Marketing por geolocalização

A marca na hora, no lugar e da forma que o consumidor quer: conheça o marketing por geolocalização e suas tendências

Quando se trata de tendência tecnológica, muito se fala sobre inteligência artificial, computação cognitiva, blockchain, internet das coisas, e por aí vai. São inovações que de fato causam alvoroço em qualquer gestor, que deve ficar atento ao impacto causado em seu segmento de atuação. No entanto, ainda é difícil medir esse efeito na prática; há muita especulação e pouca concretude. Em paralelo a isso, outros conceitos incorporam tecnologias já consolidadas, oferecendo resultados mais palpáveis e, por isso, merecendo sua atenção. O marketing por geolocalização é um deles.

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Um craque em plena forma

Monty Munford, especialista em mobile e colunista da Forbes, usa uma metáfora futebolística para relacionar o marketing por geolocalização a outras tecnologias. De acordo com ele, essas tendências podem ser comparadas a jovens promessas: “jogadores podem ser incríveis quando têm 14 anos, mas a imensa maioria deles acaba falhando quando a realidade se impõe”.

Para ele, o marketing por geolocalização é o oposto: “não se trata de um jogador adolescente que promete muito, mas de um jogador estabelecido que está lentamente mudando o mundo”.

“O mundo?”, você pode se perguntar. Pois é, Munford não tem dúvidas a respeito do que já foi feito e do potencial a ser atingido pelo setor. Ele afirma que, em meados de 2020, o mercado de marketing por geolocalização vai valer de US$ 20 a US$ 60 bilhões por ano. Mas os dados de hoje já são incontestáveis: “trata-se de uma parte crescente dos orçamentos de marketing, que avança a um ritmo de 40% ao ano”, afirma o colunista.

Nos planos e nas ações de grandes marcas

Esse crescimento acontece porque já não é de hoje que grandes corporações descobriram o poder de ações de marketing alavancadas pela tecnologia GPS (Global Positioning System, ou Sistema de Posicionamento Global). Muitas vezes, estas ações ocorrem junto com outras tecnologias, como realidade aumentada. Basta lembrarmos do tremendo sucesso obtido pelo “Pokémon Go”.

Para Jim Kovach, vice-presidente de desenvolvimento da CrowdOptic, empresa norte-americana de Realidade Aumentada, a tecnologia é revolucionária, porque permite que “todo profissional de marketing tenha um entendimento sobre onde os consumidores estão localizados por meio de seus dispositivos traduzidos como coordenadas específicas de GPS”.

E, atualmente, o pulo do gato consiste em descobrir novas formas de atingir os consumidores por meio do marketing de geolocalização.

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Tendências de marketing por geolocalização para você ficar de olho

Neste artigo para a Fortune, Kovach apresentou suas principais apostas para o setor daqui em diante. Abaixo, listamos aquelas que consideramos as principais:

1 – Realidade aumentada, ainda

O sucesso do jogo “Pokémon Go” foi tanto que, até hoje, se busca formas de explorar a realidade aumentada no marketing por geolocalização. Lembrando que o principal catalisador desse sucesso foi o fato de que a geolocalização manipulava a realidade física para inserir easter eggs, ou objetos escondidos nela.

Ao usar a mesma tecnologia, “publicitários e profissionais de marketing podem criar experiências virtuais em torno de uma marca ou produto”, conta Jim Kovach. Ele menciona o exemplo do que sua empresa realizou para a L’Oreal: “usando a nossa tecnologia de realidade aumentada, a empresa francesa criou uma exposição de arte virtual. Graças à tecnologia de geolocalização, os usuários utilizavam seus dispositivos móveis para revelar obras de arte em suas telas, como se elas estivessem realmente no local”.

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2. Classificação focal

Publicitários e profissionais de marketing competem acirradamente para saber qual peça atrai mais atenção, o motivo desse envolvimento e o tipo de consumidores que essa ação retém.

E é exatamente para este campo que o focal clustering (classificação focal) contribui, porque pode fornecer informação muito mais detalhada do que antes. “O uso de dados de geolocalização avançada capturado por aparelhos mobile ou tecnologias vestíveis podem ir muito além da mera localização física do consumidor”, relata Kovach.

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3. Análise preditiva transformando promoções

As ofertas baseadas em geolocalização já não são uma novidade faz algum tempo. No entanto, para Jim Kovach, a análise preditiva deve elevar a prática a um outro nível. Vale lembrar que podemos definir a análise preditiva como uma análise de possibilidades futuras. Ela ocorre partir da identificação de padrões passados em sua base de dados, e permite aos gestores o mapeamento de possíveis futuros em seus campos de atuação. Para saber mais, leia este artigo sobre Big Data Analytics.

Jim Kovach afirma que, com a análise preditiva, “marqueteiros podem providenciar ofertas em tempo real e de acordo com contextos específicos a qualquer pessoa que tenha um smartphone”. Ou seja, algoritmos de análise preditiva podem ser usados para prever a localização futura de um usuário e, assim, enviar uma oferta antes que ele saia de casa, por exemplo.

4. Novas experiências de visualização para o usuário

Jim Kovach afirma que a tecnologia da CrowdOptic também permite que usuários acessem eventos ao vivo por múltiplas perspectivas.

Por exemplo: em um jogo de futebol, quem estiver no estádio pode apontar seu dispositivo a um local específico, e receber a perspectiva do campo a partir daquela região. Ou seja, com o marketing de geolocalização, será possível oferecer uma experiência de visualização inédita aos consumidores.

5. Geolocalização no ecommerce já ajuda lojas físicas de construção

Marcas físicas de varejo estão lutando para se manter competitivas em meio às ameaças do ecommerce. E a utilização da geolocalização tem ajudado a alavancar o fluxo nas lojas de materiais de construção.

“Agora mesmo, há uma desconexão entre o inventário físico do varejo e o inventário digital do varejo”, conta, na mesma matéria da Fortune, Joseph Nejman, fundador e CEO da ChareRails, empresa especializada em tecnologia do on para o offline. Mas se você conectar os inventários, pode conseguir ótimos resultados.

“Ao disponibilizar de forma online o inventário do varejo físico, consumidores podem realizar uma rápida pesquisa no Google para encontrar as mercadorias que podem ser achadas nas lojas — e são direcionados para aquelas que têm os itens no estoque”, completa Nejman.

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Uma ferramenta para ‘geolocalizar’ os melhores resultados

Aproveitando que o assunto é novidade tecnológica, fica aqui uma dica: testar uma ferramenta de gestão online, como o Runrun.it.

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