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Educação corporativa: ideias inusitadas para desenvolver colaboradores e gestores

O caminho é conhecido: graduação em algum campo abrangente (administração, de preferência), pós ou MBA para aprofundar algumas habilidades específicas e cursos de aperfeiçoamento ao longo da carreira. De forma um tanto simplificada, este é o trajeto considerado adequado para uma boa educação corporativa.

Mas será que é por aí? Será que não existem outras formas de se articular as competências individuais de uma empresa, em benefício da cultura organizacional dela? Nós acreditamos que sim. Que existem outras áreas de conhecimento – aparentemente não relacionadas ao tema de gestão – que podem contribuir e muito para o aprimoramento da educação corporativa de uma companhia.

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O que é educação corporativa?

Antes, vamos retomar o conceito: a educação corporativa é uma prática coordenada de gestão de pessoas integrada com a gestão de conhecimento, orientada à estratégia de longo prazo de uma empresa.

É mais do que um simples treinamento empresarial ou qualificação de mão-de-obra oferecido por uma empresa aos seus funcionários. Como foi mencionado, trata-se de articular coerentemente as competências individuais e organizacionais no contexto mais amplo da empresa.

Assim, as práticas de educação corporativa estão muito relacionadas ao processo de inovação nas empresas e ao aumento da competitividade de seus produtos ou serviços.

Algum exemplo?

Claro. Vejamos o caso da fábrica catarinense de compressores Schulz. De acordo com esta matéria do A Notícia, os próprios funcionários da empresa conceberam e executaram um projeto de educação corporativa que tem como base a transmissão de conhecimento entre trabalhadores.

O foco é a qualificação profissional, mas por meio do conhecimento compartilhado. A empresa montou uma escola de capacitação que dá a oportunidade a funcionários reconhecidos em determinada área de compartilhar o conhecimento com os colegas. Hoje, a iniciativa abrange usinagem, compressores e pintura.

E os números impressionam: o projeto já rendeu, à Schulz, R$ 12 milhões em ganhos de qualidade e produtividade contra um investimento de apenas R$ 437 mil nos últimos quatro anos.

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Certo, mas queria algo diferente…

Como dissemos, a ideia desse post é provocar. É trazer áreas de conhecimento inusitadas para contribuir com o treinamento e desenvolvimento de seus colaboradores.

Por exemplo, as artes cênicas. Num primeiro momento, é difícil imaginar habilidades teatrais e educação corporativa juntas, certo? Mas, se você pensar bem, faz todo o sentido. Afinal, para entrar num palco, um ator ou uma atriz deve se munir de ferramentas que podem ser muito úteis para apoiar a comunicação e o contato interpessoal em meios corporativos.

Até existe um curso específico para isso: o de Teatro para Executivos, da FAAP. As aulas propõem jogos em grupo, exercícios de improvisação, criação de cenas e dão uma atenção especial para o que comunica o corpo, a voz e o movimento do aluno.

Um levantamento da Época Negócios realizado com gestores que participaram do curso mostrou que ele traz, entre outros, os seguintes benefícios:

  • Criatividade: Mesmo um texto repetido à exaustão tem de ser recriado, trazer elementos novos para transmitir a sensação do novo.
  • Foco: Conciliar discurso, linguagem corporal e impostação de voz exige que o ator/a atriz esteja muito concentrado(a).
  • Comunicação: Um executivo deve se comunicar de forma objetiva e precisa a todo momento. O improviso treinado inúmeras vezes no teatro confere jogo de cintura no dia a dia das empresas.
  • Autocontrole: O ator/a atriz ganha maior consciência do que está sentindo. Esse treino garante um maior controle na hora de reagir a uma situação de estresse, por exemplo.

 
As turmas são restritas a 20 alunos. O curso tem duração de oito semanas (uma aula por semana), sempre das 20h às 23h. Mais informações no link aí de cima.

Chefes aprendendo com chefs

A gastronomia também tem dado preciosas contribuições para a educação corporativa. De acordo com esta matéria da Exame, a Vivo tem levado seus líderes para a cozinha, para conhecer as competências essenciais de um bom chef – e como elas também poderiam ser importantes para a rotina de cada um dos executivos da empresa.

O treinamento ficou aos cuidados de Rô Gouvêa, conceituada chef. No processo, os líderes da Vivo tiveram que preparar o próprio jantar, mas com certo grau de dificuldade, como tempo para preparar os pratos e ingredientes limitados.

Atlantica Hotels nos ares

Em uma de suas convenções anuais, a rede Atlantica Hotels apostou na aviação militar para aprimorar a educação corporativa de seus gestores e colaboradores. Um ex-piloto de caça americano foi convocado para ensinar práticas de uma execução impecável nos ares.

Mais de 330 funcionários da rede participaram do workshop, que foi “pilotado” por Jim Murph, fundador e CEO da Afterburner, e outros experientes pilotos de caça e consultores. No evento, Murph e sua equipe utilizaram aprendizagem experiencial e palestras informativas para ensinar sobre como os pilotos de caça se esforçam para conseguir uma execução perfeita em cada missão.

De acordo com a Exame, o programa priorizou aspectos de planejamento, com o método de execução impecável. Assim como o curso de teatro, o foco era ensinar os participantes como melhorar a comunicação, além de estabelecer dinâmicas de grupo, programas de desenvolvimento de gestão de tarefas, avaliação da ameaça e liderança.

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Tecnologia para aperfeiçoar a educação corporativa

Estas são apenas algumas ideias “fora da caixa” para você investir no treinamento e desenvolvimento de seus colaboradores e gestores. De certa forma, todas levam aos mesmos destinos dos cursos “tradicionais”: aprimoramento da comunicação corporativa, aperfeiçoamento de lideranças e processos, otimização do tempo, e por aí vai.

Também existem ferramentas que te auxiliam a promover essas melhorias hoje mesmo, sem grandes investimentos. Como o Runrun.it, o software de gestão de equipes que administra as tarefas e controla o tempo investido nos projetos.

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