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Cloud first, cloud only: o futuro está nas nuvens. Sua empresa está preparada?

Você se lembra da época na qual, em vez de “baixar” programas, nós os “comprávamos”? O pacote Microsoft Office, por exemplo: não que não o compremos agora, claro: ele continua pago. Mas, há alguns bons anos, tínhamos que adquiri-lo na forma física. Powerpoint, Word, Excel, Outlook e outros programas vinham em uma caixona que continha todo o conjunto em um CD, que era instalado nos computadores. Hoje, porém, tudo mudou. O Office e muitos programas existentes estão na nuvem. Para as empresas, é uma revolução extraordinária, da qual já falamos neste artigo sobre escritório virtual. Mas as mudanças continuam: é chegado o tempo de cloud first, cloud only.

Viagem sem volta rumo à nuvem

É consenso entre especialistas que o modelo de nuvem, chamado cloud computing, veio para ficar – e deve se tornar mais e mais abrangente. Sobretudo em empresas de TI e de desenvolvimento. Jeffrey Mann, vice-presidente de pesquisas norte-americana Gartner, afirma nesta matéria do blog SoftwareOne que “a nuvem será cada vez mais adotada como opção padrão para a implantação de um software”.

A customização de ferramentas irá pelo mesmo caminho, de acordo com o executivo: “o software customizado é cada vez mais projetado para alguma variação de nuvem pública ou privada”, afirmou.

Mas o que é cloud first?

É um termo que descreve uma estratégia de funcionamento para equipes de TI. Ou melhor, que corresponde a um período de implantação na trajetória do cloud computing. A expressão cloud first descreve estratégias em que o armazenamento em nuvem virá em primeiro lugar; em outras palavras, representa o modelo adotado por empresas nas quais a maioria dos tipos de software já é desenvolvida na nuvem. O Runrun.it é uma dessas organizações. Saiba mais lendo este artigo sobre SaaS.

O modelo teve origem com a criação dos primeiros provedores de nuvem pública, em meados de 2006. Naquela época, os aparatos eram voltados a empresas menores, com capacidade reduzida de armazenamento de informação. No entanto, a prática chamou a atenção das grandes corporações, que começaram a adotar a prática de “nuvem primeiro” em seus armazenamentos.

O movimento foi tamanho que chegou ao poder público. Diante do potencial da nuvem, o governo dos EUA reconheceu a importância da nova forma de armazenamento e publicou o Federal Cloud Computing Strategy (em inglês), um manual para ajudar demais governos do mundo a adotarem a política do cloud first.

De cloud first para cloud only

Mas isto foi lá atrás. Hoje, a prática de cloud first já está bem difundida – é bem provável que você a adote na sua empresa, trabalhando com ferramentas e com desenvolvimento prioritariamente na nuvem. Em pesquisa recente com mais de 2000 profissionais e gerentes de TI revela que ao menos 80% das empresas estão seguindo a estratégia. O estudo foi apresentado neste artigo da Forbes.

No entanto, há consenso, também entre especialistas, de que o uso de cloud first no planejamento e no design de softwares será gradualmente substituído pela estratégia cloud only. O que é isso? Veremos a seguir.

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Cloud only: tudo na nuvem

Como a própria expressão indica, cloud only descreve a estratégia na qual uma empresa baseia tudo – armazenamento e desenvolvimento – na nuvem. Sem ferramentas ou práticas offline. Totalmente nas alturas.

O processo ainda é incipiente e deve ganhar ímpeto nos próximos anos. Mas já se multiplicam os casos de organizações que realizaram a transição de cloud first para cloud only, e as experiências delas podem trazer importantes aprendizados para você, gestor(a) de TI.

Antares Capital abraçando o cloud only

Um caso emblemático é o do fundo de investimento dos EUA Antares Capital. Na mesma matéria da Forbes, Mary Cecola, CIO da empresa, contou sobre a jornada de cloud first para cloud only.

Cecola revela que o principal desafio foi modernizar os sistemas da empresa, do qual grande parte era antiga, vinda de uma subsidiária da GE. “Nós precisamos migrar todo o nosso sistema dentro de um prazo bem restrito, tendo que criar uma infraestrutura totalmente nova”, conta a executiva.

Escolhendo o sistema e migrando para a nuvem aos poucos

A solução, conta Mary Cecola, foi realizar a migração de forma gradual e escolher um sistema de armazenamento que se adequasse a essa estratégia – no caso, Azure, da Microsoft. “Conforme começamos a mudar mais e mais coisas para a nuvem, escolhemos esse sistema por ser extremamente mobile. Até porque os times da Antares são mobile. São rápidos e dedicados, e o sistema permitia acompanhar essa agilidade”, conta a CIO.

A plataforma da Microsoft inclui Skype, desktops virtuais e OneDrive na nuvem, que foi fundamental para os colaboradores. Hoje, a Antares Capital está 100% na nuvem, cloud only. Um passo eloquente, se considerarmos a insegurança que empresas financeiras sentiam diante da nuvem.

Prepare-se para subir cada vez mais

Os dados são enfáticos: até 2019, mais de 30% dos novos investimentos em software pelos 100 maiores fornecedores terá mudado de cloud first para cloud only, de acordo com as projeções do mesmo Instituto Gartner.

E mais: até 2020, grandes provedores de nuvem (IaaS e PaaS) vão vender mais poder computacional do que tecnologias implementadas em datacenters corporativos. Ou seja, a estratégia de cloud only está cada vez mais próxima. Este cenário, hoje incipiente, é real, e é fundamental que você se familiarize com o movimento para aproveitar as oportunidades geradas por ele.

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Comece a se preparar com uma ferramenta de gestão

Seja no modelo cloud first, seja na estratégia cloud only, uma ferramenta de gestão online certamente será uma poderosa aliada da sua empresa. Como o Runrun.it, o maior parceiro que você pode ter na virtualização do seu trabalho.

Afinal, trata-se de um sistema totalmente na nuvem. Com ele, você consegue coordenar suas equipes, controlar horas trabalhadas, facilitar a comunicação e manter seu trabalho acessível em qualquer lugar do mundo. Teste grátis hoje mesmo: http://runrun.it

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