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Martech: a revolução do marketing liderada pela tecnologia

Uma área que transborda criatividade, sensibilidade, arte e tantas outras características essencialmente humanas está cada vez mais mesclada com análise de dados, inovações e tecnologias disruptivas. Seja como a agência responsável pelo marketing de seus clientes, ou como o(a) gestor(a) de marketing de uma empresa, você já está inserido no universo martech. Resta saber agora como você está aproveitando a tecnologia disponível e como se atualizar para alcançar resultados surpreendentes.

Mas o que é martech?

Nosso mundo está em constante transformação por conta da interação entre diferentes disciplinas e novas tecnologias. O mercado já cunhou termos como fintech (combinação de empresas financeiras com tecnologia), edutech (tecnologia revolucionando a educação) e govtech (empreendedorismo e inovação impactando as mais variadas políticas públicas). O marketing, sempre na vanguarda de tendências empresariais, não poderia ficar de fora dessa onda que reinventa modelos e faz o mercado dar um passo adiante. Sendo assim, martech é a fusão de tecnologias disruptivas com a atividade de estruturar, divulgar e oferecer produtos e serviços aos consumidores.

O portal Martech Today já elencou aproximadamente 50 categorias de tecnologias de marketing, como mídia programática, monitoramento de humor em redes sociais, webinars e mobile marketing. Em um campo de alta competitividade, conhecido por seu ineditismo e por incorporar rapidamente inovações, o cenário não seria tão simples. Mas não se assuste, porque basicamente qualquer profissional que trabalhe com marketing digital já está atuando em martech.

Acrescente aí sistemas inteligentes de venda, ferramentas de automação de marketing e variadas tecnologias aplicadas à experiência do cliente como realidade virtual e realidade aumentada. Todas são manifestações de martech.

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Uma resposta ao mercado multicultural

Um efeito diretamente relacionado a essa evolução do marketing é a quebra de barreiras entre países, regiões e culturas. Com disponibilidade de dados e a segmentação em profundidade, empresas podem se concentrar no marketing baseado em pessoas e não em estereótipos ou modelos generalistas. Mario Carrasco, membro do Forbes Agency Counsil, destaca que o martech é justamente o caminho para as companhias conquistarem mercados multiculturais, com redução de custos de investimento inicial e maiores chances de sucesso.

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De acordo com esta pesquisa da Nielsen, o cenário nos Estados Unidos é dominado por populações de diferentes etnias, costumes e crenças. Dos 25 estados mais populosos, 21 apresentam uma demografia 50% multicultural. Uma estimativa do governo americano é que, em 2044, o país será composto majoritariamente por minorias. Não há outra forma de compreender a pluralidade do consumidor se não via tecnologia, intensa produção de dados e análise via computação cognitiva.

Neste panorama, vale ressaltar a importância de mídia programática, redes sociais e o comércio eletrônico. Juntos, eles produzem uma avalanche de dados. Tais informações são analisadas e utilizadas para moldar campanhas de marketing mais relevantes para públicos específicos, em uma supersegmentação. Este movimento, ao mesmo tempo que é uma inovação, também se revela uma necessidade.

Segundo relatório da Distrito, entre 2013 e 2016 houve um boom de surgimento de novas empresa de martech e adtech, resultado do amadurecimento do ecossistema de inovação no Brasil, que tem fomentado cada vez mais o empreendedorismo nesse setor. Um outro indício de que o setor vem amadurecendo é que aproximadamente 10% das empresas agora contam com mais de 100 funcionários. E, como as áreas de martech e adtech miram quase exclusivamente em prover soluções de marketing e publicidade para outras empresas, não é surpresa o fato de que quase 98% das startups mapeadas no relatório foquem em soluções B2B.

Para onde a tecnologia está nos levando

Passamos pela democratização de conteúdo, logo seguida pela produção em massa e a supervalorização de influenciadores. Agora estamos entrando na fase do conteúdo inteligente. O baixo desempenho de conteúdos é uma das grandes preocupações dos profissionais de marketing. E a resposta para esse fantasma é justamente um conteúdo inteligente, no sentido de combinar conhecimento e ajustar relevância.

Dessa forma, o conteúdo deixa de ser ignorado ou de ser um incômodo para o consumidor e se torna fonte de informação e/ou entretenimento. Para isso, deve ser mapeado o quanto as pessoas consomem o conteúdo de determinada marca, quanto tempo investem e qual o real efeito desse esforço de marketing. Questionamentos como “há informações relevantes para a decisão de compra?”, ou “minha marca está criando um laço forte com esse indivíduo?”, são respondidos com dados que influenciam na geração de mais conteúdo inteligente.

Outra tendência é a multiplicação da inteligência artificial, tanto nas interações com a marca, quanto na própria gestão de marketing. Com a análise de grandes blocos de dados, é possível extrair insights para atender à crescente necessidade de personalização. Assim, identificando novas necessidades e oferecendo produtos, serviços ou conteúdos customizados especialmente para cada pessoa. Já, no campo da interação com a marca, os chatbots irão evoluir para atender transações mais complexas e solucionar problemas.

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Atualize-se, mas sem desespero

As opções tecnológicas, atualmente, disponíveis para os profissionais de marketing é capaz de fazer até os gestores mais atualizados terem vertigem. Há uma corrida para equipar o departamento com ferramentas e soluções, inclusive ligadas a martech. Mas você pode se surpreender com um dado revelado pelo instituto de pesquisa americano Gartner.

De acordo com este estudo recente, o investimento em soluções de tecnologia em marketing diminuíram 15% em 2017 em comparação com o ano anterior. Uma parte desse movimento pode ser creditada ao aumento de oferta e a redução de custos de tecnologia. Porém há uma corrente apontada por Christopher Ross, diretor de pesquisa do Gartner especializado em marketing B2B e estratégias digitais, que indica ponderação e bom senso por parte dos gestores.

Ross afirma que há realmente uma mentalidade de corrida do ouro em martech. “Estamos descobrindo que muitas empresas ainda não estão utilizando em sua totalidade a tecnologia que já possuem”, explica. Então, segundo ele, os gestores estão apertando o botão de pause antes de sair à compras. Mesmo se as ofertas tecnológicas pareçam irresistíveis e indispensáveis. Os líderes estão primeiro avaliando o real valor do que a empresa dispõe atualmente, para depois dar novos passos. Evitando assim onerar desnecessariamente a operação.

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Comece de dentro para fora

Uma das frentes do martech é justamente a automação de tarefas de marketing. Então, permitir que a equipe aumente consideravelmente sua produtividade e a qualidade da entrega. E, o mais importante, que os gestores assumam de fato um papel estratégico. A adoção de plataformas de gestão do trabalho, como o Runrun.it, permite esse movimento interno, que reflete diretamente no trabalho com clientes e consumidores.

Para citar um exemplo, a ferramenta possibilita a gestão apurada de horas trabalhadas, tagueadas por quem realizou a tarefa, para qual cliente e em qual projeto específico. O que gera análises em tempo real sobre o fluxo de trabalho e permite insights sobre precificação do trabalho, rentabilidade do departamento e ajuste fino de prazos.

Além disso, o Runrun.it conta com funcionalidades como a priorização de tarefas e a comunicação integrada, permitindo a gestão simplificada de equipes. Crie uma conta grátis hoje mesmo e comece uma nova fase martech na sua empresa: http://runrun.it

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