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Rádio online: veja como a transformação digital está assegurando a relevância do veículo nos tempos atuais

O rádio é um dos meios de comunicação mais tradicionais que existem. E por “tradicional”, queremos dizer “antigo”, também – anterior à televisão, ao cinema e outros formatos. Alguns atribuem sua criação ao italiano Guglielmo Marconi; outros, ao norte-americano Nikola Tesla. Independentemente da “paternidade”, o rádio está por aí já há mais de um século. E não só resistiu ao surgimento de novos veículos como vem se reinventando, mantendo-se relevante numa época de profunda transformação midiática. E isso se deve principalmente ao advento da rádio online, que foi responsável por disseminar o meio entre as gerações mais recentes.

Essa difusão é mais do que concreta: de acordo com o mais recente State of the News Media, estudo realizado nos EUA pelo Pew Research Center mostra que a audiência de rádio online, via streaming, vem crescendo ano a ano. Atualmente, atinge 61% dos americanos, conforme podemos conferir nesta matéria do Meio & Mensagem.

O dado se torna ainda mais significativo se o compararmos com os índices apresentados por outras mídias, como a TV aberta. O estudo também aponta que as principais emissoras televisivas com noticiário jornalístico têm mantido os níveis de audiência nos últimos anos, com um público pouco variável, para cima ou para baixo, tanto na faixa matinal como no horário nobre. Ou seja, pouco ou nenhum crescimento.

Do AM e do FM para o digital

No Brasil, o movimento é parecido. Atualmente, as principais emissoras de rádio vêm se reinventando, ajustando-se aos novos formatos e digitalizando-se para permanecerem relevantes – e mesmo ganhar novos públicos.

Isto ocorre graças à intensa revolução tecnológica das últimas décadas, que permite às emissoras integrar dispositivos, aplicativos e áudio para disponibilizar conteúdos de formas variadas – e, principalmente, sob demanda. Hoje, emissoras como CBN, 89 FM, BandNews FM e outras apostam em formatos como transmissão pelo YouTube, podcasts (streaming) e muitos outros.

Esse movimento tem sido fundamental para a renovação do rádio. Porque, em termos de comunicação, a principal marca da sociedade atual é a convergência de sistemas e tecnologias da informação, além da imensa variedade de conteúdos disponíveis quando e onde nós quisermos. Embora seja um processo que ainda está em andamento, a convergência já é uma realidade totalmente concreta.

Além disso, recentemente, a Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática da Câmara dos Deputados aprovou o projeto de lei 8.438/2017, que define que os aparelhos de telefonia celular que são fabricados ou montados no Brasil deverão conter a funcionalidade de recepção de sinais de radiodifusão sonora em Frequência Modulada (FM). Saiba mais nesta matéria da Gazeta do Povo.

O exemplo da 89 FM

De olho nessa convergência, a 89 FM, de SP, apostou na criação de uma rádio online. Ricardo Impelizzieri, responsável pela equipe de tecnologia do grupo Grupo Camargo de Comunicação (também conhecido como GC2), que controla a emissora, conta nesta matéria da Exame um pouco sobre a experiência: “Estamos no online há mais de 13 anos e acompanhamos desde então o crescimento no ambiente digital. Antes, este crescimento era bem tímido, a infraestrutura era muito cara (servidores, streaming etc) e não tínhamos muito acesso. Na verdade, as pessoas não tinham muito como acessar, mas sempre nos preocupamos com a presença na rede”, relata Impelizzieri. Hoje, a 89 FM está imersa no meio digital, com aplicativos, transmissões de vídeo via streaming e vários outros formatos.

De acordo com Alexandre Barros, presidente da AERP – Associação de Emissoras de Rádio do Paraná, a atualidade do rádio se justifica não apenas pela possibilidade de se modernizar, mas pela liberdade que o veículo proporciona.

“O rádio é o meio que tem demonstrado maior capacidade de reinvenção. Você pode navegar ouvindo rádio. Fazer uma série de coisas ouvindo rádio. A internet é um importante meio complementar, mas o futuro do rádio está, principalmente, no dial, no sinal livre, universal e gratuito”, afirma ele nesta matéria da Empresa Brasileira de Comunicação.

Chama a atenção, também, o número cada vez maior de web rádios – emissoras que já nascem exclusivamente online, inclusive atendendo a nichos específicos. Um exemplo é a Rádio Geek, criada recentemente para oferecer conteúdo ao chamado público geek – e nos mais diversos formatos que o meio digital proporciona, claro.

A força dos aplicativos

Dentro deste novo contexto, os apps exercem um papel fundamental. Conforme este texto da Exame, os aplicativos respondem por uma fatia significativa da audiência das rádios online brasileiras.

A matéria apresenta resultados de uma pesquisa realizada pela empresa BRLOGIC, líder no segmento de site e streaming de áudio. De acordo com o estudo, os aplicativos representam 30% da audiência online das rádios. Isto se deve, também, ao caráter interativo da ferramenta: além de permitir ouvir as rádios, os aplicativos geralmente permitem que o ouvinte interaja com a emissora, enviando recados e pedidos de músicas. Aliás, no site BRLOGIC você pode até criar uma rádio online para a sua empresa.

Rádio online ou não, uma mídia que pode ser cara

Para terminar, um breve comentário a respeito da rádio como mídia: ainda que seja mais barata que a TV, é um espaço relativamente caro – dependendo da audiência, claro. E principalmente se comparado à internet, que oferece possibilidades muito mais diversas de compra de mídia na publicidade digital.

Ainda assim, a rádio online é uma plataforma à qual sua agência ou sua empresa deve ficar atenta. É eloquente o fato de o veículo conseguir se renovar e se difundir entre as novas gerações (muito mais conectadas) e os novos consumidores. De acordo com matéria da edição impressa de 30 de outubro de 2017 da Meio & Mensagem, na faixa etária entre 15 e 19 anos, 91% dos jovens tiveram acesso ao veículo num período de 30 dias. Um número para não deixar dúvidas sobre a atualidade do rádio, certo?

>> Leitura recomendada: Mídia de interrupção: será o fim desse modelo?

A ferramenta de gestão para os novos tempos

Pois é, o veículo está se renovando profundamente. O surgimento da rádio online é mais um indício de que o ambiente de negócio da comunicação que está sempre mudando. E para não perder as oportunidades trazidas por essas mudanças, você pode automatizar diversos processos de sua empresa, de forma a focar no que importa.

É exatamente isso que ferramentas de gestão como o Runrun.it possibilitam. Com ele, você consegue enxergar os processos do seu negócio de forma clara e mantém comunicação entre suas equipes simples e direta. Tudo para que você assuma maior controle de suas operações, de modo a não ser pego de surpresa por algum movimento inesperado do mercado. Teste grátis agora mesmo: http://runrun.it

 

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