análise de dados

Somos todos analistas: a importância da análise de dados dentro das empresas

É fato: a análise de dados cada vez mais faz parte da rotina organizacional de qualquer empresa. Não somente os líderes, mas também os colaboradores estão exercendo papel ativo de analistas de dados na hora de tomar decisões e a tendência é que cada vez mais essa inovação tecnológica altere a estrutura e a forma com que trabalhamos.

Afinal, a transformação digital é uma revolução corrente nos dias de hoje. E, sabemos, revoluções não voltam atrás. Mas também não avançam em ritmo constante. Até o momento, ficou claro que a revolução de dados está mudando as empresas de maneira profunda e inalterável. Mas essas mudanças não são uniformes, nem lineares: enquanto algumas empresas estão fazendo coisas incríveis no que diz respeito à big data e inovação tecnológica, outras ainda estão lutando pelo básico.

A inovação, nesse caso, se traduz em uma verdadeira cultura de dados que que, muitas vezes, precisa vencer resistências internas para dar lugar às vantagens competitivas. Se você é um líder, é importante saber que não adianta chegar impondo isso à sua equipe. Tal cultura se desenvolve à medida que os colaboradores descobrem e aprendem como usar a análise de dados a seu favor, a fim de dar maior suporte às suas operações. É preciso cultivar um senso de propósito – afinal, a inovação tecnológica veio para facilitar e agilizar certos processos que antes eram mais incertos e morosos – e não o contrário!

Veja o que você vai encontrar nesse artigo sobre análise de dados:

 

Análise de dados e as alterações na estrutura de trabalho

Neste vídeo, Jad Naous estabelece algumas diferenças a respeito de como a estrutura de trabalho se organiza antes e depois da transformação digital. Ele a divide em três partes, como podemos observar nos gráficos abaixo:

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  • Tarefas rotineiras: é o trabalho  do dia a dia considerado mais “tedioso”, executado pelos funcionários como que “no automático”, sem o emprego de muito raciocínio.
  • Tomada de decisões: consiste em quando os colaboradores colhem dados e informações do trabalho de rotina de forma planejar e executar ações mais complexas.
  • Outros: a parte mais difícil de ser automatizada, a qual envolve o trabalho criativo, comunicação entre pessoas e equipes etc.

Perceba que, antes da massiva inovação tecnológica na área de automação do trabalho, as tarefas rotineiras tomavam muito mais tempo em relação aos dias de hoje. Entretanto, como continuamos trabalhando 8 horas por dia, a tendência é empregar muito mais tempo no exercício da análise de dados e da tomada de decisão. Segundo Jad Nous, isso está acontecendo em todas as áreas de negócios e impactando não somente os executivos, mas também o operacional e, consequentemente, o todo de qualquer organização.

>> Leitura recomendada: Data driven business: saiba como conduzir a operação com base nos dados

Foco no que você já tem

Ao desenvolver uma cultura de dados, é preciso não perder o foco dos objetivos e resultados de seu negócio. É importante tomar cuidado para não se tornar refém do volume de informações. Os insights, as ideias e a inovação gerados pela análise de dados deve operar no sentido de melhorar as capacidades do produto e/ou do serviço que você oferece. Ou seja, não se trata de uma supervalorização da big data por si só.

Jeff Luhnow, gerente geral da equipe de baseball Houston Astros, denominou a cultura de dados como um conjunto de “ciências da decisão”. Isso faz muito sentido pois, quando se trata de análise, não podemos perder de vista que o objetivo final é ajudar a tomar decisões melhores com mais frequência.

O ideal, em primeiro lugar, é olhar para as situações nas quais as pessoas já estão tomando decisões, analisar os processos que estão sendo empregados e tentar identificar possíveis lacunas nos dados disponíveis ou na quantidade de tempo e esforço necessários para obter esses dados e, só depois, fazer uma avaliação e tomar uma decisão com base nisso. Resolver problemas pode e deve fazer parte de sua estratégia de dados.

Ou seja, ao desenvolver e implementar uma cultura de dados, permaneça fiel ao seu negócio. Identifique quais são seus desafios e, posteriormente, dedique seus esforços de gestão de dados para esse fim.

