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Water Scrum Fall: um “paradoxo” que tem ajudado empresas a adotar a metodologia ágil

Se você visita nosso blog com frequência, deve estar acostumado(a) a topar com conteúdos sobre agile – aí incluída a estrutura de desenvolvimento chamada scrum. Sim, aquela que divide projetos em ciclos (geralmente mensais) chamados sprints. Agora vamos conhecer melhor uma outra forma de aplicar a metodologia nos seus processos, que pode parecer um tanto paradoxal: Water Scrum Fall.

Scrum em cascata? O que é isso?

De forma simplificada, vejamos o que significa cada um dos termos:

Water: Define o processo de planejamento inicial do projeto que ocorre comumente entre o setor de TI e o negócio.
Scrum: É a abordagem iterativa e adaptativa para realizar o plano geral que foi gerado da fase anterior (“Water”).
Fall: Um ciclo de lançamentos controlados e pouco frequentes, que é regido por políticas organizacionais e limitações de infraestrutura.

Ou seja, Water Scrum fall é uma abordagem híbrida do ciclo de gestão de processos, que combina os conceitos de Waterfall e Scrum. O que é curioso, porque ambas as metodologias são contrastantes, o que pode trazer problemas para um projeto.

Mas vamos entender a metodologia mais a fundo – e porque ela vem sendo tão utilizada por empresas de TI.

Waterfall – o desenvolvimento como um único grande projeto

Esta é uma das mais tradicionais formas de se gerenciar projetos de desenvolvimento. A abordagem surgiu nos anos 1970, e estabelece que todas as etapas de um projeto sejam seguidas de forma sequencial. Mas o modelo pode gerar muitos problemas de gestão, pois uma etapa só é iniciada quando a anterior for inteiramente concluída.

De forma mais abrangente, um time que utiliza a metodologia Waterfall entende o processo de desenvolvimento de um produto como um projeto de grandes dimensões. Ao final de todo o trabalho, o time libera o software funcional para uma equipe de operações e de manutenção. E o líder ou gestor (também conhecido como product owner) é quem vê o produto totalmente finalizado.

Scrum – outro pensamento sobre o desenvolvimento

Já o framework Scrum oferece outra abordagem sobre o desenvolvimento. Criada por Jeff Sutherland nos anos 80 como um processo de desenvolvimento iterativo e incremental, este é um dos métodos mais populares de implementação do agile. Baseia-se na realização de “sprints”, como dissemos, que são ciclos periódicos de resolução de pendências e em reuniões fixas. Normalmente os sprints têm 2 ou 4 semanas, e as reuniões são diárias (“daily”).

Ele traz como característica principal o componente humano do processo de desenvolvimento. Entre suas vantagens, está a possibilidade de trabalhar com menor participação do cliente. Além disso, o Scrum mantém a equipe motivada e o resultado mais refinado por priorizar qualidade em vez de um prazo reduzido.

Para saber mais, leia nosso artigo sobre como rodar Scrum no Runrun.it e outro com formas de aplicação da metodologia ágil.

Water Scrum Fall: o primeiro passo de muitas empresas na metodologia ágil

Assim, como você pode perceber, ambas as metodologias são contrastantes. Mas a reunião de ambas sob o conceito de Water Scrum Fall vem ajudando diversas empresas a começarem a implementar a metodologia ágil em suas operações.

Porque essas organizações acabam introduzindo o método Scrum no meio de suas entregas (por isso é Water-SCRUM-Fall, e não Waterfall SCRUM) – a fase de construção do projeto. E, conforme amadurecem, as empresas expandem o Scrum para outras etapas do projeto.

O que fazer antes de adotar a metodologia

É fato que Water Scrum Fall tem seus problemas – justamente por contrapor metodologias antagônicas, o que pode confundir a equipe e atrapalhar as entregas.

No entanto, esta matéria do site especializado em desenvolvimento InfoQ traz algumas iniciativas que podem contribuir para que a implementação traga bons resultados.

São dicas para que sua equipe de desenvolvimento enfrente a realidade do Water-Scrum-Fall e consiga maior agilidade. Como:

  • Preparação da equipe: um time de Scrum devidamente preparado deve incluir todas as pessoas necessárias para a entrega de um software funcional. Isso significa, basicamente, desenvolvedores, analistas de teste e analistas de negócio trabalhando em prol de um objetivo comum;
  • Colaboradores estimulando colaboradores: para que a implantação seja bem sucedida, é indispensável que desenvolvedores contestem o status quo de implantações pouco frequentes em produção e impulsionar a criação de melhores processos e práticas de liberação de releases dentro da equipe;
  • Começar o quanto antes: com frequência, investir muito tempo em detalhes no início do projeto não irá aumentar a qualidade da release; ao contrário, é um desperdício.
  • Evite documentos, ou deixe-os sucintos: é fato que documentos são meios não muito eficazes para gerar um software funcional. Além disso, todo documento criado deve conter somente o suficiente para apresentar o contexto do problema e permitir um planejamento de alto nível para que o trabalho de desenvolvimento comece.
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Agilidade na ponta dos dedos e controle total do projeto

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