criatividade e inovação

O livro para você repensar a gestão de criatividade e inovação

Não Elogie o Funcionário Por Fazer Bem Seu Trabalho. Acredite: este é o título de um livro onde devem estar várias das inovações que por tanto tempo você tentou implementar. Se ficou desconfiado, saiba que eu também. No original, Best Practices Are Stupid. Tão polêmico quanto. De todo modo, o conselho do autor é o seguinte: para engajar a equipe, elogie seu funcionário, mas desde que ele exceda o seu papel. De uma coisa esteja certo, o autor, Stephen Shapiro, pode estar querendo causar alvoroço, mas é um dos conselheiros de criatividade e inovação mais prestigiados dos Estados Unidos.

Construiu sua carreira em empresas como GE, Telefónica, Força Aérea dos EUA e NASA. Seu propósito é nos levar a entender que, enquanto adotarmos a mesma prática de inovação da concorrência, o máximo que conseguiremos é nos igualar a ela. A seguir, confira nove pontos importantes do seu livro e note como, sob um título polêmico, há grandes conselhos que talvez ninguém jamais tenha te dito:

O primeiro passo.

Reconheça que, na maioria das organizações, a inovação só acontece quando alguém decide que é hora de pensar diferente. Para tornar a inovação incessante, é preciso tratá-la da maneira que você trataria qualquer outra área do negócio, como Finanças, que são cuidadas por um CFO ou time de gestores. A Inovação demanda uma estrutura semelhante. Administrar criatividade e inovação requer uma equipe que trabalhe com planejamento, metodologia, processos, sistemas, medidas…

O maior erro.

Nós nos tornamos apaixonados por coletar opiniões, sugestões de novas ideias, mas isso pode confundir e ainda trazer um retorno sobre investimento (ROI) discutível. Receber uma massa gigantesca de ideias impraticáveis e avaliar cada uma delas se torna um estorvo. Se as pessoas não verem suas ideias aplicadas, acabam desmotivadas. Inovação requer foco. Em vez de dar a seus colaboradores uma lousa em branco e pedir para que tragam inovações, forneça um histórico, parâmetros, números, um problema bem definido, tudo o que possa nortear a sua produção criativa.

O fracasso é superestimado.

Hoje, com as tecnologias de colaboração disponíveis, nós podemos evitar o risco, custos exorbitantes e tempo desperdiçado. Crowdsourcing é uma maneira útil de obter soluções vindas de fora da empresa, em que você só paga pelos sucessos depois de comprovados. Para você entender, tomemos o exemplo da Netflix, que pagou US$ 1 milhão a um grupo de matemáticos de fora da empresa, para criar um algoritmo. O sistema rendeu milhões à Netflix, que só pagou o prêmio depois que a engenharia se provou uma ação de resultados.

Contrate pessoas de quem você não gosta.

Porque criatividade e inovação surgem a partir da tensão, dando origem a pontos de vista diferentes e a maneiras alternativas de solucionar problemas. Traga a combinação certa de pessoas para desencadear todo o potencial da sua equipe.

Reúna uma equipe multidisciplinar.

Claro, inovações são sugeridas por alguém com domínio do assunto. Ou não. Shapiro exemplifica assim: se 100 engenheiros aeroespaciais estão trabalhando em um problema de engenharia aeroespacial e não conseguem encontrar uma solução, acrescentar o engenheiro aeroespacial nº 101 não deve fazer muita diferença.

Mas, se você adicionar um biólogo, um nanotecnólogo ou até um músico, aí sim. Ligue os pontos. Albert Einstein era um indivíduo único, mas que também teve uma grande sorte: trabalhar em um escritório de patentes, convivendo com toda espécie de ideias inovadoras. Sabia?

O paradoxo da meta.

Quanto mais focado você está em uma meta, mais improvável que você a alcance. Imagine um profissional de vendas que está dando duro para vender. Ele está ligado ao resultado. Nos estudos que Shapiro realizou, observou-se que as pessoas focadas no cliente venderam mais do que aquelas que foram motivadas pela venda.

Reality show.

Sabe por que The Voice Brasil, SuperStar, Britain’s Got Talent (da Susan Boyle, lembra?) são tão populares? É divertido ver as pessoas competirem e mostrarem seus talentos. Pois as organizações têm usado o conceito de reality show para ajudar não apenas a encontrar soluções para desafios específicos, mas também para gerar repercussão. Algumas empresas chegam a gravar e compartilhar vídeos do seu campeonato de talentos!

A solução mestra.

Sob a liderança de Steve Jobs, a Apple popularizou o conceito de “design thinking”, uma metodologia que, por meio de um brainstorm coletivo, busca mapear soluções criativas e simples para os negócios. Os insights vêm da observação do outro, do ato de se colocar na sua pele, viver o seu problema e, por fim, validar com protótipos antes de lançar seu produto ou serviço.

Nas palavras de Saint-Exupéry, Shapiro nos lembra que “a perfeição não será finalmente encontrada quando não houver mais nada a acrescentar, mas quando já não houver mais nada para ser tirado.” O sucesso da Apple é um dos mais fortes indícios de que os consumidores concordam que a melhor inovação é a simplicidade.

O mantra.

“Faça a pergunta certa, da maneira certa, às pessoas certas”. A inovação não é sobre os novos produtos, novos processos, novos serviços ou até mesmo novos modelos de negócio. Inovação é adaptar-se. Se o ritmo da mudança fora de sua organização é mais rápido do que o ritmo de mudança dentro dela, conclui Shapiro, você está fora do negócio. Pense nisso.

 

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