Democratização dos dados

Sabemos que o ideal é que todos na empresa adotem uma postura favorável em relação à análise de dados. Mas, para que isso aconteça, esta inovação tecnológica tem que ser parte integrante do sistema de valores da empresa – e isso não acontece do dia para a noite.

O desafio aqui é descobrir como realmente democratizar a capacidade de análise de dados na várias áreas que compõem a empresa. Nesse sentido, fazer uso de ferramentas nas quais as pessoas possam consultar facilmente as informações necessárias pode ser de grande ajuda. O Runrun.it, por exemplo, é uma plataforma de gestão do trabalho na qual é possível reunir todos os dados e gerar relatórios de fácil acesso a todos os colaboradores. Além disso, o software contribui para que os processos sejam seguidos de forma simples, desburocratizada e, principalmente, com coleta e análise constante de dados.

O ideal é que o volume de dados flua dentro da organização sem grandes problemas ou entraves. Com o tempo, você irá notar uma mudança significativa no comportamento e na forma como os colaboradores tomam decisões, uma vez munidos de informações que antes lhes faltavam ou que eram muito mais difíceis de serem obtidas. Com a democratização dos dados, as pessoas passam a usá-los ativamente em  suas tarefas diárias e, com isso, descobrir tantas novas possibilidades de planejamento e ação, gerando novas ideias e valores.

Atenção para os riscos

É muito importante compreender que, à medida que uma cultura de dados se desenvolve dentro da empresa, há custos operacionais que precisam ser assumidos. O uso da big data requer um bom regulamento e é necessário que as empresas estabeleçam restrições. Ou seja, é preciso definir regras estritas do que se pode e não se pode fazer, a fim de tratar as informações com a devida segurança e eficácia. Não basta criar um bom sistema: é preciso saber administrá-lo.

Assim, toda organização que pretenda se valer dessa inovação tecnológica deve equilibrar a miríade de possibilidades que o uso de dados dá lugar e as medidas a serem tomadas com a relação à segurança da informação. De um lado, é preciso criar uma política de gerenciamento de dados que vai incluir procedimentos, catálogos, dicionários – enfim, configurações fundamentais que estabelecerão os parâmetros de uso da big data. E, de outro lado, o uso efetivo e criativo dos dados que envolve ciência analítica, inovação e crescimento.

>> Leitura recomendada: Segurança de dados: como aprimorar processos

Superando a disputa por talentos

A demanda de mercado por cientistas de dados só tem crescido. Entretanto, o que se tem observado é as pessoas agora sabem como usar algumas das ferramentas de análise, mas não entendem os conceitos básicos por trás delas.

Portanto, é possível que você precise deixar a matemática um pouco de lado e se concentre mais na capacidade de aprendizado dos candidatos na hora de formar uma boa equipe. Talvez você não precise ter, por exemplo, um PhD em ciência da computação, e termine por contratar pessoas de áreas não tão tradicionais, mas que farão trabalhos brilhantes.

Além disso, muitas empresas estão investindo em treinamento em ciência de dados para capacitar pessoal internamente ao invés de apostar em novas contratações. Esse tipo de medida tende a aumentar a produtividade e a retenção de talentos, assim como o uso das ferramentas e tecnologias certas capacitam as pessoas a se tornarem verdadeiros promotores da cultura de dados.

Além da redução das taxas de rotatividade e recrutamento, o treinamento de pessoal interno gera mais confiança. E, no mais, é uma iniciativa que corrobora para a disseminação da cultura de dados entre as diversas áreas da empresa como marketing, engenharia, vendas, entre outras.

Como ter maior visibilidade dos dados

A ascensão da análise de dados na tomada das decisões não se restringe apenas aos líderes, mas tende a atingir e transformar toda a base operacional das empresas.

Segundo Mike Rollings, vice-presidente da Gartner, “até 2020, 80% das organizações já terão iniciado o processo de desenvolvimento de competências no campo da análise de dados”.

Para te ajudar a integrar essa inovação tecnológica e construir uma cultura de dados que aumente a eficácia e a velocidade dos processos dentro da sua empresa, utilizar um software de gestão do trabalho como o Runrun.it é fundamental. Afinal, um dos principais objetivos da plataforma é auxiliar na cultura de resultados e na visibilidade de dados. A ferramenta oferece dashboards customizáveis e relatórios automáticos para gerenciar projetos e equipes com base em informações reais. Faça um teste gratuito: http://runrun.it

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