele não ficava de cima de todos nós, cobrando a todo momento. Nós, a equipe, recebíamos apenas algumas metas, que estavam alinhadas com o que a diretoria esperava e sentíamos que precisávamos trabalhar juntos e ser responsáveis para fazer tudo dar certo.

A rotina daquele chefe envolvia algumas viagens, então ele nem sempre estava lá fisicamente. Por conta disso, era preciso ser ainda mais organizado para que nada passasse do prazo e sua equipe seguisse focada e colaborando. Era um verdadeiro desafio cuidar de uma equipe composta por vários colaboradores, cada um focado em um produto diferente. E para resolver essa questão, ele apostava no uso de ferramentas e processos bem claros e definidos, que o deixava despreocupado por poder acompanhar sempre que quisesse e ainda garantia que a equipe não ficaria sem demandas.

Anos depois, lá estava eu, assumindo pela primeira vez uma equipe. Era uma pequena equipe composta por um webdesigner e um jornalista. Juntos, cuidávamos de três portais e várias mídias sociais. Era preciso manter tudo atualizado para não se perder diante de tantas demandas e gerar conteúdo bom com frequência.

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Logo que assumi aquela função, me lembro de sentir um frio na espinha

É que eu precisava conduzir tudo aquilo e gerar resultados. Estava em minhas mãos motivar aqueles dois jovens, mostrar o caminho para que eles pudessem se sentir parte de verdade. Para eles, eu jamais poderia parecer insegura em nenhum momento. E os diretores queriam que eu mostrasse a evolução, os resultados.

Mesmo sendo uma equipe pequena que sentava perto, alguns motivos me levaram a buscar novas formas de organizar a rotina. O primeiro deles era o fato que sentávamos separados por baias, era uma empresa que não incentivava muito a comunicação olho no olho. E o segundo, era que eu precisava garantir a qualidade dos processos e manter tudo registrado. Era também uma forma de conseguir gerar um senso se responsabilidade e prover autonomia para aqueles jovens meninos. E também de demonstrar em quais projetos eles estiveram envolvidos para meu chefe.

Antes daquela função, até então eu trabalhava com desenvolvimento de produtos e era responsável por tocar um time que criava softwares. Eu já era fã das metodologias ágeis de desenvolvimento e justamente por isso sabia o quanto era legal quando o time sentia que fazia parte, que tinha autonomia diante das tarefas, cada um deles podia se dirigir a um arcabouço de funcionalidades que eram esperadas para o software e planejadas para aquela versão, assim podiam seguir trabalhando de forma alinhada com o propósito da empresa. E tudo funcionava muito bem.

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A equipe criativa nem sempre é diferente de uma equipe técnica

Ter trabalhado daquela forma me mostrou que eu poderia levar as lições que havia aprendido naquele mundo do desenvolvimento de software também para a área de marketing. Se funcionava bem naquele time técnico, responsável por entregar continuamente um produto melhor ao cliente, na equipe de marketing não era diferente, porque também tínhamos entregas a fazer, fossem elas internas ou externas, e já não dava mais para ter as ideias apenas nas cabeças de cada um da equipe, precisávamos falar a mesma língua e acompanhar a evolução dos projetos.

Resolvemos a questão alinhando o que nos guiaria dali em diante. Chamei os meninos na sala de reunião e expliquei que eu gostaria muito que eles me ajudassem, que contribuíssem de verdade, que inclusive percebessem e gerassem suas próprias demandas sempre que necessário. Minha função envolvia algumas viagens de vez em quando e por isso eu precisava ter um jeito de continuar acompanhando o trabalho deles, mesmo à distância. De garantir que nada fugiria do controle ou do prazo e de que teriam a ajuda necessária quando precisassem. Então, alinhamos que a partir dali eles não receberiam ordens sobre o que fazer, aliás, nem fazia meu estilo. Eu apenas compartilharia a visão da empresa e os objetivos do negócio, semana a semana. E foi aí que os percebi muito animados.

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Durante as reuniões semanais eu compartilhava o foco daquele período. Às vezes era hora de planejar melhor os conteúdos que seriam criados para as mídias sociais, outras vezes o foco era trabalhar na próxima edição da revista digital que criamos. Decidimos que precisávamos usar uma ferramenta que nos ajudasse em todos esses processos, que cada um pudesse entrar, verificar as demandas e suas priorizações e prosseguir. E deu certo!

A partir dali, de qualquer lugar eu poderia acompanhar o trabalho dos meninos, saber se havia algum impedimento na área ou até um prazo se aproximando. Mas fiquei muito feliz conforme fui percebendo que tudo caminhava bem e que eles mesmos identificavam algo no qual precisavam trabalhar, eles mesmos resolviam a questão antes mesmo de apresentá-la a mim. Isso me dava muito orgulho, afinal, eu estava indo bem com minha primeira experiência como gestora funcional de uma equipe e os via realmente empolgados e crescendo, e eles eram tão jovenzinhos ainda!

Um desafio de todos

Usar a nosso favor uma ferramenta útil ao nosso dia a dia facilitou todos os processos. Além disso, mantínhamos registrado ali até mesmo o que já havia sido finalizado, de modo que se precisássemos consultar uma tarefa passada, era possível. Passamos a ter na ponta da língua qualquer coisa que o diretor perguntasse e pudemos colher muitos bons frutos nos meses que se passaram enquanto estive por ali.

Naquela empresa o desafio existia mesmo com uma equipe extremamente pequena. Mas, eu percebi que ele continuaria existindo também em outros contextos quando meses depois assumi um cargo função em uma outra startup, que crescia rapidamente. Foi ali que senti na pele o que era a “a dor do crescimento de uma empresa”. E era tudo tão rápido, que as coisas mudavam do dia para a noite, funções se mesclavam e estavam todos empenhados em fazer o negócio dar certo. Mais uma vez eu me lembrei da importância de apostar em ferramentas e processos que ajudassem a organizar tudo aquilo. E mais uma vez resolvemos o problema e melhoramos a comunicação e a produtividade.

E o seu negócio, em que fase está? Já experimentou adotar uma ferramenta para ajudá-lo nas atividades diárias? De repente é aquele passo simples que faltava.


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