captação de recursos

Quer tirar uma ideia do papel? Conheça formas de captar recursos

Você já ouviu falar em bootstrapping? Não é um termo fácil de traduzir, mas é fácil de ser entendido. Significa criar uma empresa ou realizar um investimento usando somente recursos próprios – apertando os cintos do time e não recorrendo a investidores externos para a captação de recursos. O conceito é muito utilizado no meio das startups, em que empreendedores colocam dinheiro do próprio bolso para tirar uma ideia do papel. E é uma das muitas práticas às quais você pode recorrer para viabilizar financeiramente um projeto. Agora, vamos conhecê-las um pouco melhor.

Como posso realizar a captação de recursos?

O tema é mesmo espinhoso. Muita gente costuma desconversar quando se trata de realizar um planejamento financeiro para levantar capital – ou acaba recorrendo a opções mais onerosas, como empréstimos em banco.

É fato que estamos passando por um momento de crise: mas a boa notícia é que continua havendo diversas possibilidades de se dar vida para um negócio ou para uma ideia. E que são menos onerosas do que os pesados juros praticados por instituições financeiras.

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Como dissemos, o bootstrapping é uma delas. Costuma ser o primeiro passo dos investimentos. Praticamente todas as startups criadas começaram com o sistema de bootstrapping até conseguirem investimentos maiores. E esta é a principal diferença entre o bootstrapping e outras formas de investimento, como fundos, porque estes costumam ser buscados em um momento mais avançado do negócio, quando ele está consolidado.

Agora vamos conhecer um pouco mais sobre estas outras opções de captação de recursos em diferentes estágios de maturidade de uma empresa:

Investidor-anjo

Além do bootstrapping, o investidor-anjo costuma ser uma ótima forma de viabilização para uma startup. O único problema é que, Brasil, essa figura ainda não é muito comum ou conhecida.

Como o próprio nome já indica, o investidor-anjo pode ser de grande ajuda para um negócio. Trata-se de uma pessoa física que investe, por meio de capital próprio, numa empresa nascente – desde que, claro, ela apresente um alto potencial de crescimento.

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Mas a função de um investidor-anjo vai além: porque é alguém que vai acompanhar e apoiar o empreendedor ou gestor no sentido de aumentar chances de sucesso. Geralmente é um profissional com grande conhecimento de mercado, que contribui com a própria experiência, com o conhecimento no campo dos negócios, e sobretudo com uma valiosa rede de relacionamentos.

Seed Capital, ou Capital Semente

Além do investidor-anjo, o Capital Semente também é uma forma de captação de recursos na fase embrionária de um negócio (como o próprio nome indica). A grande diferença é que, em geral, o investidor-anjo é uma pessoa física, e o Capital Semente vem de uma pessoa jurídica – por meio de um fundo de investimento.

O momento de negócio para este investimento também é um pouco mais avançado. As empresas que esse tipo de investidor foca, ao contrário dos investidores-anjo, já possuem clientes, produtos definidos, mas ainda dependem de investimento para expandirem o consumo e se estabelecerem no mercado.

Private Equity: captação de recursos para grandes empresas

Ainda na seara dos fundos de investimento, temos o Private Equity. É um tipo de capital de risco – assim como o venture capital, que veremos abaixo. Fundos de Private Equity são mais focados em investir em operações de fusões e vendas de grandes empresas.

Esses fundos buscam empresas de capital aberto ou prestes a abrir seu capital. Ou seja, organizações já consolidadas, em estágios bastante maduros de negócio.

Venture Capital: na medida para Pequenas e Médias Empresas

Falamos das duas pontas de uma operação: a fase inicial, de startup (que pode contar com Bootstrapping, Investidores-anjo e Capital Semente) e a fase mais avançada, de abertura de capital (que conta com o Private Equity de fundos de investimento). Mas onde ficam os investidores para as empresas neste meio, as PMEs (Pequenas e Médias Empresas)?

A resposta está no fundos de investimento de Venture Capital (VC). Este é o nome usado para descrever todas as classes de investidores de risco. Mesmo assim, em geral, os fundos de Venture Capital costumam investir em empresas de médio porte, que já tenham um faturamento expressivo, mas que ainda precisam dar um salto de crescimento. Com essa captação de recursos, o objetivo é que essas empresas expandam suas operações e alcancem o seu potencial máximo.

Erros mais comuns na hora de captar

O momento de captação de recursos é fundamental para qualquer negócio, em qualquer estágio. No entanto, de acordo com este artigo do portal Fast Company existem três equívocos recorrentes que podem colocar tudo a perder. São eles:

1. Priorizar dinheiro, e não relacionamento

Muitos gestores assumem que dinheiro é o recurso mais importante de que suas empresas precisam. Mas, na verdade, este recurso são as relações — as conexões vitais entre as pessoas certas que têm o capital certo.

São essas pessoas que podem exercer o impacto mais positivo na trajetória de uma startup ou de uma empresa. Porque dinheiro se consome com mais rapidez do que você pode imaginar – mas sua reputação, não. Sua reputação permanece. Por isso, trabalhe com muito cuidado sua rede de relacionamentos.

2. Assumir que todo dinheiro é “bom”

A metáfora é batida, mas verdadeira mesmo assim: uma relação em que um investidor te dá dinheiro por parte do seu negócio é como um casamento. Este casamento pode vir com acesso a novas informações, experiência nos negócios, além de parcerias com fornecedores e distribuidores.

Mas também pode vir com desencontros sobre o controle da operação, falta de alinhamento organizacional e vários outros problemas sérios para uma gestão. Por isso, saber exatamente que tipo de investidor trazer para sua empresa é indispensável. Você não se casaria com quem não conhecesse profundamente, certo?

3. Mau gerenciamento de relações

Sim, relacionamentos mais uma vez. Não tem jeito: no fundo, a boa captação de recursos depende disso isso: de um bom relacionamento. E, quando cabe a você conectar pessoas, saiba que sua reputação também estará muito em jogo.

Porque todo mundo adoraria aproximar pessoas com grande potencial quando isso beneficia a ambos. Quem não gostaria de ser o responsável por apresentar alguém à pessoa que depois se tornaria o próximo sócio desse alguém? Por outro lado, ninguém quer ser o responsável por aproximar um investidor de um sabichão pedante, ou mesmo de alguém com caráter duvidoso.

Então, escolha com muito cuidado as conexões que você estabelecerá – pela saúde da sua própria captação de recursos.

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Uma ferramenta para deixar sua operação mais “atraente”

Seja você um empresário consolidado ou um empreendedor, a captação de recursos sempre deve estar no seu radar. E, na hora de apresentar sua empresa para um potencial investidor, é fundamental que ela esteja operando com a maior agilidade e produtividade possíveis.

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