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Controle de equipes: aprendizados e dicas de Franklin Valadares e AC Soares, cofundadores do Runrun.it

No último dia 10 de janeiro, AC Soares e Franklin Valadares, CEO e CTO do Runrun.it, promoveram uma master class sobre gestão e controle de equipes. Abordando o assunto a partir do ponto de vista do papel do gestor, AC e Franklin compartilharam pontos fundamentais sobre o assunto – e de “guarda baixa”, como lembrou AC; ou seja, trazendo aprendizados sobre o que deu certo e sobre o que deu errado na própria trajetória de ambos como líderes, que já se estende por duas décadas.

Neste artigo, selecionamos os pontos mais relevantes da conversa, para você começar a aprimorar hoje mesmo a sua liderança. A master class dividiu-se entre quatro áreas principais: contratação, motivação, gestão de performance e gestão estratégica. Veja abaixo quais foram os aprendizados mais importantes em relação a cada uma delas:

Contratação

É o primeiro passo para a formação do time a ser liderado. E a questão da cultura organizacional deve ser prioritária ao longo desse processo. A propósito, Franklin afirma que “o primeiro aspecto da contratação deve ser o alinhamento de valores, de forma que esses valores permeiem todo o processo de contratação”.

AC lembra que “esse alinhamento não significa uniformidade de pensamento”, até porque o “um dos valores pode ser, justamente, o debate, a abertura mental para se discutir ideias diferentes, contrárias às dos fundadores”. Em relação aos requisitos técnicos, os aspectos culturais são mais complexos de serem identificados; por isso, “é preciso sempre falar sobre eles”, enfatiza AC, “até para ver se o candidato tem uma reação alérgica ao que é apresentado”, brinca. Por isso, a conversa (entre os líderes e com os próprios candidatos) deve ser sempre franca.

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Sucesso X fracasso

AC relembra sua própria experiência para salientar a importância da diversidade de ideias. “As empresas mais bem-sucedidas de que participei eram compostas por pessoas de backgrounds muito diferentes, enquanto que a organização de maior fracasso foi formada por pessoas com as mesmas inclinações”, afirma. “A empresa deu muito errado, muito rápido”.

A seguir, Franklin propõe uma provocação a respeito da prática de “contratar lentamente e demitir rapidamente”, tão comum às startups. “No Brasil, em que há escassez de talentos técnicos, se encontramos um perfil ideal, não deveríamos contratá-lo rapidamente, sem ter que passar por todo o processo?”. AC acredita que sim: “o gestor tem que pensar se o candidato tornaria o time mais denso ou mais ralo. Se tornaria mais denso, ‘bota para dentro’ o quanto antes”.

Tanto AC quanto Franklin comentaram, então, sobre como o Runrun.it procurou aprimorar os processos de contratação: hoje, ou o Franklin ou o Patrick Lisbona, CFO e também fundador da empresa, participam de 100% das contratações, “por força da realidade”, conta AC. Até porque “não há nada mais caro do que contratar errado”, lembra ele.

Motivação

Realizado o processo de contratação, surge outro tremendo desafio para qualquer gestor: manter a equipe motivada. Franklin lembra que um ambiente de trabalho positivo depende de a empresa “ser aberta ao erro; e ser aberto a erros está muito ligado aos princípios ágeis”.

Ele menciona as ferramentas e os frameworks de gestão que permitem que pessoas entreguem com mais rapidez – e que possam errar e consertar mais rapidamente, também. “O erro não pode ser visto como negativo, mas como estímulo ao desenvolvimento”, conta o CTO do Runrun.it.

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Senso de oportunidade e propósito

Franklin prosseguiu falando sobre o que motiva novas gerações. “É indispensável que o senso de oportunidade seja transmitido ao colaborador milennial, por exemplo. E, às vezes, é preciso recorrer ao storytelling sobre a empresa para que esse senso seja despertado”, comenta. Pois isso vai ajudar a engajar e motivar por meio do propósito, também.

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A esse respeito, AC mencionou uma frase que costuma dizer aos colaboradores: “no final das contas, o que estamos fazendo é ajudar as pessoas a atingirem seu pleno potencial profissional”. Esse pensamento gera um ciclo virtuoso, pois, quando o gestor deixa claro que o trabalho dos colaboradores ajuda pessoas a irem para a frente, ele está sendo verdadeiro com o que a empresa faz, e defende um propósito importante.

“Quanto mais claro você deixar qual é a última instância de um trabalho, mais fácil é magnetizar os colaboradores em cada etapa dele”, complementa o CEO do Runrun.it.

Gestão de performance

Franklin evoca aquela que considera uma das mais verdadeiras frases do universo da gestão: “não se gerencia o que não se mede”. A partir daí, ele reflete sobre a importância das métricas – sobretudo os OKR (Objectives and Key Results), popularizados pelo Google, que representam uma forma de levar as métricas para todo o time.

AC compartilha, então, aquela que considera uma das experiências mais bem-sucedidas do Runrun.it: “A partir do final de 2015, começamos a usar os OKRs, mas de um jeito bem particular”, revela. De acordo com ele, a principal diferença para o OKR básico é que, no Runrun.it, a ferramenta não é usada no sentido de “shoot for the moon” (atire ou mire para a lua), mas sim “bottom up”.

Ou seja, após serem estabelecidos missão e valores, plano estratégico e orçamento anual, o que acontece é o seguinte: “a cada três meses, reunimo-nos com as equipes e dizemos que tais são os resultados que precisamos atingir no trimestre. Então, deixamos vir bottom up, com as equipes sugerindo, quais as ações necessárias para modificar as métricas que entregam aqueles resultados”, conta AC.

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Gestão estratégica

O último ponto abordado na master class foi a gestão estratégica. De acordo com Franklin Valadares, aqui, a priorização é um fator crítico de sucesso. “É o alinhamento dos stakeholders, para que todos estejam envolvidos com o que é importante”, afirma. “E este é um ambiente muito volátil, ao qual o gestor precisa estar totalmente antenado”, lembra o CTO do Runrun.it. Por isso, é preciso “bastante jogo de cintura”, complementa.

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Já AC lembra uma célebre frase de Peter Drucker: “Não tem nada mais inútil fazer direito um trabalho que nem deveria ter sido feito”. Para ele, eis aí a essência da gestão de uma empresa: cuidar para que as prioridades e o foco não se percam.

Para que isso não ocorra, é preciso “fazer os controles periodicamente, revisando a cada três meses ou um, por exemplo, o que está sendo entregue”.

Controle de equipes é a gestão que traz resultados

Para liderar melhor, é preciso delegar melhor, distribuir tarefas para sua equipe de forma organizada, permitindo a ela entender o que deve fazer, para ter um melhor controle de seu trabalho. E para tudo isso, existe o Runrun.it – ferramenta de gestão do trabalho e de projetos –, que foi criado por líderes que entendem a importância do controle de equipes para ajudar pessoas a atingirem seu pleno potencial profissional. Faça um teste grátis hoje mesmo: http://runrun.it

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