treinamento e desenvolvimento

Treinamento e desenvolvimento: dicas para qualificar melhor sua equipe

Em uma entrevista ao jornal britânico Daily Telegraph, o estatístico Claus Moser deu a seguinte declaração: “Educação custa dinheiro. Mas a ignorância também”. Não tão célebre quanto a afirmação de Moser, há um dizer popular de gestão que prega o seguinte: “Se você capacitar um funcionário e ele pedir demissão, é ruim. Mas se você não o capacitar e ele ficar, é bem pior”. Separadas por um oceano, as duas frases têm um conceito simples em comum: economizar no treinamento e desenvolvimento da sua equipe é uma péssima ideia.

Um funcionário bem treinado terá sua produtividade aumentada e se tornará um multiplicador de conhecimento para as novas gerações de colaboradores. Além disso, a quebra da rotina melhora os ânimos, e o investimento da empresa em sua formação oferece a sensação de reconhecimento e motivação.

E, se isso ainda não te convenceu da importância do assunto e você ainda acha que este pode ser um gasto pesado para a empresa, confira neste artigo técnicas gratuitas para investir em treinamento e desenvolvimento: 5 tipos diferentes de treinamento e desenvolvimento de pessoas

Treinamento e desenvolvimento: qual a diferença?

Antes de tudo, vale entender a diferença entre os dois conceitos. O treinamento é um processo que promove a aquisição de habilidades, conhecimentos e atitudes de forma mais pontual e focada no curto prazo e em situações que exigem um aprimoramento técnico.

Exemplos incluem um curso para aprender a usar uma nova ferramenta de trabalho ou reforçar um comportamento profissional. Esse tipo de ação afeta o desempenho do colaborador em sua função dentro da empresa e visa à adequação das características do funcionário às exigências do seu cargo.

Já o desenvolvimento é um investimento em longo prazo, em que as capacidades dos funcionários serão refinadas, tornando-os membros valiosos para a organização, em um processo contínuo de evolução.

Assim, o objetivo dessa ação é aperfeiçoar não apenas o colaborador, mas o indivíduo. O desenvolvimento mira o desempenho futuro de pessoas dentro das organizações, com participação em cursos, seminários, palestras, entre outros.

>> Leitura recomendada: Conflitos administrados, colaboradores engajados: com uma avaliação de desempenho, sua empresa só tem a ganhar

Quem deve receber o treinamento e o desenvolvimento?

Encontramos, nas empresas, duas situações muito comuns em que o treinamento e o desenvolvimento profissional são vitais: funcionários novos e inexperientes, e funcionários antigos e desatualizados. Nos dois casos, os esforços de capacitação e qualificação são vitais, embora por razões distintas.

Funcionários novos e inexperientes são mais baratos para contratar, mas contribuem mais com sua energia do que propriamente com seu trabalho. Enquanto não são treinados, podem ser um ponto fraco na cadeia produtiva. No entanto, após o treinamento, conservarão o entusiasmo anterior e terão grande aumento de produtividade, com ganhos consideráveis na liderança e motivação da equipe.

Funcionários mais antigos, por sua vez, também devem receber capacitação. Embora já possuam experiência e compartilhem da visão da empresa, as mudanças constantes e cada vez mais velozes do mercado – e da sociedade – pedem que cursos de reciclagem sejam realizados com frequência.

O funcionário antigo tem grande valor para a empresa, e deve ser considerado como tal. De forma paralela aos funcionários jovens, os veteranos também perceberão o investimento de forma positiva, sentindo-se valorizados e motivados. Mais ainda: na condição de funcionários antigos, geralmente tornam-se mentores da geração mais jovem, multiplicando os novos conhecimentos e as novas diretrizes que a empresa deseja adotar. Recomendamos também que leia este artigo sobre como motivar uma equipe.

Tipos de treinamento: vantagens e desvantagens

O treinamento e desenvolvimento de seus colaboradores podem ser feitos de diversas formas. Cada uma tem suas vantagens e desvantagens, conforme características particulares de cada empresa, equipe ou competência que deseja desenvolver. Os tipos mais comuns de treinamento são:

Treinamento presencial

O mais tradicional dos métodos, consiste em aulas com a presença de um coach ou professor, em salas de aula ou mesmo dentro da própria empresa. Algumas vantagens dessa modalidade são o feedback instantâneo, a possibilidade de aprofundamento do assunto e a criação de uma rede de relacionamento entre funcionários e instrutor.

Treinamento a distância

Realizado normalmente pela internet, independe da localização da empresa e pode ser oferecido no tempo que o aluno desejar. No entanto, depende de uma boa conexão de internet, e seu formato mais “engessado” não dá margem para que se tire dúvidas em tempo real.

Treinamento em serviço

Realizado no próprio ambiente de trabalho, visa ao desenvolvimento de habilidades específicas. Consiste em colocar o funcionário, geralmente identificado com um crachá “em treinamento”, para realizar as funções que ele precisa aprender ou aperfeiçoar. Como o aprendizado é feito na prática, em tempo real, o sentimento de urgência acaba gerando maior atenção e aprendizado.

Rodízio

Este método consiste em remanejar o funcionário para outras funções, ou dar-lhe atribuições que vão além de suas atividades costumeiras, pensando em prepará-lo para ocupar outros cargos se necessário. As principais vantagens são dar ao colaborador uma visão mais ampla do funcionamento da empresa e prepará-lo para exercer novas funções, sem um desgaste de treinamento e adaptação muito grandes.

Técnicas indiretas de treinamento

É importante lembrar que nem sempre o treinamento se apresenta em sua forma tradicional. Diferentes necessidades e diferentes ambientes podem dar oportunidade para formas distintas de capacitar sua equipe. Exemplos de métodos alternativos, mas que funcionam muito bem, incluem:

Trabalho em equipe direcionado: ao fazer uma equipe multidisciplinar trabalhar em conjunto, tem-se a chance de desenvolver em seus colaboradores novas capacidades por meio da convivência com outras pessoas.

Feedbacks periódicos: ao avaliar periodicamente seu colaborador quanto ao desempenho, atitude, produtividade ou outra grandeza, você estará automaticamente fornecendo a ele ferramentas para que saiba onde precisa melhorar. Lembre-se, no entanto, de fazer a avaliação em intervalos curtos, de forma objetiva e com críticas construtivas.

Metas ousadas ou desafios: ao estabelecer uma meta que extrapole os limites usuais de seu colaborador, você o tira da zona de conforto e mostra que ele é capaz de ultrapassar esses limites e realizar algo que acreditava não ser possível.

Além dessas formas, é sempre importante lembrar que existem dezenas de eventos voltados para esse objetivo. Neste post, listamos diversos encontros que podem promover o desenvolvimento profissional, que estão agendados para acontecer este ano no Brasil.

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