inovação na gestão

Inovação na gestão: o impacto da inteligência artificial nos cargos de liderança

Pesquisas apontam que a robótica e a inteligência artificial estarão presentes em amplos segmentos do seu cotidiano até 2025. As aplicações serão diversas, abrangendo desde a área industrial até cuidados com a saúde, transporte e logística, atendimento ao cliente e manutenção domiciliar. Mas mesmo ainda em 2017 algumas empresas já estão se preparando para inovação na gestão em que gerentes são substituídos por agentes virtuais, como já falamos nesse artigo sobre robobosses.

Em relatório do Bain & Company, publicado em abril, foi sugerido que, até final de 2027, a maior parte das atividades de uma empresa será automatizada ou terceirizada. As equipes serão autogerenciadas, levando a uma grande redução no número de gerentes tradicionais, uma vez que 35% das tarefas de gerenciamento podem ser automatizadas.

Não tema o futuro

Ainda que essa inovação na gestão possa ser vista como uma forma de eliminar funcionários e profissões, em realidade ela constitui uma revolução dentro do ambiente corporativo – o que pode ser benéfico. Nesse sentido, os funcionários não mais terão chefes e gerentes permanentes da forma como são vistos hoje, e sim mentores para ajudar na orientação de suas carreiras e projetos. Entenda melhor sobre como essa substituição pode ser benéfica nestes nossos artigos sobre inteligência artificial e machine learning.

Tal inovação na gestão implicaria, assim, no surgimento de novos tipos de liderança, e o atual modelo de gerência se tornaria obsoleto, dando lugar à mentoria. Nesse padrão, os profissionais mais destacados devem contribuir pessoalmente com o desenvolvimento de um serviço ou produto da empresa, comunicando-se diretamente uns com os outros em vez usar gerentes como parte do percurso.

O que esperar de bom da inovação na gestão?

Entenda, a seguir, alguns motivos pelos quais a inovação na gestão pode ser benéfica — e por que você não precisa se preocupar com essa transformação:

1. Os avanços tecnológicos e a inovação na gestão poderão até deslocar alguns tipos de trabalho, mas, historicamente falando, as tecnologias mais criaram do que eliminaram empregos.

2. Em nosso artigo sobre resiliência no trabalho, falamos de como somos capazes de nos adaptar às mudanças, inventando carreiras inteiramente novas e tirando o máximo das nossas capacidades.

3. A tecnologia nos libertará do trabalho árduo do dia a dia e permitirá definir um relacionamento mais positivo com o ambiente de trabalho.

4. Poderemos apelar à criatividade para moldar nosso futuro de acordo com as necessidades. Leia nosso artigo sobre criatividade para entender como a inovação é um conceito importante no mundo dos negócios.

5. A inovação na gestão pela automação têm afetado diferentes formatos de emprego, principalmente nas funções de liderança, mas isso também significa que outros estilos de carreira surgirão em resposta – como os mentores. Saiba mais sobre automação do trabalho em nosso artigo e veja os caminhos que a inovação na gestão está desenhando para o futuro.

6. Ainda haverá a possibilidade de que trabalhadores altamente qualificados mantenham êxito nesse novo ambiente. Por outro lado, talvez tenham que se adaptar ao novo sistema.

Prevendo o modelo de negócio do futuro

Se você estiver interessado em saber mais sobre essa aproximação entre o homem e a máquina no futuro, conheça Angela Zutavern, vice-presidente da Booz Allen Hamilton e co-autora do livro The Mathematical Corporation: Where machine intelligence and ingenuity achieve the impossible.

Na obra, Angela e o co-autor Josh Sullivan argumentam que a parceria entre a inteligência da máquina e o intelecto humano formará o modelo de negócios do futuro. Para que esse modelo funcione, contudo, a flexibilidade (ou resiliência) será a chave.

CEOs pretendem inovar na gestão por meio da automação

Não resta mais dúvida: estamos entrando na quarta revolução industrial, como foi declarado recentemente pelo World Economic Forum. E, nessa nova era, tudo o que puder ser automatizado para aumentar a produção, será. Isso porque a automatização permitiria gerenciar processos de forma mais rápida, prática e eficiente, motivo pelo qual muitos diretores já estão aderindo a esse sistema, como é afirmado no artigo da Quartz sobre inovação na gestão.

“Nossa filosofia é a de que tudo o que pode ser automatizado em torno desses fluxos de trabalho, será”, confirma Nitesh Banta, cofundador e CEO da B12, no texto. Ele ainda diz que “a eficiência da automação é boa demais para ser evitada”.

Sistemas para gerenciar freelancers

Já Roger Dickey, CEO da Gigster, conta que imagina um sistema para automatizar a carreira de freelancers com base na qualidade do trabalho desempenhado. Ele diz que os líderes, em vez de exercerem o perfil de um gerente padrão, poderão supervisionar até 20 projetos de vez por meio desse sistema inovador.

Com esse tipo de inovação na gestão, os líderes terão mais tempo para orientar cada equipe, oferecendo bônus aos funcionários mais eficientes, treinando-os e requalificando-os, conforme Roger Dickey escreveu em uma postagem recente no LinkedIn.

Nesse sentido, ele finaliza que “as empresas conseguem contratar toda uma equipe de freelancers para gerenciar um projeto, sabendo que existe uma estrutura hierárquica para apoiá-los”. E aí fica fácil entender por que o CEO Nitesh Banta acredita que a automação é tão eficiente – um único mentor pode realizar o gerenciamento simultâneo de muitas equipes com auxílio dos sistemas de automatização de gerência.

Uma empresa que controla 60 mil funcionários com um só gerente

Enquanto a realidade dos chefes robôs parece algo ainda distante de nós, em Calcutá, na Índia, ela já está sendo bem aplicada, como exposto em matéria da Quartz sobre o dia a dia da indiana Sashi Ravi.

Sashi é uma professora de inglês que, além de dar aulas, mantém um segundo emprego no qual seu chefe é um conglomerado de algoritmos (ou seja, um roboboss). Esse chefe-robô está programado para treiná-la, monitorar sua produtividade, pagar seu salário e até alertá-la sobre comportamento inadequado ou rendimento abaixo do esperado.

Esse local em que Sahi Ravi atua é o ambiente da Rainforest QA, um serviço de garantia de qualidade que testa e localiza inconsistências em websites e aplicativos. Esse serviço conta com nada menos que 60 mil funcionários contratados, e todos eles são gerenciados por uma única série de algoritmos – o chefe-robô.

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