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Wearable devices: os desafios que essa nova tecnologia está trazendo para o marketing

Se você é fascinado(a) por gadgets e bugigangas tecnológicas em geral, certamente já ouviu falar em wearable devices. Sim, os dispositivos como aquelas pulseiras que monitoram as atividades do nosso corpo, as mochilas-bateria para recarregarmos o que quisermos, os moletons que têm fones de ouvido nos cordões do capuz, e por aí vai. Estes são exemplos de tecnologias vestíveis já disponíveis no mercado. Mas o que você talvez não saiba é que esses aparatos estão criando uma série de oportunidades – e de desafios – de marketing.

O que são wearable devices?

São os aparatos vestíveis que, por meio de tecnologia, conectam-se a seus usuários. Estão presentes em roupas e acessórios capazes de incorporar dispositivos eletrônicos avançados, e são uma das principais tendências de mercado mais recentes. Por meio desse tipo de evolução tecnológica, já constatamos o desenvolvimento de diversos projetos que tenham por objetivo melhorar ou estender as funcionalidades do vestuários, como óculos e relógios inteligentes.

São vários os casos de sucesso envolvendo esse universo. As pulseiras Fitbit, os relógios da Apple, os tênis Gemini 3 da UnderArmour e os shorts conectados da Myontec são bons exemplos disso.

O desafio da privacidade

No entanto, ao mesmo tempo em que os wearable devices chamam cada vez mais a atenção das marcas, questões delicadas entram em pauta. A jornalista do Wahsington Post Ariana Eunjung Cha listou, nesta matéria, as principais delas, que envolvem principalmente a privacidade dos usuários.

Por exemplo, algo que preocupou os usuários das pulseiras Fitbit era a possibilidade de atividade sexual detectada pelo aparato ser compartilhada nas redes, Há, também, casos de dados coletados por wearable devices sendo utilizados em processos legais.

Mas, de todas essas questões, talvez a mais complexa seja o destino dos dados. Como e para que são utilizados? De que forma o uso pode impactar os usuários? Sem mencionar a ansiedade. Em seu texto, Cha traz o comentário do médico norte-americano Des Spencer, para quem “o monitoramento desnecessário está elevando níveis de ansiedade a patamares preocupantes entre os ‘obcecados por saúde’”.

Onde o marketing entra nisso?

Os wearable devices constituem um avanço para toda a sociedade, sem dúvida; mas constituem impasses, também. E como empresas e agências de marketing devem se portar diante de tais questões?

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Como afirmamos, grandes marcas como Under Armour e American Express estão investindo pesado nesta tecnologia ainda incipiente, de modo que as apostas são reais. É fato que as wearable devices têm potencial de ajudar as marcas a criarem experiências memoráveis para seus usuários, coletando dados que podem ser utilizados na melhoria de produtos e serviços e alinhando seus valores com a crescente faixa de consumidores atentos à saúde.

Para que esse potencial se realize, desafios como esses da privacidade e do uso real dos dados precisam ser solucionados. Como gestor de marketing, você precisa ter consciência desses fatos; mas não é o caso de enfiar sua cabeça em um buraco.

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Alguns pontos para auxiliar suas iniciativas com wearable devices

Em vez de se esconder ou de abrir mão de participar de um movimento tão significativo, você pode adotar algumas iniciativas em sua estratégia wearable. Como:

  • Crie – e principalmente redija – políticas de privacidade bastante claras. Evite modelos pré-estabelecidos. Procure deixar nítidas as formas como os dados dos usuários serão coletados e utilizados.
  • Com confiança não se brinca. Enganos e erros podem e vão acontecer, mas, em excesso, serão problemáticos por conta do caráter sensível dos dados coletados. E profissionais de marketing que quebram intencionalmente a confiança dos consumidores podem esperar que vão pagar um preço dolorido por isso (aqui nos referimos a quebras de cláusula nos contratos e na política de privacidade, principalmente).
  • Mantenha o foco no valor. Dados são incríveis, mas sozinhos têm pouco ou valor algum. Se os usuários permitem que profissionais de marketing acessem as informações geradas por seus wearable devices, como retorno, esses profissionais terão que provar que estão oferecendo amplo valor.

 
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A palavra-chave é adaptação

De todo esse cenário, surge uma certeza: como gestor de marketing, você terá que se adaptar à medida que o mercado de wearable devices se desenvolve, e que os dispositivos são mais largamente adotados pelos consumidores.

Isto será mais especificamente desafiador para profissionais de marketing mais apressados, que querem adotar rapidamente a novidade. No entanto, dada a natureza íntima e delicada da relação entre indivíduos e os aparatos, as wearable devices não podem ser tratadas como uma outra plataforma qualquer de marketing.

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Wearable devices no ambiente de trabalho

E um último comentário se faz importante, sobre o ambiente de trabalho: conforme se aumenta o estímulo à adesão a essa tecnologia, maiores serão as chances de vermos mais e mais profissionais usando seus wearables e contribuindo para a construção de um ambiente de trabalho mais transparente, inteligente e integrado.

“Wearables são a próxima fase da revolução mobile. Assim como foi com os smartphones, a chave para o sucesso dessa tecnologia no trabalho está nos aplicativos,” pontuou Lindsey Irvine, diretora global do Salesforce, nesta matéria do blog Venture Beat. Isto é, as possibilidades de uso que os apps oferecerem serão cruciais para ditar seu sucesso.

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