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Pesquisa por voz: o que você precisa saber sobre essa tendência – que também gera polêmicas

O mercado da comunicação não para. A cada novo dia, surge alguma inovação que pode ser incorporada ao marketing das empresas, de modo que elas possam oferecer algo de diferente a seus consumidores. E nem precisamos lembrar que para você, que é lider ou gestor(a) de agência, acompanhar o que há de novo é indispensável para o bom andamento do negócio, certo? Então, considerando que uma das tendências mais quentes da atualidade é a pesquisa por voz, agora vamos trazer alguns insights que podem te ajudar a conhecer melhor a tecnologia.

Na verdade, mais do que uma tendência, a busca por voz é um grande desafio. Principalmente porque envolve questões relativas à privacidade do usuário. Para nos ajudar a encontrar um caminho ou mesmo a tirar uma dúvida, as ferramentas – como Google Now (Android), Siri (iOS) e Alexa (Amazon) – estão ligadas no que falamos 24 horas por dia. Além disso, já se debateu muito que os smartphones estejam gravando nossas conversas (leia mais neste artigo). E isso pode estar impactando diretamente na distribuição de anúncios publicitários também.

Mas, antes de entrar na polêmica, vamos entender em que momento da pesquisa por voz estamos. Uma primeira consideração a ser feita é a de que ferramentas de pesquisas por voz já existem há algum tempo – de acordo com esta matéria do site AdWeek, os mecanismos de busca são, hoje, tão básicos quanto o Yahoo era em meados de 1995. Só a Amazon e seu dispositivo Alexa já somam cerca de 25 mil funcionalidades de voz.

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“É preciso dar um motivo para que as pessoas voltem”

No mesmo texto do AdWeek, Greg Hedges, VP de Experiências Imersivas da consultora de marketing digital norte-americana Rain, afirma que não se trata da lógica “construa a solução que os usuários virão”. “Você precisa de abordagens que gerem awareness, que chamem a atenção para a sua comunicação; e você precisa dar às pessoas um motivo para que voltem”, completa o executivo.

Hedges sabe do que está falando. A Rain desenvolveu uma série de ações para ferramentas de pesquisa por voz, incluindo uma muito bem-sucedida para a marca de sopas Campbell envolvendo Alexa, o gadget da Amazon. “Alexa, peça à Campbell’s Kitchen para me ensinar a fazer sopa de frango”, o usuário era convidado a dizer.

Se ele simplesmente pedisse “Alexa, ensine-me a fazer sopa de frango”, por outro lado, o aparato indicaria uma receita do site Allrecipes.com.

Uma questão mais complexa é o comércio de voz. Algumas das funcionalidades da Alexa permitem adicionar produtos a listas de compras da Amazon. Por exemplo, a funcionalidade “Good housekeeping” (Algo como “bons cuidados domésticos”) pode ensinar como remover manchas de pratarias – e vai perguntar se você quer adicionar algum produto para isso à sua lista.

Walmart eleva a pesquisa por voz a um novo patamar

O chamado V-commerce, ou Comércio de Voz, acabou de receber uma notícia que deve trazer crescimento exponencial. Nos EUA, a gigantesca rede de varejo Walmart lançou uma ferramenta de pedidos via voz no Google Home que abrange mais de dois milhões de produtos.

Enquanto isso, o Google também anunciou o lançamento do Google Home Mini, ferramenta de busca por voz que deve competir lado a lado com o Echo Dot da Amazon.

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O que fazer para que uma marca se destaque?

Pois bem, este foi um breve (e restrito) panorama da situação atual do mercado de pesquisa por voz. Diante desse cenário, torna-se evidente que você uma boa estratégia de marketing, nesse sentido, precisará se debruçar sobre a própria pesquisa para obter bons resultados neste campo.

Só que a pesquisa por voz é um pouco diferente daquela por palavras. As regras se alternam sutilmente. Antes de buscar otimização de palavras-chave, as marcas precisarão focar em demandas mais complexas de linguagem. Da mesma forma que as pessoas usam múltiplas palavras-chave para obter resultados mais específicos de pesquisas online, elas tendem a realizar perguntas mais detalhadas na busca por meio de voz.

Em vez de perguntarem “Onde tem uma farmácia mais perto de mim?”, vão questionar “Qual é a farmácia mais barata em até dez minutos de caminhada daqui?”. Há uma expectativa, por parte dos desenvolvedores da tecnologia, de que os usuários busquem detalhes como precificação, entre outros. E, na hora de montar uma estratégia de pesquisa por voz, tudo isso precisa ser levado em consideração.

E quanto à privacidade?

Bem, retomando as polêmicas: recentemente, surgiram rumores de que o Facebook estaria secretamente gravando vozes dos usuários sem que soubessem.

De acordo com matéria do Gizmodo, a razão por trás dos rumores é compreensível: a dominação global do Facebook sobre as mídias sociais e direitos por tudo o que usuários postam lá tende a invocar perigosas implicações na mente das pessoas.

Mas a mesma matéria procura desconstruir a suspeita com uma racionalização lógica: o Facebook precisaria estar conectado à realidade que seus usuários escolhem expor, e qualquer revelação de que a rede estivesse ativamente gravando os dispositivos de usuários sem explicitamente pedir permissão viria à tona, o que seria até crime.

Inovação também na gestão da sua equipe

E já que o assunto é tecnologia, temos uma última dica para você colocar em prática a melhor estratégia de pesquisa por voz: a utilização de uma ferramenta de gestão online. Como o Runrun.it, que traz ganhos para a sua operação como um todo, já que permite que você organize o fluxo de trabalho, defina prioridades com mais clareza e monitore o desempenho de cada colaborador da sua equipe.

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