Influenciadores digitais

Influenciadores digitais vieram para ficar – você sabe quais os perfis que não podem faltar na sua estratégia?

Quem acompanha o blog já leu por aqui sobre tendências de marketing de conteúdo. E não deve ser segredo que o inimigo número um do branded content seja a produção de materiais que não tenham relevância para os seus clientes. Para acertar em cheio sobre que informações ou entretenimento o seu público quer consumir, vale o investimento em pesquisas de mercado e o monitoramento de como as pessoas interagem com os temas da sua estratégia. Uma rápida análise já leva o planejamento ao universo dos influenciadores digitais. Pessoas que reúnem ao redor de si seguidores do sentido literal do termo, e que são cada vez mais presentes nas estratégias das empresas.

Relevância + confiança

Uma pesquisa do Instituto QualiBest dá um parâmetro para entendermos o grau de importância que esses geradores de conteúdo representam no mercado atual.

“Um dos dados apurados mostra que eles são a segunda fonte de informações para a tomada de decisão na compra de um produto, citada por 49% dos respondentes, perdendo apenas para amigos e parentes, citados por 57% dos respondentes”, explica Daniela Malouf, diretora-geral do Instituto QualiBest.

Eles são capazes de direcionar o comportamento dos consumidores em um grau elevado. O que é virtualmente impossível de se alcançar nos dias de hoje apenas com ferramentas tradicionais de comunicação, como anúncios impressos e campanhas para a televisão.

>> Leitura recomendada: Futuro da publicidade: tendências para acompanhar

O estudo ainda apresenta dados de como esse conteúdo dos influenciadores é consumido:

  • 39% em sites de reviews e blogs;
  • 34% em sites oficiais de marcas;
  • 26% em sites de publicidade na internet;
  • 17% em propaganda em TV e rádio;
  • 4% em anúncios impressos.

 

Perceba que, no topo da lista, está a preferência por recomendações no ambiente do próprio influenciador. Enquanto isso, as outras formas isoladas de endorsement – termo americano para a presença de uma figura pública endossando seu produto ou serviço – não conseguem superar essa modalidade.

Outro dado relevante alinhado a essa análise é que, do total, 76% seguem ao menos um influenciador digital. Falando em seguir pessoas influentes que combinam conteúdo relevante com confiança, já listamos por aqui 51 influenciadores digitais que vale a pena seguir.

O perfil dos influenciadores digitais

“Influenciadores, por definição, inspiram e geram empatia com os mesmos consumidores que os profissionais de marketing buscam engajar”, afirma Liz Gottbrecht, Vice-Presidente de Marketing da Mavrck, uma plataforma que identifica perfis e faz a ponte entre influenciadores e empresas.

Mas se engana quem acredita que os influenciadores digitais estão em busca apenas de algumas recompensas. Segundo pesquisa da Mavrck cujos resultados foram publicados no AdWeek, 44% dos influenciadores criam conteúdo para compartilhar uma paixão. Obviamente, a esmagadora maioria deseja receber produtos ou serviços de forma gratuita, em troca de divulgação em seus canais de comunicação. Isso representa cerca de 90%, segundo o levantamento.

Já 63% afirmam que há uma intenção de que essa geração de conteúdo se transforme em fonte de renda. Assim, gerando contrapartidas financeiras, além das amostras e presentes que populam os vídeos de unboxing – ou o “desembrulhar” de um produto novo.

Para entender melhor o universo dos influenciadores, a AdWeek publicou, no mesmo artigo, um infográfico com informações interessantes:

  • 95% dos influenciadores são mulheres e 5% são homens.
  • 75% estão na faixa etária entre os 25 e 34 anos.

 

Acerca dos canais preferidos para se expressar e influenciar decisões de compra, o Instagram é uma unanimidade: 100% dos influenciadores usam a plataforma. O ranking de redes prediletas segue com o Facebook, com 78%. Depois está o YouTube, com 67%, e o Twitter, com 65%.

Para aprofundar essa análise sobre quem é, hoje em dia, tão importante para o sucesso de uma estratégia digital, este artigo da Forbes lista sete tipos de influenciadores. As categorias são: celebridades, jornalistas, analistas, líderes, jornalistas que geram conteúdo para marcas, blogueiros(as) e as estrelas de cada plataforma. Claro que há figuras públicas que circulam pelas diferentes categorias. Mas as definições ajudam a identificar quais os influenciadores ideais para incluir na sua estratégia.

Cada vez mais influencer marketing

Mais de 50% dos influenciadores digitais começaram a produzir conteúdo para marcas nos últimos dois anos. E um terço assumiu esse papel no último ano. E essa nova categoria profissional está apostando no mercado, porque 79% afirmam que planejam aumentar as postagens de marcas em seus canais de comunicação. Essas informações da AdWeek confirmam que o influence marketing apenas começou e chegou para ficar.

Se a sua empresa não colocou influenciadores no último plano de marketing, pode ser o momento de reconsiderar a estratégia. Por isso, vale entender quando, como e qual tipo de influencer sua marca deve contratar para que a ação traga resultados efetivos.

>> Leitura recomendada: Marketing e inovação: o que sua empresa tem feito?

Separando o joio do trigo

Com o crescimento do mercado e as empresas investindo pesado em diversos perfis, aconteceu o esperado. Um cenário de influenciadores inflacionado. Isso sem contar os perfis que recorrem a bots (um sistema de inteligência artificial que se relaciona com outras páginas para aumentar o alcance do perfil em questão) para apresentar números inflados. Porém, tais números exagerados não representam resultados reais em vendas.

Recentemente, a Unilever adotou novos critérios para separar joio do trigo e evitar os inflacionados. Ela não está dispensando os influencers de sua estratégia, só que procura os perfis com um impacto verdadeiro. Keith Weed, chefe de marketing da Unilever, afirma que as ações são cada vez mais importantes nos planos de comunicação.

Outras marcas fizeram medidas parecidas. Como a Melissa, no Brasil, que mudou a postura para fugir de perfis com curtidas falsas e que não convertem. “Preferimos lidar com micro influencers, que têm entre dois mil e 10 mil seguidores, mas que sejam realmente influentes nas suas comunidades”, diz Raquel Scherer, diretora de marketing da empresa. “Não nos interessa se você tem 100 mil seguidores, se essas pessoas não interagirem com o conteúdo.”

>> Leitura recomendada: Como incluir o marketing de influência na estratégia

Automação por resultados efetivos

Para gerar conteúdo para sua marca, seja com equipe própria ou via influenciadores digitais, é preciso criar processos e monitorar indicadores. A sua agência pode se beneficiar bastante ao usar uma plataforma inteligente de gestão do trabalho como o Runrun.it.

Com ele, você pode organizar o fluxo de trabalho, integrar sua equipe e colaboradores externos em um único ambiente virtual. Assim, fica fácil definir prioridades e criar um workflow com uma cadeia de responsáveis por cada etapa do trabalho. Além de contar com um sistema de time intelligence, que, a partir da mensuração do tempo de trabalho das pessoas, mostra dados importantes para a sua empresa, ajudando na tomada de decisão. Conheça todas as funcionalidades e faça um teste grátis: http://runrun.it

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