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Inovação na publicidade: como o modelo das startups pode transformar sua agência

À medida que o número de startups aumenta nas mais diversas áreas, o mercado vai sendo confrontado pelas mudanças e inovações que o modelo promove. A situação fica ainda mais aparente quando observamos o universo das agências publicitárias, no qual startups ágeis e criativas têm ganhado espaço cada vez mais concreto no radar das grandes empresas. Tudo isso dá dinamismo ao mercado, promovendo uma verdadeira onda de inovação na publicidade.

À primeira vista, startups e agências publicitárias são organizações com estruturas muito diferentes, de fato. No entanto, à medida que a tecnologia impulsiona cada vez mais os consumidores em um mundo hiper competitivo e conectado, as agências podem aprender, com a filosofia de uma startup, sobre como se adaptar e sobreviver às transições de mercado.

>> Leitura recomendada: No que os preceitos ágeis vão ajudar no seu trabalho? Leia neste post que publicamos no blog da HSM

Como as startups geram pressão por inovação na publicidade

É fato que o paradigma de uma agência publicitária mudou. As grandes empresas ainda são muito boas em manter seus padrões de qualidade, mas, com o surgimento praticamente diário de empresas menores, ambiciosas e talentosas, o mercado está mais agitado e diversificado do que nunca.

Dave Harrison, ex-Diretor de Criação da agência Profero, que adaptou sua cultura empresarial à postura inovadora das startups, conta, em artigo publicado no The Startup, que sua experiência de trabalhar na Profero, nos primeiros dois anos, trouxe um incrível sentimento de confiança.

“Em apenas três anos, eu obtive a permissão de lidar diretamente com marcas globais, contratando membros da equipe, viajando ao exterior para ajudar a abrir novos escritórios e trabalhando diretamente com quatro diretores fundadores, cuja energia e união eram contagiantes”. Dave finaliza, ainda, dizendo que “nunca teria tido uma experiência tão empolgante se só tivesse trabalhado em agências tradicionais, de cultura estabilizada”.

Criar é necessário, inovar é fundamental

No mesmo artigo, Dave Harrison afirma que, “à medida que as agências se tornam mais estáveis, a agenda financeira frequentemente sufoca a criatividade”. De acordo com ele, “no instante em que você começa a pedir às equipes criativas que entreguem resultados com foco no orçamento, uma linha perigosa é cruzada e, muitas vezes, não há retorno”.

Por outro lado, a inovação na publicidade não se dará, necessariamente a partir da contratação de novos profissionais ou da criação de laboratórios. Isso depende de pequenos passos que impactarão positivamente na cultura da empresa, mantendo-a no páreo.

Para saber mais, confira algumas das estratégias que citamos em nossos artigos para aumentar a competitividade e melhorar a gestão de pessoas em agências.

Como atingir a inovação na publicidade inspirando-se nas startups

A cultura de uma startup diz respeito aos valores fundamentais. Enquanto a maioria dos funcionários de novas empresas encaram as tarefas como parte de uma missão maior, e não como um trabalho, este não é o caso das muitas agências publicitárias. Nelas, você provavelmente encontrará equipes sobrecarregadas, preocupadas com a execução de um cronograma, e não com a missão em si.

Além disso, startups têm o propósito de criar algo significativo. E isso implica longas jornadas de trabalho para atender melhor às necessidades de seus clientes. Por outro lado as agências, em sua maioria, tendem a se concentrar em agradar o cliente, com pouco ou nenhum desejo de ultrapassar os limites ou trazer real inovação na publicidade.

Mudando a visão da sua agência por meio da cultura de inovação

É também a responsabilidade distribuída dentro das startups que tem um efeito profundo em uma cultura empresarial. Ser capaz de contribuir diretamente para o sucesso de uma organização faz com que qualquer colaborador trabalhe mais e melhor, com uma visão compartilhada.

Em nosso e-book de Agile Marketing, falamos sobre como implementar a gestão ágil em times criativos – uma filosofia inerente das startups. E você também pode conferir nossas dicas de ferramentas, como o Runrun.it, para agilizar sua gestão de marketing.

Quem está saindo na frente

Nesse sentido, algumas iniciativas chamam a atenção. Empresas como a Johnson & Johnson, por exemplo, estão desenvolvendo estruturas de “war room” para monitorar campanhas publicitárias, dando início à jornada de um novo formato de marketing no Brasil.

“Em 2018, a J&J vai completar 85 anos. Mas no marketing estamos trabalhando com approach de startup. Isso é uma materialização da visão da Alison Lewis (CMO global da Johson&Johnson)”, conta José Cirilo, head de marketing da companhia no Brasil em entrevista ao Meio & Mensagem.

Para saber mais sobre o assunto, não deixe de ler nosso artigo sobre “war room”, ou sala de guerra, e entenda como utilizá-lo com a sua equipe.

A incubação de novas empresas não para

A incubação de empresas, outro aspecto inerente ao universo das startups, também está agitando o mercado publicitário. A operadora Oi, em parceria com Nokia, IBM, Oracle, Amazon Web Services, Inatel, Instituto Gênesis (PUC-Rio) e Senai, lançou um hub de empreendedorismo em antigo espaço da empresa, no Rio de Janeiro, com o objetivo de se tornar referência para novos negócios.

Essa iniciativa da Oi, com suas diversas parcerias estratégicas, reflete a importância das startups para as agências de propaganda. Há aportes de até R$ 150 mil para cada projeto selecionado, como informado em matéria do Meio & Mensagem.

Confira 5 dicas para conquistar inovação na publicidade

Agora vamos dos exemplos para a prática: e de acordo com Stewart Shanley, articulista da The Drum, há cinco fatores de startups nos quais toda agência deveria se inspirar:

1. Tenha sempre em mente o porquê de estar tomando alguma decisão, e qual o objetivo final;

2. Ao contratar profissionais, não tente persuadi-los a acreditar nos seu sonhos; contrate-os com a intenção de que esses profissionais compartilhem os sonhos da empresa, alinhando o desejo da equipe aos seus;

3. Não tenha medo de baixar a guarda e se adaptar – a jovialidade e a mutabilidade são o futuro, não se mostre contrário(a) a isso;

4. Permita-se, às vezes, ser irracional – a força do hábito não permite que você pense fora da caixa;

5.
Cuide do seu pessoal e de seus clientes, criando uma cultura empresarial de conforto e amizade.

É isso. E para revolucionar a cultura organizacional da sua empresa ainda mais, você pode inovar agora mesmo adotando uma ferramenta de gestão como o Runrun.it, que organiza o fluxo de trabalho. Com ela, você libera espaço para a criatividade e ganha tempo para aprender com o revolucionário movimento das startups. Faça um teste gratuito agora mesmo: http://runrun.it

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