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Tendências de marketing: confira os destaques de 2021

As tendências de marketing auxiliam os profissionais da área a elaborar estratégias mais eficientes, já que o objetivo dessas pesquisas é justamente indicar quais serão as novidades, ações, sentimentos, expectativas e ideais que ganharão destaque nos próximos meses. Assim, através de uma boa gestão da marca é possível se planejar e escolher caminhos mais oportunos. 

A consultoria Deloitte publicou recentemente o relatório “Tendências globais de marketing para 2021”. De acordo com eles “a pesquisa reuniu percepções em tempo real que refletem a evolução da visão dos consumidores sobre as marcas nos últimos meses”. 

Eles procuraram traduzir em 7 tendências as novas necessidades do público, cujas expectativas em relação às marcas aumentaram consideravelmente, já que a grande maioria está de olho nas ações e posicionamentos tomados pelas empresas durante a pandemia. Afinal, nós ainda estamos lidando com os impactos da COVID-19 em nossas vidas e nas ações de marketing não seria diferente, ainda mais quando estamos falando da relação marca-cliente. 

Portanto, as tendências apontadas para 2021 não são disruptivas, a ponto de iniciar um novo movimento. A ideia é resgatar os valores e propósitos essenciais ao core business da marca e através deles propor conexões e aumentar o sentimento de confiança entre as empresas seu público.

As 7 tendências apresentadas pela Deloitte são:

  1. 1. Propósito
  2. 2. Agilidade
  3. 3. Experiência humana
  4. 4. Confiança
  5. 5. Participação
  6. 6. Fusão
  7. 7. Talentos
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1. Propósito

Intenção de fazer algo, vontade, plano ou projeto. Essas são as principais formas de se definir o que é propósito, que no mundo corporativo, nada mais é do que a razão pela qual uma organização existe. 

Por conta da pandemia do novo coronavírus, a missão e os valores das empresas tem se tornado cada vez mais relevantes por conta de dois motivos: 

  1. É pouco provável que o propósito de uma organização mude radicalmente, influenciado por variáveis externas, ou seja, ele se apresenta como uma base mais sólida na qual você pode se apoiar para desenvolver as estratégias;  
  2. As pessoas não consomem apenas o seu produto/serviço, mas também os seus valores. Portanto, deixar que eles transpareçam nas ações de marketing pode se tornar uma vantagem competitiva, na qual você desperta o interesse no público através da identificação. 
 

Portanto, como nós já comentamos no início deste post, os consumidores estão cada vez mais voltado os olhares para as ações das marcas em busca de coerência. Assim, ações esporádicas podem até trazer um bom resultado no curto prazo, mas podem também representar a ruína da empresa no futuro, caso ela não seja genuína. 

De acordo com o relatório Edelman Trust Barometer 2020: In Brands We Trust, que avaliou a confiança nas marcas durante o período da pandemia por meio de entrevistas realizadas com cerca de 12 mil pessoas em 12 países, revelou que 1 em cada 3 entrevistados convenceram outras pessoas a pararem de consumir uma determinada marca, por considerar que sua atuação nesse período não estava sendo adequada. 

Podemos perceber que apesar da ideia ser simples, a execução pode ser muito complexa. Assim, é preciso entender que ações desse tipo demandam comprometimento de longo prazo. 

Além disso, garanta que essa informação está clara para todos da empresa. “Quando uma empresa coloca o seu “porque” no centro das operações, o propósito é amplificado e se estende para fora da empresa, segundo o relatório da Deloitte. Para fazer isso, você pode utilizar o One Page Strategic Plan, ou OPSP

>>Leitura recomendada: A sua empresa tem um propósito? Pois deveria…

2. Agilidade

A gestão ágil para times criativos já era um dos expoentes da própria metodologia ágil, tendo em vista os benefícios que esses frameworks podem trazer para o desenvolvimento dos projetos. 

Apenas para fazer uma breve recapitulação, os 4 valores da metodologia ágil são: 

1 – “Indivíduos e interações mais que processos e ferramentas”

2 – “Software funcional mais que documentação abrangente”

3 – “Colaboração do cliente mais que negociação de contratos”

4 – “Responder a mudanças mais que seguir um plano”

Assim, por conta da mudanças rápidas, incertezas e complexidades que vieram com o Mundo VUCA e a pandemia, esse modelo acabou se tornando ainda mais relevante para os times de marketing, porque a necessidade de se adaptar com facilidade se tornou tão latente quanto avaliar os custos de uma campanha ou analisar as taxas de conversão, share of voice e market share. 

Uma pesquisa realizada pela Deloitte, com 2447 consumidores globais, 58% deles foram capazes de lembrar com facilidade o nome das marcas que conseguiram responder rapidamente ao que na época chamávamos de “novo normal”. 

Além disso, o aumento do uso do digital, seja para fazer compras ou se comunicar com a família, aumentou consideravelmente durante a pandemia. Pensando na interação entre empresas e consumidores, a Deloitte apresenta três dados interessantes: 

  • 67% das empresas entrevistadas aumentaram sua presença nas redes sociais; 
  • 57% alterou de forma significativa as plataformas digitais que possuíam para atender melhor às necessidades dos consumidores; 
  • 49% aumentou o número de eventos e workshops online. 
 

A partir disso, podemos chegar a conclusão de que essas empresas tiveram que aumentar sua presença no digital, ou seja, ocupar o mesmo espaço que seus clientes e ouvir as necessidades deles para melhorar de forma contínua a experiência dos usuários em produtos digitais – ações vão totalmente ao encontro aos valores da metodologia ágil, que apresentamos acima. 

Por isso, foque na análise de dados para entender bem o seu mercado de atuação, certifique-se que todos na empresa possuem uma visão clara do público-alvo e procure participar ativamente da comunidade, para ser capaz de antecipar conversar de relevância. 

>>Leitura recomendada: Cultura de dados: como adotar esse modelo de gestão na sua empresa

3. Experiência humana

“As organizações deveriam se enxergar como entidades humanas que espelham – e dão suporte  – para os valores dos quais eles foram construídos para servir”, aponta o relatório elaborado pela Deloitte, sobre essa tendência. 

Orientar os projetos da organização para melhorar a qualidade da experiência do usuário já é um movimento que vem crescendo nos últimos anos, mas que acabou se fortalecendo com a pandemia, com o  aumento do uso de soluções digitais, como aplicativos de entrega e compras online.

Ou seja, por conta da pandemia e o isolamento social (ainda que as medidas estejam sendo progressivamente afrouxadas), as interações sociais e conexões humanas foram profundamente afetadas por esse cenário. 

Até porque, todos nós fomos emocionalmente afetados em algum grau por essa situação, já que por mais que o número de interações virtuais tenha aumentado, dificilmente elas conseguem criar o mesmo nível de intimidade que uma interação presencial. 

Além disso, a base para a construção de experiências humanas está nos valores, emoções e ações. Isso mostra que as tendências estão de certa forma conectadas, já que para aprimorar ainda mais suas estratégias de marketing é necessário combinar o melhor de cada uma. Uma prova disso é que a base de construção de qualquer experiência humana é a confiança, como você confere abaixo! 

4. Confiança

“Você pode demorar anos para conquistar a confiança de alguém, mas para destruí-la bastam apenas alguns segundos”. Essa famosa frase expressa bem a dificuldade que temos em construir relacionamentos sólidos baseados na confiança, até porque esse é um processo que exige manutenção contínua, para que esse laço não se quebre. 

Além disso, o relatório da Deloitte também chama atenção para o direcionamento que as empresas precisam dar para construir esse sentimento com o público. Para eles, as marcas deveriam olhar o que as pessoas valorizam e não com o que elas se parecem, evitando assim uma análise superficial que pode direcionar o seu discurso para um caminho diferente do qual você gostaria. 

Essa tendência está fortemente atrelada ao propósito da marca. Isso porque, a base da construção do relacionamento cliente-marca depende da coerência das ações e alinhamento com os valores. Até mesmo porque, é apenas através de uma série de ações chave que você vai conseguir criar essa conexão. 

“Quando uma marca de conecta de forma humana e empática, as pessoas se tornam mais abertas a confiar nas intenções por trás das ações e acreditar que as necessidades deles estão sendo realmente levadas em conta”, aponta o relatório. Por isso, foque na análise de comportamento do seu público e entenda que essa é uma missão da empresa como um todo. 

5. Participação

No mesmo sentido da confiança, a participação tem como objetivo elaborar estratégias que aumentem o engajamento da empresa com o público, seja através das redes sociais ou outros canais pelos quais você costuma se relacionar com o seu cliente. 

O engajamento está se tornando uma via de mão dupla já que os consumidores estão cada vez mais assumindo o papel de divulgadores das marcas com as quais eles se identificam. Isso porque, um dos maiores pilares dos primórdios da internet é justamente compartilhar informações, ainda mais se elas podem de alguma forma ajudar outras pessoas. 

Dessa forma, é possível aproveitar esse sentimento que nasce de uma forma genuína para torná-los parte da sua marca. Uma das formas de se fazer isso é apostar na co-criação, o que faz com que as pessoas se sintam parte do seu processo de desenvolvimento, aumentando as chances de recomendação. 

Você também pode apostar nas famosas “correntes”, que existem desde os primórdios da internet. Afinal, quem nunca participou de uma? De acordo com a Deloitte, 56% dos entrevistados engajaram em pelo menos uma atividade digital desse tipo ao longo do ano passado. 

Além disso, outra informação relevante constatada pelo relatório fala justamente sobre como as diferentes gerações usam a internet: 73% da geração Z (18-25 anos) interage com as marcas, porém para pessoas com 45 anos ou mais essa taxa cai para 42%. 

Esses números podem ser analisados da seguinte forma: como a geração Z na nasceu e cresceu com a presença da internet, seu uso está completamente naturalizado,. Quando pensamos em outras gerações, um fator que as leva interagir com empresas na internet é a paixão, ou seja, elas precisam ser tocadas emocionalmente para interagirem com o conteúdo. 

>>Leitura recomendada: Entenda o impacto da geração Z no mercado de trabalho

6. Fusão 

Durante a pandemia, a maioria das pessoas que ocupam cargos C-level, segundo o relatório da Deloitte, se preocupou principalmente com: 

  • 42% melhorar a produtividade eficiência; 
  • 38% melhorar a gestão de risco; 
  • 35% acelerar processos de transformação digital
 

Apenas 6% indicou estar trabalhando para alcançar melhores resultados nos quesitos inovação ou crescimento.

Pensando nisso, essa é a tendência apontada pela Deloitte, cujo objetivo é focar na criação de novos produtos ou serviços, através de ações colaborativas com outras empresas ou setores estratégicos. Esse tipo de ação já é bem comum na internet, justamente porque possibilita que o público A conheça o que B tem a oferecer e vice-versa. 

O mesmo pode acontecer com as empresas. O princípio por trás dessa tendência é o famoso “duas cabeças pensam melhor do que uma”. Ou seja, quando há mais de uma visão sobre o mesmo assunto em jogo é possível enxergar as coisas por outra perspectiva, idealizar novos caminhos, combinando o que você e seu parceiro podem oferecer com o que o seu público-alvo precisa. 

Assim, além de combinar ideias, também é possível combinar recursos de ambos, e investir nesses projetos de criação e inovação ajudam a evitar que a estagnação atrapalhe o crescimento da empresa. 

>>Leitura recomendada: Transformática: fatores-chave para alcançar a maturidade digital nas empresas

7. Talento 

A última tendência está diretamente relacionada aos profissionais que trabalham com marketing. Isso porque, no Mundo VUCA, as mudanças acontecem em uma velocidade impressionante e a necessidade de se atualizar é cada vez mais latente em um mercado extremamente competitivo. 

Portanto, além desse pensamento voltado para o desenvolvimento de uma melhor jornada para o profissional de marketing, aqui entra também a automação de processos que podem ser otimizados e desburocratizados através da tecnologia, para que seja possível destinar mais tempo ao trabalho criativo e aplicação dos conceitos que serão tendência no próximo ano. 

Segundo o relatório da Deloitte,a rotina dos CMOs (Chief Marketing Officer) mudou durante a pandemia: 

  • 77% automatizaram mais o trabalho através de tecnologias com uso de inteligência artificial; 
  • 39% reduziam a força de trabalho; 
  • 36% dependia de agências externas para executar projetos; 
  • 17% reduziu a contratação de prestadores de serviço/agências externas; 
  • 6% passou a adotar mais a gig economy. 
 

A partir desses dados, podemos ter uma ideia de para onde caminham as carreiras de Marketing, caso não haja uma melhor estruturação e programas de retenção de talentos

De certa forma, essa é uma combinação de todas as outras tendências, já que elas dependem da expertise dos times de marketing para serem colocadas em prática. 

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